É verdade. Menezes, com Mário Crespo - o mais genial entrevistador da televisão portuguesa em funções - foi «furioso, calamitoso, nervoso, tremendista, insultuoso, verdadeiro, ingénuo.» Tudo o que um aspirante a chefe, no caso, ainda chefe em exercício, não pode ser. Menezes disse que não é candidato. Mas as "vagas", num híbrido como o PSD, costumam mover negativas.
6 comentários:
Você tem fair play.
fiquei sentada sem me conseguir levantar. entrevista dramatica e descontrolada. Uma pena, ele vomita odio
O dono deste blogue é um espanto:de Salazar a um complexado propagandista do Sócrates desejoso de consideração social,tudo lhe serve para bater palmas.Mas,reparando bem,as suas palmas não passam de pura manifestação de raiva contra outrem.O aplaudido é sempre mero pretexto.Faz lembrar a história do outro, que ao anunciar um jantar de homenagem logo lhe perguntaram:"contra quem,contra quem?" O fígado dete sr. Gonçalves deve estar uma desgraça.
Só uma pergunta sem segundas intenções: O que é que une os militantes de base às "elites" do PSD?
Eu consigo compreender que
a) uma história (marcada pelo fundador Sá Carneiro e por outros brilhantes ideólogos: M.Guerra, Sousa Franco),
b) uma prática política (aguerrida, dinâmica e proactiva e a marcar a agenda e não a ser marcado pela agenda dos outro(1985-1991),
c) enfim, uma série de características socio-profissionais que expliquem a tradicional iniciativa reformista do PSD e ajudem, em conjunção a moldar uma identidade e uma sensação de pertença.
Mas já se torna mais difícil perceber essa agremiação de milhares de militantes base com um partido político, sem que haja um mínimo de identificação com um "corpus" ideológico claro. Pacheco Pereira tem apresentado uma doutrina que parece congregar as elites do PSD. Mas que ideia política fundamental liga o partido às ditas bases? Percebe-se agora a importância da revisão do programa e estatutos levada cabo por Mendes? Também o PS terá de rever o seu posicionamento?
Pressupondo que os representantes das bases tem um linha política clara (a julgar pela cabotagem de Menezes, parece que não) o que justifica as revoltas contra os barões.
o murcon, cada vez mais charlatão, fugiu da vaga de fundo. deselegante.
"morreu o bicho, ficou a peçonha".
balde-de-cal
Temo que a saída de L.F.Menezes seja apenas a chamada "rábula da demissão",número que já pensava extinto na política portuguesa.
Espero estar enganado,até porque o ridículo...mata.
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