Logo, às 17 horas, no Auditório Cardeal Medeiros da Universidade Católica de Lisboa, a Fundação Maria Ulrich organiza um colóquio sob o tema "Esperança na Educação" com os seguintes participantes: Adão da Fonseca, Cónego João Seabra, José Manuel Fernandes, Marcelo Rebelo de Sousa , com a Aura Miguel como moderadora.
7 comentários:
Marcelo Rebelo de Sousa prefaciou magistralmente o livro «A Lógica dos Burros», de Gabriel Mithá Ribeiro, cujo tema é o malfadado "eduquês".
Até às 20h do próximo dia 7, o autor oferece um exemplar autografado dessa sua obra nas condições que se podem ler [aqui].
Caro João,
Painel muito interessante.
Já agora, vão debater com quem?...
Conforme o próprio diz é a continuação do artigo da esposa.
04.04.2008, Vasco Pulido Valente
Com o risco de repetir Constança Cunha e Sá, insisto no tema. D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, disse esta semana que "o Estado não pode ser militantemente ateu" e "deixar de reconhecer" e "respeitar" a religião de cada um. O que estaria muito bem se D. Jorge não acrescentasse que o Estado deve também "proporcionar" a cada um "as condições necessárias" para "viver" essa "religião". Evidentemente, quando D. Jorge pede ao Estado um papel activo, não pensa, por exemplo, nos vários ramos do protestantismo, no judaísmo ou no islamismo. Pensa na Igreja Católica Apostólica Romana e o que lhe custa é a progressiva perda de influência da Igreja na sociedade portuguesa, por iniciativa ou perante a indiferença de um Estado que, historicamente, a tinha promovido e sustentado.
O arcebispo protesta com veemência contra "a incrível exclusão da presença católica" do "ambiente público" e do "ambiente político". Mas nenhuma liberdade de nenhuma espécie foi tirada à Igreja. Nem a liberdade de se exprimir, nem a de se reunir, nem a de se manifestar. Se a sua "presença" no "ambiente" público e político não é maior, só se pode queixar de si própria e de uma cultura, a cultura do Ocidente "liberal", que não a favorece. O Papa Ratzinger avisou que a Igreja se iria inevitavelmente tornar numa pequena minoria ignorada e fraca; e que o tempo triunfante da aliança com o Estado acabara para sempre. Só que a realidade não dói menos por ser prevista e até esperada. O episcopado e os católicos não se resignam ao lugar que é neste momento o seu e tomam por um "ataque" o que não passa, no fundo, do curso "natural" das coisas.
O resultado do referendo sobre o aborto, o "facilitismo" do divórcio, a união de facto e o casamento de homossexuais (que não tardará) não são um "ataque" do Estado à Igreja Católica. São a consequência - em Portugal, como em Espanha ou em Inglaterra - dos valores que a maioria adoptou e pratica. É compreensível e legítimo que a Igreja se insurja contra tudo isto. Já não é compreensível e legítimo que declare o pobre governo do PS "militantemente ateu" e, ainda por cima, por obra e graça de "forças" que Sócrates não "vigia". Se a Igreja quer recuperar o que perdeu, esqueça finalmente o Estado e os ridículos privilégios de que ainda goza, e venha para a rua. Não há outra maneira de ganhar uma existência pública e política.
mas depois de tantos debates temos isto:
http://engrupir.blogspot.com/search/label/Portugal%20tra%C3%ADdo.
portugal vai ter um lindo enterro laico e socialista
parece a nave dos loucos
Meu caro João,
Já sabes com quem foi o debate?
Se tiveres notícias informa, já que eu, tal como o nosso comum amigo CAA, gostava de saber.
Um abraço
LBC
não há instrução pública
muito menos educação
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