18.5.11

ROTH


A América não é apenas aquilo que a foto denota ou um carcereiro embotado a sugerir que é preciso vigiar um homem 24 horas por dia não vá ele suicidar-se! Medem os outros pela sua bruteza intelectual, coitados. A América é Whitman, Emerson, Pound, Vidal, Mailer, Roth e afins. E não há noites urbanas como as de Nova Iorque, nas palavras de Pound. O lixo correcto, perfeitamente representado pelo Obama do birth certificate e por aquilo ali em cima, não me interessa nada. É apenas isso. Lixo. Philip Roth recebeu o Man Booker 2011 pela sua obra completa. Getting people right is not what living is all about anyway. It's getting them wrong that is living, getting them wrong and wrong and wrong and then, on careful reconsideration, getting them wrong again. That's how we know we're alive: we're wrong. Maybe the best thing would be to forget being right or wrong about people and just go along for the ride. But if you can do that - well, lucky you. A prosa de Roth recebe-se como uma epifania da morte. Attachment is ruinous and your enemy. Joseph Conrad: He who forms a tie is lost. That you should sit there looking like you do is absurd. You tasted it. Isn't that enough? Of what do you ever get more than a taste? That's all we are given in life, that's all we're given of live. A taste. There is no more. É aproximadamente um límpido evangelho pagão do qual foi eliminada toda e qualquer esperança em Deus ou no homem. Afinal, não é a mesma coisa?

Foto: Do Médio Oriente e Afins no qual recomendo, aos não imbecis simples ou complexos, a leitura do editorial de

9 comentários:

Anónimo disse...

Monsieur , mieux que l'Editorial de Jean Daniel, grand ami de DSK et plein de banalités et trivial, je vous propose de lire cet article dans le monde d'aujourd'hui:
"Dès 1788, Jacques Necker, l'ancien directeur des finances de Louis XVI, dénonçait les effets pervers du pouvoir de l'opinion, "les conseils perfides, les insinuations adroites et calomnieuses… la faveur et la partialité des juges… les flatteries corruptrices et mensongères adressées aux princes et aux ministres, l'indifférence au bien public de la part des hommes d'Etat, leurs viles et pernicieuses jalousies" et il concluait que l'un des moyens de limiter l'empire immense de l'opinion résidait dans les lois pénales, puisque celles-ci ne peuvent s'appliquer "qu'aux délits connus et prouvés" .

Article de Denis Lacorne, directeur de recherches à Sciences Po,bien plus explicite que celui de J. Daniel, et vous pouvez le trouver ici:
"http://www.lemonde.fr/dsk/article/2011/05/18/dsk-et-la-justice-americaine-les-jeux-ne-sont-pas-faits_1523728_1522571.html#ens_id=1522342".

Ne soyez pas srpris si vous venez à apprendre dans les jours à venir que Mr DSK, change de stratégie et décide de plaider coupable......

Un lecteur pour qui la vérité est plus complexe que lq réalité.....

Prefiro não dizer disse...

Caro João Gonçalves,

Não sei por que tipo de imbecil me toma, se simples se complexo, mas a América de Roth é a mesma América de Scorcese, de Coppola, de dos Passos, de Steinbeck, de Caldwell, de Maplethorp, de Paglia, e tantos, tantos outros.

A América beata e retrógrada, pacóvia e pudibunda é constituída pelos resquícios da América Europeia, dos puritanos ingleses do Séx. XVIII e dos puritanos franceses do século XX, os Lacans, Kristevas, Foucaults, Derridas e afins que envenenaram as universidades e dominaram as televisões com os seus feminismos histéricos e multiculturalismos imperialistas.

Pelo paganismo de Roth só posso dizer amén, pois bebo do mesmo cálice. Acho que é o facto de não podermos depositar qualquer esperança no homem ou no além, que a existência tem mais e mais fulgurante beleza.

Sinceramente,

Um leitor diário do seu blogue.

Cáustico disse...

Um dos muitos defeitos que detesto é a ingratidão.
Em certos pontos da Europa há muitos espaços, uns mais extensos do que outros, onde repousam muitos corpos de jovens americanos que vieram salvá-la das garras bem eficientes do exército alemão.
Franceses e ingleses não conseguiam sustê-los e talvez nem os russos, se não fosse a estupidez de Estalinegrado.
Muitos europeus, esquecendo o sacrifício desses jovens, outra coisa não fazem actualmente do que achincalhar o povo americano.
É povo com defeitos. Mas na Europa, quem não os tiver que atire a primeira pedra.

v. disse...

Pagão sou eu. Já que JG não publicou o meu primeiro comentário, vou reformular: mas alguém nos prometeu que isto era bom à partida? A vida é o que é. Nada mais. A única coisa que se deve procurar é ser-se absolutamente honesto. E já não é pouco.

Anónimo disse...

O próximo livro:

A minha admiração (UAU) pelo predador sexual DSK - Quanto mais predador melhor!

By JG

Anónimo disse...

O que mais admiro na América é precisamente esse toque "retro" em conjunto com uma imensidão geográfica pouco povoada e um dinamismo económico ímpar. NY nem me interessa muito. Não é a isso que chamo América... e é uma cidade um bocado feia.

PC

MINA disse...

Para o Anónimo das 8:48:

Não é "by" é "bye"!

Carlos Vidal disse...

Roth, uma espécie de novo Borges, aquele a quem a Academia sueca nunca dará nada, nada também terá a ver com o Senhor DSK. Não se deve pronunciar o nome de um génio... para defender um mero financeiro.
E para quê meu caro citar BHL ??
Não o sabe um dos maiores desqualificados da Gália ??

Anónimo disse...

Ó Mina (nha) burra,não é adeus é por...