Pode ser que me engane, mas o presidente do PSD, no dia 25 de Maio próximo, chamar-se-á Luís Filipe Menezes. Porquê? Porque não vai ter lugar uma eleição nacional. São apenas as "secções" e os "militantes" do PSD que vão votar. E vão provavelmente votar de acordo com o "estado" em que presentemente se encontram, isto é, um "estado" ditado e controlado por Menezes, pelos seus esbirros, pelos seus caciques e pelas suas "regras". Haverá, pois, uma "vaga", nem que seja em versão "ondinha", que levará a desdizer a renúncia inicial. Dito isto, não vale a pena passar os dias que se seguem num carrocel de nomes que se reduzem a um único: nova maioria absoluta de Sócrates. É isso que significam Passos Coelho, Borges, Morais Sarmento, Aguiar Branco ou, last but not the least, Menezes. Tudo gente que nada diz ao país para o qual é suposto o PSD "falar". À cautela, os "militantes" que formulem a si mesmos uma simples pergunta : quem, de entre nós, "diz" melhor ao país aquilo que ele quer e espera ouvir e que Sócrates, com todo o seu fantástico aparato de propaganda, não lhe fornece? Quem?
8 comentários:
concordo. a aparente nobreza do gesto e das palavras não passa dum manto diáfano de fantasia.
um abraço,
j. ricardo
www.rescivitas.blogspot.com
Preso por ter cão,preso por não ter cão.
Rui Rio, obviamente. Mas com um caderno de encargos tão ambicioso como o que executou nas primícias da CMP.
os militantes vão votar no führer menezes.ontem teve inicio a "noite das facas longas". a oposição interna que se cuide. o psd já perdeu as eleições do próximo ano.longe de estar "finita la rigolada"
"Eu não estou na corrida" dito por Menezes quer dizer manifestamente o contrário (mesmo se fosse por outro qualquer não era coisa para se levar à letra).
E ao convocar directas num prazo curtíssimo o que ele pretende, ele que LÁ ESTÁ e domina a máquina e se arma em vítima (mesmo que seja antes de mais vítima da sua própria maluqueira) é não dar a ninguém tempo para se organizar, ganhando aquilo de caras, para depois poder pretender colocar os outros sem margem para o criticar, o que, dado que a maluqueira é para continuar, será improvável.
Enfim, o que aí vem é a continuação da bagunça no PSD.
A oportunidade é única para contar espingardas. Menezes pode ter minado o terreno das eleições, mas nada vai continuar como dantes. O espaço até ao Congresso foi, propositadamente curto para servir a estratégia de Menezes, mas quem tem capacidade de decisão não precisa de remoer: "O rei manda avançar, não manda chover". Do outro lado, as coisas estão pretas: mais 50.000 na manifestação de S.Bento, o desespero a apertar nos desempregados e nos que temem igual situação, sinais de "motins" no interior do PS, enquanto Sócrates continua a falar de um país que só existe na sua imaginação. A bola de neve começou a rolar. Nada de desânimos!
Se surgisse no horizonte um novo Prof. Cavaco Silva, o PSD teria encontrado o homem autêntico para dar ao partido o seu rumo certo. E em 2009 o Sr. José Sócrates... teria os dias contados. Como o novo e desejado timoneiro para o PSD não surge, não porque não exista dentro do próprio partido, mas porque não quer ficar contaminado enquanto a purga não for feita, o PSD actual continua a sua senda sinuosa, e o PS e o José Sócrates perdurarão até 2013 de pedra e cal para mal dos meus pecados e de todos quantos não concordam nem se revêem nas suas políticas.
António Pereira disse...
A água não passa pela mesma ponte duas vezes. S e a minha avó não tivesse morrido, ainda hoje era viva...
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