Há dias foi o miúdo que se atirou ao Tua para fugir definitivamente da violência burgessa dos colegas. Ouvir os encarregados institucionais da educação da zona é um exercício que tem tanto de penoso como de pornográfico. Atirar papéis e burocracia para cima duma tragédia destas merecia um balde de merda despejado na cabeça desses iluminados de pacotilha. Em Viana do Castelo outro miúdo foi agredido na via pública, por dá cá aquela palha, e veio a falecer. A sociedade está podre. As "autoridades" - o nome pomposo da polícia no regime - palitam os dentes e só pensam em comissões chorudas no estrangeiro. Visto do lado deles, que mais podiam fazer? Uma choldra. Uma desgraça.
30 comentários:
Bate leve, levemente,...
A escola desmoronada
por teorias tolerantes
fica assaz arruinada
e com mofinas imperantes.
Desta cultura edificada
entre paredes magnificentes
brota gentalha deseducada
fruto de conceitos complacentes.
O descrédito arrastado
deixa um lastro pesaroso
para um povo agastado
e muito pouco vigoroso.
O senhor, de vez em quando, faz um post completamente assassino.
Este é um, talvez mesmo o melhor.
A escritora alçada a ministra assobia para o lado, o Albino diz nada, uma velhinha vai ao programa do MST e consegue enovelar todo o discurso e agora no inquérito preliminar já há quem diga que o garoto era um bocadinho "rebelde".
Tudo o que aqui escreve está perfeito.
Mas o que é que nós podemos fazer?
Tem toda a razão mas somos poucos os militantes da causa.
A passividade dos nossos concidadãos é a grande responsável pelo apodrecimento da nossa vida colectiva.
Será que a falta de renovação genética retirou vigor e capacidade de luta aos portugueses?
Prossigamos.
Portugal caminha a passos largos para um regime semi-anárquico.
A atitude da Dona Alçada ante a tragédia do Tua diz bem da "sensibilidade" da escritora, salvo seja...
E é esta mulher que escreve livros para adolescentes. O que seria se não escrevesse...
A choldra em todo o esplendor.
Em resposta ao «Fado Alexandrino», esperar por um novo 28 de Maio que erradique de vez as quadrilhas partidárias que tomaram este sítio de assalto. They live!
Nossa senhora, eu tinha ideia de falar sobre este tema, mas tá visto que não o faria melhor. Parabéns.
LWOOD.
www.linguafiada69.blogspot.com
No Passos Manuel ha' poucos dias um miudo foi de ambulancia para o hospital, com um colete, devido a lesoes potenciais na coluna, depois de uma sova dos "colegas".
Coisas que se previnem facilmente, basta uns açoites na hora certa e tudo fica mais macio.
Agora tem é que se resolver o problema de fundo que é acabar com este "sistema" instituido que corrompe tudo e todos. Aí é que já não vai dessa maneira é preciso romper mesmo.
maldade a sua!
esta coisa, a que resolveram chamar democracia socialista,
é o verdadeiro
"hortus deliciarum"
Respeitinho, Dr. João Gonçalves. Respeitinho.
Excelente texto.
Parabéns!
Senhor e Mestre da minha vida:
não me abandones ao espírito
da preguiça, de desânimo, de dominação e das vãs palavras.
Faz-me a graça a mim, teu servo,
do espírito de integridade, de humildade, de paciência e de caridade.
Sim meu Senhor e meu Rei:
concede-me ver as minhas faltas
e de não condenar o meu irmão,
óh Tu que és bendito pelos séculos dos séculos.
Ámen.
Se andar a incendiar constantemente a porta da casa das pessoas e outras atitudes de vândalo, é algo de "por dá cá aquela palha".... não sei o que será uma coisa grave.
A ministra será charmosa mas está a provar que é mais sorrisos que competência e vontade política de educar crianças e jovens numa escola com valores, regras e conhecimento científico. Temos de poder fazer alguma coisa ou seremos todos cúmplices de tanta irresponsabilidade criminosa. Por mim, vou votando em quem me possa livrar deste (des)governo, mas é curto, cada vez mais curto!
Esta imagem ilustraria adequadamente o seu post, João Gonçalves:
A LIBERDADE GUIANDO O POVO
http://3.bp.blogspot.com/_v7qZLmJ0JKo/S5AIGc_rsDI/AAAAAAAACAs/CW49baxmiaw/s1600/liberte.jpg
A estas desgraças, outras se lhes seguem, como ontem aconteceu na IP4
onde um viaduto abateu soterrando um inditoso jovem que passava no local, sendo práticamente enterrado vivo.
Gostava de saber, perante este drama que nos assola diariamente, se haverá responsáveis que se cheguem à frente, para assumir a incompetência que grassa na nossa sociedade, ou se lavam as mãos como o sr. Coelho, que fez o mais fácil quando abateu a ponte Hintze Ribeiro em Castelo de Paiva.
Perante tamanhos dramas, tem que haver responsabilização sob pena de
qualquer dia, estes tristes acontecimentos passarem a ser o pão nosso de cada dia, toda a gente a olhar para o lado , ignorando simplesmente estes factos.
Cps
S. Guimarães
Não posso estar mais de acordo consigo. Estamos a assistir a um cenário quase surreal e o pior é que ninguém avança com ideias para pôr fim a este estado de coisas.
Cumprimentos.
D.O.
Vivemos num mundo faz-de-conta. A maioria dos pescadores de Ílhavo, na pesca do bacalhau 7 a 9 meses por ano, terão certamente mulheres virtuosas.
Algumas porém têm a fama de colocar as cuecas do marido, ausente na vida de marinheiro, a secar na varanda durante estes meses. Marido no mar turbulência na cama.
Muito em breve esse garoto vai deixar de ser considerado a vítima e talvez o culpabilizem do acontecido.
Difícil acreditar que estas situações estejam a acontecer actualmente e que demorem tanto tempo a tomar medidas punitivas a sério.
O que escreveu só peca por defeito, apesar das palavras fortes que expressou e bem. O que este país - que autoriza escolas cujos professores e vigilantes permitem crimes desta natureza - precisava era do fim dum regime que já mostrou não resolver os problemas do país vai para quatro décadas, antes pelo contrário só os tem agravado enormemente. Qualquer outro regime será sempre melhor do que este, outro que ponha "isto" direito, nem que para tal seja preciso uma ditadura pura e dura (que aliás já esteve mais longe do que se julga). Dir-me-ão que sou anti-democrática? Não me ralo nada que me chamem o que quiserem, a única coisa que desejo é viver num país civilizado, próspero, honesto, com a autoridade a ser respeitada, com uma justiça que funcione efectivamente e não de fachada, sem criminalidade, sem violência nas escolas, com o professorado a reaver a autoridade que lhe compete e merece e os mais velhos a serem respeitados, como é norma nos países decentes independentemente dos regimes vigentes - que curiosamente normalmente nem são democracias...
O que aconteceu àquela criança de doze anos que se suicidou em consequências da extrema violência a que foi sujeito durante anos(?) e deste jovem que ontem, creio, foi pontapeado até à morte, é de pôr o país em pé de guerra. Isto, claro, se ainda houvesse um país com os valores d'outrora, honrado e íntegro, a que chamávamos Portugal.
Se me permite a sugestão, escreva - como sabe e pode - mais sobre esta vergonhosa violência nas escolas a que os responsáveis fazam orelhas moucas. Está a alcançar níveis preocupantes. Por demais preocupantes para os portuguess não se revoltarem. Quando digo revoltar, quero dizer mesmo revolução.
Maria
SEMEAMOS A IMPUNIDADE,COLHEMOS O CRIME IMPUNE.
Mas eles não metem lá os filhos. O António Costa é um deles, acabou de dizer na quadratura que os filhos estudaram em escolas privadas. Pudera, a escola do estado é óptima, mas não é para os filhos deles.
@ Fado
você não sei o que pode fazer, eu tenho de os aturar. E a palavra é mesmo esta, porque ensinar não consigo. É muito difícil ensinar a quem quer aprender, quanto mais a burgessos destes, que não querem, e não estão ali para isso.
Revoltante! Para onde vai este País que nem sabe educar as futuras gerações e que só pretende justificar, através de doutos psicólogos, aquilo que não tem justificação. Bastava um simples ensinamento: a liberdade acaba quando colide com a liberdade do próximo e ,quando tal acontece, aquele que prevarica tem que ser exemplarmente punido.
Fado, podemos resistir, gritar, subverter. Mandam-nos educar na inclusividade excludente. Deseducam-se gerações amolecidas a subsídios. Desgraceira!
os jornais noticiam hoje que um professor preferiu suicidar-se a voltar à escola onde era maltratado pelos alunos.
o ps à beira da maioria absoluta.
sei bem em que país vivo
para não ter dúvidas que é um lugar mal frequentado
Um professor atirou-se ao Tejo. Não aguentou. Diz um dos alunos:
"Portava-me sempre mal, mas não era por ser ele. Somos assim em todas as aulas, é da idade",
Puta que os pariu, então os pais não sabem educar esta malta? Uma tirada destas deve ter como resposta correctivo e depois limpar as latrinas da escola durante um mês para perceberem que já têm idade para ter juizo.
Como vai ser quando estes palhaços forem os políticos da geração pós-sócrates? Estamos lixados! Eu vou ser velho mas podem ter a certeza que os corro a tiro de cartucheira.
Diz-me a minha própria experiência de passagem pelo ensino nos anos 80 que independentemente das directrizes abstractas da 5 de Outubro, as escolas são o que os seus conselhos directivos ( executivos, directores, etc.)quizerem que sejam. Se houver neles pessoas idóneas que peguem nas "rédeas" e apoiem os professores e os pais responsáveis, desprezando as pedagogias suicidas, ainda é possível travar esta perigosa situação.
"Rédea curta" é a palavra-chave!
As escolas são dirigidas por clones da «margui moreira».
Vive-se o terror dentro das escolas.
A.
O terror, a tristeza, a impotência...Normativos impeditivos de qualquer punição exemplar,tempo desperdiçado nas burrocracias do eduquês. A estatística em vez da atenção devida ao rosto humano, a cada rosto humano, mesmo o mais animalesco.A falta de atenção a quem precisa de ser salvo. A falta de medidas enérgicas para quem já parece não saber salvar-se da máscara de vândalo que lhe vai aniquilando qualquer vaga luz humana do olhar...A quase omnipotência dos Directores desejavelmente correias de transmissão do Grande Poder. A subserviência cultivada e conseguida. As "coisas" de que não se fala para não prejudicar a "imagem " da Escola, a sua Avaliação Externa...A impunidade para uns; o terror para outros.Demasiado terror para gente demasiado indefesa. Vigilantes poucos e assustados e de baixa.
Treta de país! " Mas as crianças, Senhor?".
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