25.4.08

25 DE ABRIL


Contrariamente ao que parece, não há nenhuma candidatura formalizada à presidência do PSD . Nada como esperar até 16 de Maio.

4 comentários:

Anónimo disse...

É 25 de Abril. Recordemos aquilo que sobre essa data escreveu há já 30 anos o falecido Professor José Antonio Saraiva, um dos maiores nomes da cultura portuguesa no seculo XX:

«Os cravos do 25 de Abril fanaram-se sobre um monte de esterco... Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e os africanos que confiavam neles. (...) Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir (...) Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de "revolucionários" (...) Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar (...)»

Prof. António José Saraiva
(in Diário de Notícias, 26.01.1979)

Como dizia o Professor Antonio José Saraiva não é de facto possivel
edificar um regime partindo do endeusamento das taras da "cobardia, traição, irresponsabilidade e confusão".

Nuno Castelo-Branco disse...

O pequeno detalhe, é que o António José Saraiva não era "um fascista"... Várias vezes o ouvi dizer das boas em casa dos meus pais quanto a certa gente que anda na ribalta. E ainda duvidam da "carta do Rosa Coutinho"! Se não a escreveu, o programa foi totalmente cumprido. Coincidências muito estranhas...
Basta abrir qualquer pasquim da época e ler as enormidades que eles diziam a torto e a direito. Aliás, o arquivo da RTP é uma autêntica arca de tesourinhos deprimentes, como dizem os outros.

Anónimo disse...

Há dias procurei o livro que refere António Barreto no Público do dia 13.04 sobre o "Holocausto em Angola" de António Cardoso Botelho, sobre a forma como Rosa Coutinho serviu o MPLA e a sua cumplicidade com a União Soviética e a invasão dos cubanos. Uma das frases referidas por Barreto não deixa de ser reveladora. Palavras de Rosa Coutinho (...) camarada Agostinho Neto, dá, instruções secretas aos militantes do MPLA para aterrorizarem, por todos os meios, os brancos, matando, pilhando e incendiando a fim de provocar a sua debandada de Angola (...)"E outras preciosidades que, a serem confirmadas, justificariam a ida do nosso "Alto Comissário" para julgamento no Tribunal Penal Internacional.

Anónimo disse...

Choldra, ralé infecta, infames, traidores. E ainda há outros que andam de gravata, por aí...