Segundo o dr. Portas, "este é o momento". Mas não está claro qual é, na realidade, "o momento". para o dr. Portas. Segundo o insuspeito e isento dr. Mário Soares, o CDS seria um bom "momento", depois de 5 de Junho, para "salvar" o eng.º Sócrates. Não consta que o dr. Portas o tivesse desmentido ou, sequer, comentado (fica para o António Ribeiro Ferreira, no Correio da Manhã). Segundo Lobo Xavier, o "momento" teria apenas de esperar pela evacuação do referido engenheiro. E, ainda de acordo com o próprio dr. Portas, o CDS também vive o "momento Porto" que é aquele em que uma coligação com o PSD "funciona muito bem". É a chamada "bebedeira de momentos".
4 comentários:
Há sempre um submarino(ou outra qualquer coisa)que espera pelos drs. Portas desta vida! Assim se "façam" os momentos. E como é fácil ...
Ou as pantominas de um cínico apalhaçado.
Muito bom. Poderia juntar ao seu 'post' os "amigos de Peniche" que refere frequentemente, e as bebedeiras - de carrascão político - ficariam completas.
Ass.: Besta Imunda
Do Facebook do Paulo Portas:
"Eu acho que o PSD e o CDS não deviam perder muito tempo com críticas mútuas. Era uma das boas razões para ter feito uma aliança pré-eleitoral.
Porém quando nos interpelam - ainda por cima com uma insinuação - o silêncio é assentimento.
Será um pouco bizarro que Pedro Passos Coelho gaste um dia de campanha com o CDS e não com o PS. Mas foi o que aconteceu. De modo que a contragosto lá tive de lhe lembrar:
a) a posição do CDS sobre governar com José Sócrates é coerente ontem, hoje e amanhã: não.
b) na legislatura que acabou a soma aritmética do PS e do CDS dava maioria (97 deputados + 21 deputados = 118 deputados). Houve alguma coligação entre PS e CDS? Não. Factos são factos.
c) o que aconteceu então nos últimos 2 anos? Um regime de bloco central informal. PS e PSD juntaram-se no PEC 1, PEC 2 e PEC 3; juntaram-se no aumento de impostos e no congelamento de pensões; juntaram-se no código contributivo e nos recibos verdes; nas leis penais; e na viabilização do TGV; e contra os genéricos e a unidose; e pelo corporativismo dos gestores públicos. A lista podia continuar...
d) há um mês foi o líder do PSD - não fui eu - que admitiu chamar o PS para um seu governo.
Sendo as coisas assim é uma pena que o PSD me obrigue a lembra-las.
Assunto encerrado. É inútil fazer perguntas cuja resposta se conhece. Todos os que queremos uma mudança em Portugal temos a obrigação de não deixar os nervos da campanha comprometer o essencial."
Enviar um comentário