Segundo uma corrente "doutrinária" próxima do sr. Canas, por exemplo, o programa do PSD vai muito para lá do que impõe o memorando da CE/FMI/BCE. É muito "liberal". Depois, a "doutrina" dos sindicatos da administração pública vê na coisa um "apagão" do Estado (apenas porque se prevê que, por cada cinco saídas de trabalhadores, só entre um). Finalmente, o altamente confiável ainda 1º ministro, entre outra tralha, não se cansa de falar na destruição do Estado social (que vai desde o SNS a outras glórias "ideológicas" similares) do qual ele se apresenta como derradeiro avatar. Ora toda esta verborreia estúpida e demagógica esquece o essencial. E o essencial é que se chegámos aqui não foi por causa do programa "liberal" do PSD de Passos Coelho. Se chegámos a este "estado da arte", se o Estado social está ameaçado, se a bancarrota foi evitada no derradeiro segundo, se os pobres estão mais pobres, se a classe média foi destruída, se as negociatas milionárias e rapaces das PPP's avançaram, etc. etc., de certeza que não foi por causa do programa "liberal" do PSD. Este ou quaisquer outros programas estão sujeitos ao crivo da realidade imposta de fora para dentro, verificável trimestralmente. Com isto não pretendo dizer que o programa do PSD é salvífico ou, sequer, uma novidade. O que é de certeza velho e relho, o que é passado e passivo, atestado pela famigerada "troika", é Sócrates. Pior do que ele é impossível.
11 comentários:
Não tenho nenhuma dúvida que Sócrates não é um perigo para Portugal, mas sim para a Europa. Quando este homem se sentir derrotado, ou o partido arruma logo com ele ou ele arruma com tudo o que puder arrumar.
Pelo direito à indignação........
CORNETEIROS E TAREFEIROS
Os jornalecos que por aí andam, os canais de televisão que por aí proliferam e os comentadores engavetados que por aí peroram nunca mais aprendem, perdão, nunca mais se libertam e assumem a nobreza da profissão. É confrangedor vê-los em todos os palcos onde os atrelam a enaltecer as qualidades farsantes e maleficamente calculadas de Sócrates, desvalorizando e camuflando os resultados catastróficos da governação de tal impostor.
Quanto a Passos Coelho, mais parecem um rebanho a responder aos assobios do dono que os domestica, na descoberta canina de uma indecisão, de um tiro ao lado ou de uma suposto incumprimento do líder do PSD. Ludibriadores encartados na tramóia, querem fazer de nós burros e para mal dos próprios e nossos pecados tentam fazer parecer Passos governante desta desgraça. E quando não pescam inventam. Quando é que esta cambada alivia o pesado rodapé Socretino que carregam, e nos expõem com seriedade e pudor as cambalhotas, inconsistência e malabarismos de tal manipulador?
Os supostos e raros Passistas convocados a jogo, caem imberbes na rasteira, não sabendo escolher campo, nem defender ou contra-atacar pelos flancos
"Não há festa nem festança onde não entre a Constança"
O povo, os comentadores e as televisões basbaques deviam deixar de ligar a parvoíces como "...se ele (Catroga) gaguejou muito ou pouco, se Passos está pouco preparado, ou se Passos passa melhor ou pior que sócrates na televisão, se o PS tem uma máquina profissional de (des)informação e se o PSD é amador a comunicar", etc, etc. Já passou, e já não interessa! Não me interessa também (e não devia interessar à maioria dos votantes...) se o programa eleitoral do PSD vai mais além, ou sequer se é totalmente realista. As imposições da Troika são draconianas, quase impossíveis de cumprir por nós - Povo-do-Sul desorganizado e inerte - dentro do calendário de ferro. A oportunidade deve ser dada ao menos mau - o PSD. É imperioso "castigar severamente sócrates e o PS" (sic, A. Barreto) e relegar os culpados para os tribunais criminais. Entretanto, e mesmo sob a forma de um arrazoado excessivo, o que se conhece do Programa-Passos é bom e nem sequer deve ser classificado como "de emergência" - sendo sim do mais puro bom-senso: "classificar certos cursos superiores como inviáveis e inúteis, colocar a Protecção Civil sob alçada do MDN, extinguir governos civis, reduzir assessores (no fundo, boys), privatizar (mais ou menos) como impõe a Troika, alienar a merda de UM dos canais da RTP (os queridos que vivem à forra já gritam em pâncio querendo fazer crer que a RTP vai acabar!). E, sobretudo, ignorar os Ricardos Costas e todos os outros comissários-submarinos do PS nos débeis órgãos de comunicação social; até os deficientes e mal escritos rodapés das domesticadas TV's chegam a ser mais fiáveis.
Para além do chefe da pandilha e supremo coveiro do País - sócrates, atente-se no friso de putas ordinárias e criminais que o PS usa e faz aparecer "a falar": Ricardo Rodrigues, Ferro Rodrigues, Canas, Tiago-bébé-papudo-Silveira, Silva Pereira, César, Ramalho (da FNAT), o sobrinho do Tio e o filho do Pai; isto apenas para aqui deixar criteriosamente de fora as 'senhoras' que figuram nas listas, ainda que algumas ressudem a colchão há algumas décadas.
Ass.: Besta Imunda
Dr Gonçalves: o que é um avatar?
Uma dúvida e uma certeza. A dúvida é sobre a sanidade mental deste povo demonstrada nas sondagens. Com efeito, tirando as centenas ou, vá lá, alguns milhares que vivem abifando encostadas ao partido mafioso, custa aceitar que, no mínimo, 30% dos eleitores ainda vão na cantiga.
A certeza é a minha convicção de que não iremos cumprir o programa da troika, como se vê, aliás, pelas primeiras reacções.
E já agora, o que dizer da ressurreição do mafioso Torres Couto?
A escolha é só uma: Sócrates ou Passos Coelho.
O problema dos "ainda" 30% a favor de Sócrates tem apenas uma explicação: a ignorância confrangedora da população, consumidora da "bola", dos "pesos gordos" das "telenovelas" e de outras porcarias do género. Não julgo possível instruir este povo. São gerações perdidas. O que fazer?
Dr.João Gonçalves:eu não sei como se faz. Senão teria imenso gosto em publicar aqui o artigo que hoje vem descrito quer no Diario Ecocnomio,mas melhor no Jornal de Negócios,a respeito da tragicomédia que é o engº.da independente.Vale a pena ler o que escreve o redactor-chefe do Finantial Times,a respeito do que a Europa pensa deste energúmeno,onde ele afirma que as figuras que este safado faz e fez quando se armou em apresentador do euromilhões a anunciar a negação do acordo com a troika mais se podiam apelidar de tragicomédia,acusando-o mesmo de mentir com todos os dentes e,ainda mair grave,o engulho que provocou nos países europeus ao ver aquele despautério!Valia a pena que o snr.pusesse aqui esse post.
Cumprimentos
A.Lopes
«Pior do que ele é impossível»
Os verdadeiros portugueses, deviam determinar um princípio em casa para este caso (digo eu, eleitor do PS até há poucos anos).
Caso tenham alguém na família que pense votar no Sempre em Pé, fazer valer o poder do chefe de família:
cortar o orçamento familiar/ expulsar temporariamente quem o fizer.
(caso suceda comigo, tenciono sair de casa por uns meses)
Dr.João:
Peço desculpa pelo pedido. Afinal já cá está o tal artigo.
Cumprimentos
A.Lopes
Como diz o Professor Eduardo Lourenço, a sociedade portuguesa ainda não compreendeu a dimensão dos problemas economicos e financeiros de Portugal. Nessa falta de compreensão reside boa parte da explicação da ainda razoavel popularidade de Socrates e do PS.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/eduardo-lourenco-portugal-nem-sequer-esta-em-choque
Não compreendeu a dimensão dos problemas nem quer compreender e quem a tentar fazer compreender pode dizer adeus à vitória nestas eleições.
Estado Social
Muitos políticos andam ultimamente com a boca cheia de Estado Social. Mas será que eles sabem bem o que isso significa?
Entendo que a primeira coisa a perguntar a tal gente é a definição do que entendem por Estado Social e qual a amplitude e fins que tal Estado deve prosseguir. Actuação apenas no campo da saúde? Ou terá de ser considerada, para além da saúde, uma intervenção muito específica nos campos da educação, da justiça e do mais que se considere indispensável para um Estado Social perfeito?
Porque entendo que o Estado é como uma família em ponto grande, ao meditar sobre tal assunto socorro-me do conhecimento que tenho, embora nem sempre amplo, do que se passa nas famílias.
Na família donde provenho, onde a riqueza andava muito arredia, houve sempre um cuidado muito especial com a despesa, com todo o tipo de despesa, porque o rendimento do agregado tinha os seus limites. As despesas com saúde eram sempre limitadas ao indispensável. No restante actuava a experiência dos pais. Em muitas outras famílias, com outro desafogo financeiro, havia procedimentos diferentes. Quando algum membro espirrava já não ia para as aulas ou para o trabalho e era imprescindível a presença do médico.
Os meus pais sempre quiseram que os filhos estudassem. Terminado o ensino primário, havia duas saídas: Liceu ou escola comercial ou industrial. A hipótese de liceu chegou a ser encarada, mas em consequência dos encargos que comportava, foi seguida a via da escola comercial. Pagava-se dezoito escudos por ano. Economizava-se também em livros que passavam do primeiro filho para o segundo e deste para o terceiro. No entanto, conheci famílias onde quase não havia limite para os gastos.
Embora nada me custe referir o que se passava noutros campos, limito-me a citar estes dois por os considerar suficientes para mostrar o meu pensamento sobre o Estado Social.
Ainda não vi ninguém, dos que se empertigam na sua defesa, definir toda a sua abrangência. Tão pouco tenho conhecimento de qualquer referência à amplitude de tal actuação e muito menos ao custo de cada tipo de actuação.
Aos que badalam o Estado Social, ouso perguntar: Já fizeram contas? Sim, porque fora dos campos da alimentação e da saúde não se pode gastar mais do que se tem.
Para tais badaleiros qual deve ser a amplitude da acção social no campo da saúde? Todo o ser humano tem direito a todos os cuidados de saúde completamente gratuitos desde os tempos que precedem o primeiro vagido até que se verifica o último suspiro?
Perfeito. É de sonho. Mas quanto custa? Os badaleiros já fizeram contas? O que o país produz comporta tal despesa ou seríamos obrigados a contrair empréstimo, expediente que já sabemos ao que nos conduz?
O mesmo se passará no campo da educação. Educação gratuita para todos desde o infantário ao ensino superior? Seria óptimo! Mas já foi feito o cálculo do seu custo para a população portuguesa? Não? Pois é a primeira tarefa que deve ser executada antes de se dizerem baboseiras. Porque o rendimento produzido no país tem limites.
E o mesmo se dirá para todos os outros campos que se entenda caberem no tão apregoado Estado Social.
Primeiro façam contas, para não enganarem o povo quando defendem soluções impossíveis.
Já nos basta terem posto na Constituição “rumo ao socialismo”, coisa com que não engraço, e depois impingir-nos um socialismo de merda, porque o outro foi metido na gaveta.
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