Viu? Se viu e aguentou, comente se fizer favor. Publicarei após a habitual censura prévia.
Adenda (de um crente no pai natal, Pedro Santana Lopes): «Expuseram diferenças quanto ao presente e ao futuro.» Como se algum dos dois, tipicamente "presentistas", estivesse minimamente preocupado com o futuro a não ser o deles.
16 comentários:
Não gosto de nenhum mas Louça arrasou José Sócrates. O engenheiro nunca mais se recompôs daquela maldade de mostrar a carta onde o governo se compromete a reduzir a TSU...
aproveitando a boleia...
Já reparou que não ainda tradução (excepto a do Google) do acordo com a troika? Como lá chegar se não se falar inglês técnico? Nem Governo, nem imprensa, ninguém!
Absoluta falta geral de respeito.
pior do que o debate, só mesmo os comentários de ricardo costa, sarsfield cabral e maria joão avillez, num medonho afã de arranjar, forçadamente, um vencedor.
Sócrates está, nitidamente, em baixo de forma. Como não tem mais do que falar, lembra-se de ridicularizar os seus adversarios, ou porque ainda nao têm programa (e ele chama a isso deslealdade) ou porque as propostas são diferentes (e diz logo que o Estado Social está em perigo...). Concordo com Aguiar-Branco quando diz que se está a confundir bastante Estado Social com Estado Socialista. É diferente. Mas este debate não trouxe nada de novo, com Louçã e Sócrates a repetirem-se até à exaustão, com cassetes gravadas e quem ganha é quem trás algo no bolso de novidade. E aí quem ganhou foi Louçã. De resto, nada de especial num debate que foi tipicamente de Sócrates, que nunca deixa ninguem completar um raciocício, o que assim dificulta muito mais a transmissao da mensagem...e isso Sócrates faz como ninguém, e tipicamente de Louçã, que espalhou as suas ideologias (nada contra, claro, mas não concordo...) como o faz por sistema. Nada de novo, portanto.
Cumprimentos
pedromoura
Catroga acaba de na SIC noticias reduzir as intervenções do PS ao que são: Pintelhos
http://supraciliar.blogspot.com/2011/05/pintelhos.html
Não acho que Louçã tenha arrasado Sócrates. O caso é que Sócrates se arrasou a ele próprio. Fico-me pelo mais grave porque o resto são só as mentirinhas habituais de quem já decidiu que subiria ainda mais os impostos: 1º) diz ter feito um acordo com a troika em que "nós comprometemo-nos a fazer um estudo que possa levar a uma proposta", que certamente apresentaria depois das eleições e de o dinheiro chegar (estou mesmo a ver o FMI a acordar um estudo a apresentar depois) 2º)
a expressão "major reduction" para a TSU no acordo evidencia o que anda a criticar em Passos Coelho e não é uma gaffe, é uma mentira daquelas em que o nariz sai dos estúdios e chega à Ponte 25 de Abril ainda no ar, mas também dá para aldrabar o FMI; como foi "apanhado", fica-se pelo 1% para minimizar o desastre, porque não pode dizer que é 0,5% e ao mesmo tempo que ainda não fez as contas. 3º novamente, cita o Japão (já o fez várias vezes, o que evidencia o carácter doloso; esse país miserável está hoje a pagar a 10 anos menos 2% que a alemanha (spread relativo negativo)), comparando um país com
dívida externa (Portugal, cujo valor não disse, depois de enumerar os outros ("esqueceu-se")) com outro com dívida interna, típico de quem é completamente incompetente na matéria, não sabe o que diz, ou sabe muito bem o que está a fazer, dando um espectáculo de ilusão. Finalmente, insiste novamente em transformar a intenção do PSD fazer a Caixa vender a porção seguradora para reforçar a instituição na vertente bancária numa expressa "privatização da Caixa". O país não pode discutir o carácter deste PM porque este tipo de carácter é "indiscutível".
Louçã, o Pregador, está a perder qualidades.
Não perguntou se a empresa que queria dar uma super festa para a inauguração da CRIL, oferecida por ela, transformou o custo da mesma num desconto ao custo da CRIL, como oferta, dado que não deu a festa.
Sócrates, segundo o próprio, não sobe impostos, baixa os tectos, segundo o princípio da "justiça social" que coloca nos seus programas eleitorais. E explica os tectos com mímica, juntando as mãozinhas e deslocando-as juntas para baixo, porque assim não tem de dizer os números. Ó Luis, a gente pode pensar ou assim está bem?
Louçã vingou-se com requintes de meticulosa e fria Razão, servindo do mesmo veneno, da mesma estocada com que foi varado em 2009: afinal, o PS comprometeu-se a baixar a TSU, mas interessa fazer fumo, confundir, baralhar e tornar a dar.
Foi delicioso assistir à humilhação cabal do peneirento e daninho Primadonna.
Candidato ao prémio de Título de Posta do Ano!
O melhor, talvez a única coisa de jeito, a repórter que entrevistou brevemente os dois evangelistas, bem preparada e com boas perguntas, à saída da SiC..
Saudações desde o Mondego!
A entrevista do geronte Catroga é,no mínimo de corar de vergonha e chorar,por ser Protuguês.
A linguagem,a total ausência de coerência,auguram um grande futuro ao PSD de PPC e,alienaram ontem mais uns milhares de votos neste partido.
Mais uma excelente escolha dessa luminária da política Portuguesa que é PPC.
Como é que vamos mudar o PS???
O PS com o seu modus operandi, deu a ganhar mt dinheiro a mta gente. E as pessoas ainda têm medo do papão da direita.Entre estas duas esquerdas, (será?), há a forte necessidade de uma da outra para existirem.
Ja na guerra de espanha, os comunistas , trotskistas e socialistas se odiavam mais entre eles, que adversarios opostos.
A grande frase de ontem nem foi a dos "pentelhos", mas foi também de Catroga e vinha no Público: PS quer ver-se livre de Sócrates, mas para isso tem que perder as eleições. De facto, o país e o PS estão fartos de Sócrates não té aos pentelhos mas até aos cabelos.
A verdade é que o povaréu medroso e indeciso vai para a frente dos ecrans (quando aceita a ideia de ver estes debates, em vez do "Laços de Sangue"...) esperando ouvir - babadas da boca mentirosa de sócrates - notícias e frases tranquilizadoras. Como é seu treino e sua religião pessoal, sócrates não se faz rogado e mente, fantasia, falsifica, foge, omite, baralha, insulta, gesticula, refugia-se, franze o sobrolho inocente, vitimiza-se, afecta surpresa e escândalo, bate no peito - enfim, uma rameira comunicacional e política. A malta fica então mais tranquila. Depois ainda força a carantonha de lado, encaixando-a na objectiva do operador da mini-entrevista pós-debate, afirmando alegremente "ganhei o debate!" como fez anteriormente. O debate foi mau e sem interesse - tendo os dois lunáticos medindo pilas com índices, taxas, termos técnicos, mentiras, parvoíces, rancores antigos, e teorias. Louçã revelou 'a carta'; mas isso não afectará sócrates que se movimenta bem no descrédito e na perversão e subversão de tudo. Com sócrates será sempre assim. A coisa teria mais graça se tivessem chegado à gritaria a sério e ao confronto físico - o que eu desejava e esperava sinceramente.
Depois, há que lembrar que o eleitor médio não sabe:
- o que é o deficit
- o que é 'superavit'
- o que é a TSU
- o que são o FMI, o BCE e a CE, e para que servem
- o que é o "sistema financeiro"
- o que é "emissão de dívida"
- o que são taxas de juro, e quão altas podem ser
- o que são finanças públicas
- o que é a economia (certos jornalistas referem por vezes "problemas económicos, quando deveriam dizer "problemas financeiros"...e, supostamente, são profissionais).
No fim, a noção de quem ganhou e de quem perdeu é completamente subjectiva, dependendo de coisas como a cor da gravata, dos gestos e da vigarice bem transmitida. Viva a narcotização e o embotamento dos sentidos.
Ass.: Besta Imunda
Parece que afinal ficamos com o 13o e 14o mês (como dizia o Primeiro). As más notícias é que vão em cima das nossa pensões.
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