Hoje, discretamente, o parlamento vota o tratado de Lisboa. Alguns dos que vão votar - os deputados - nunca devem ter lido um livro na vida, muito menos esta coisa que "enxerta" prosa intragável nos tratados fundadores da União. Sempre é uma forma de, no dia do livro, lerem qualquer coisinha. Mesmo que não percebam nada.
5 comentários:
Eu, que não sou dado a conspirações, estranho o timing exacto para a ratificação - no Parlamento - do malfadado Tratado de Lisboa, exactamente na ressaca da saída desta direcção do PSD e a dias de se decidir um novo líder naquele partido. A verdade é que Luís Filipe Menezes foi ao arrepio daquilo que seria de esperar como maior partido da oposição e consentiu com a deslealdade de não remeter esta ratificação por referendo. Agora, não só conseguiu deixar a sua "marca", como foge com o rabo à seringa na hora de apontar o PSD como "pactuante" nesta grande obra do senhor Engenheiro.
Não há um único deputado que não conheça pelo menos o "livro" de cheques.
Para alguns até é leitura diária.
Fado Alexandrino, que desactualizado.. cheques? plastico... agora sá se usa plástico. Sabe o preço dos cheques?
Livros de cheques? Cartões de plástico?
Mais preocupante do que isso é a "mão invisível" (parafraseando a Adam Smith)que tudo controla...
Muito gostam eles de vasculhar a velha vitrina cheia de relíquias dos bons tempos de 1789. Até o trapinho azul com estrelas remete-nos para um detalhe da primeira bandeira americana. Ainda não perceberam que não conseguirão?
*Saudads do tratado de Roma em que cada macaco ficava calmamente a mastigar a sua banana...
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