É preciso recordar que esta "sociedade de mansos" é a mesma que se endividou de maneira absurda (e livre...) junto dos bancos-argentários-e-agiotas (que, dir-se-á, apenas fizeram o seu papel e prosseguiram ao longo dos anos com o seu negócio...). Para o povo e a sociedade que "ainda não estão em choque" também não pareceu suicidário, perdulário, perigoso para a própria descendência, contraír dívidas alarves - e muitas vezes não para investir ou finalmente comprar a casa de forma muito bem pensada, mas apenas para viajar, ir de férias, frequentar prostitutas em continentes diferentes, adquirir objectos e roupa de qualidade e desenho perecíveis, merdas efémeras da moda, carros alemães, saídas 'à noite' quando a sua mediocridade pessoal aconselharia prudentemente a ficar em casa a ver a novela, etc, etc. Aqueles que já foram penhorados e que já perderam tudo para as finanças e para os bancos - e que escondem a cara na ida ao Banco Alimentar ou à Misericórdia - não constam de inquéritos simpáticos e não fazem parte dos números ou do número dos que "ainda não estão em choque"; estes estão tão mal que nem valor social de barómetro têm; são apenas estatísticas MUDAS e inestéticas (repelentes para as hostes jovens do BE e para os observatórios-Boaventura) que não frequentam as manifestações 'à rasca' porque não têm força física para tal. Depois, existem milhares (muitos) no desemprego; de onde não sairão tão depressa, e com dignidade. Alguns não sairão de todo. O choque, quando surge, é "chocante" mas "breve"; dá imediatamente lugar à depressão - esta, muito mais longa.
"Animal feroz"??? Animal sim,de resto só precisa de um par de galhetas,que não levou ainda porque de facto,não só está sempre rodeado de seguranças como isto é uma sociedade de mansos,e o animal baixa logo a crista!
Não reconhecer os próprios erros e atirar ou tentar atirar com o odioso da culpa para cima de quem de forma alguma teve qualquer intervenção na feitura da asneira, é procedimento arreigado em muitos portugueses. Viu-se um anúncio na televisão e vai-se logo comprar o que foi anunciado. Sai asneira. Atira-se a culpa para cima da televisão.Ouve-se um/uma colega, que tem possibilidades financeiras, falar das férias que fez em Cancun. Vai-se ao banco para obter um empréstimo que possibilite umas férias em Acapulco. Terminadas as férias, há que começar a pagar o empréstimo. Mas como a capacidade financeira é reduzida, começam a surgir dificuldades. Aqui a culpa é do banco que concedeu o empréstimo e nunca dos tarados que não sabem o que andam a fazer. O grande canalha levou o país à ruina. A culpa não é dele mas de quem repudiou o PEC IV. Como o dinheiro tem entrado sempre com toda a facilidade na sua conta bancária, ele ainda não aprendeu que não se pode gastar mais do que se ganha. E o não aplicar o princípio na gestão da coisa pública redundou em tragédia. Mas para este antropoide a culpa é dos outros.
5 comentários:
Olha, o Eduardo Lourenço também tem opiniões de contabilista!
É preciso recordar que esta "sociedade de mansos" é a mesma que se endividou de maneira absurda (e livre...) junto dos bancos-argentários-e-agiotas (que, dir-se-á, apenas fizeram o seu papel e prosseguiram ao longo dos anos com o seu negócio...). Para o povo e a sociedade que "ainda não estão em choque" também não pareceu suicidário, perdulário, perigoso para a própria descendência, contraír dívidas alarves - e muitas vezes não para investir ou finalmente comprar a casa de forma muito bem pensada, mas apenas para viajar, ir de férias, frequentar prostitutas em continentes diferentes, adquirir objectos e roupa de qualidade e desenho perecíveis, merdas efémeras da moda, carros alemães, saídas 'à noite' quando a sua mediocridade pessoal aconselharia prudentemente a ficar em casa a ver a novela, etc, etc.
Aqueles que já foram penhorados e que já perderam tudo para as finanças e para os bancos - e que escondem a cara na ida ao Banco Alimentar ou à Misericórdia - não constam de inquéritos simpáticos e não fazem parte dos números ou do número dos que "ainda não estão em choque"; estes estão tão mal que nem valor social de barómetro têm; são apenas estatísticas MUDAS e inestéticas (repelentes para as hostes jovens do BE e para os observatórios-Boaventura) que não frequentam as manifestações 'à rasca' porque não têm força física para tal. Depois, existem milhares (muitos) no desemprego; de onde não sairão tão depressa, e com dignidade. Alguns não sairão de todo. O choque, quando surge, é "chocante" mas "breve"; dá imediatamente lugar à depressão - esta, muito mais longa.
Ass.: Besta Imunda
"Animal feroz"???
Animal sim,de resto só precisa de um par de galhetas,que não levou ainda porque de facto,não só está sempre rodeado de seguranças como isto é uma sociedade de mansos,e o animal baixa logo a crista!
Não reconhecer os próprios erros e atirar ou tentar atirar com o odioso da culpa para cima de quem de forma alguma teve qualquer intervenção na feitura da asneira, é procedimento arreigado em muitos portugueses.
Viu-se um anúncio na televisão e vai-se logo comprar o que foi anunciado. Sai asneira. Atira-se a culpa para cima da televisão.Ouve-se um/uma colega, que tem possibilidades financeiras, falar das férias que fez em Cancun. Vai-se ao banco para obter um empréstimo que possibilite umas férias em Acapulco. Terminadas as férias, há que começar a pagar o empréstimo. Mas como a capacidade financeira é reduzida, começam a surgir dificuldades. Aqui a culpa é do banco que concedeu o empréstimo e nunca dos tarados que não sabem o que andam a fazer.
O grande canalha levou o país à ruina. A culpa não é dele mas de quem repudiou o PEC IV.
Como o dinheiro tem entrado sempre com toda a facilidade na sua conta bancária, ele ainda não aprendeu que não se pode gastar mais do que se ganha.
E o não aplicar o princípio na gestão da coisa pública redundou em tragédia. Mas para este antropoide a culpa é dos outros.
Resquícios do obscurantismo salazarista...
Não é preciso ser doutrodao em Sociologia ou Filosofia para compreender a «mansidão» da Sociedade Portuguesa.
Mas com as «élites» que Portugal tem e exibe como espécies raras dum «zoo», o que é que estão à espera?
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