30.9.09

O IPO

O politiqueiro Costa - alcaide de Lisboa e presidente da coligação dele com a bicicleteira Roseta e o ex-fazia falta Zé Fernandes - queria retirar o IPO (um equipamento hospitalar infelizmente tão indispensável para tantos portugueses) da sua centralidade, a Palhavã, e remetê-lo para Chelas em local onde costumam ocorrer "eventos" musicais. Embalado pela demagogia em curso, Costa inverteu os termos da questão (o facto de ele querer abater o IPO lá onde ele se encontra e de Lopes pretender a Feira Popular no tal local de "eventos") e atirou-se a Santana Lopes com argumentário carroceiro e politicamente desonesto. Costa, aliás, pertenceu ao governo (o em funções) que, na fase Correia de Campos, até pretendia remover o IPO para Oeiras. Mais valia estar calado.

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

O que eu gostaria desaber, é o que ambos têm planeado para o antigo espaço da Feira Popular: betão, talvez...?

Luísa A. disse...

A abordagem do António Costa ao assunto, ontem, no programa dos Gatos, foi um exemplo chocante de indignidade no combate político. Até o RAP pareceu ficar atarantado, apressando-se a declarar que asseguraria o direito de resposta – o que hoje fez.

fado alexandrino. disse...

Nuno Castelo-Branco disse...

Claro que é betão.
Há até um livro publicado de uma vereadora (peço desculpa não me lembra o nome) que apresenta todos os projectos para a área.
Vou investigar e talvez volte aqui com dados.

Anónimo disse...

Que tem de sagrado o antigo espaço da Feira Popular? Só se for de horroroso e parolo. Nos últimos anos, aquilo estava uma desgraça. Mais vale fazerem mais um "condô"...

Quanto à escumalha xuxa, são todos isso mesmo. Até já chateia comentar.

Politicamente, só fico satisfeito quando o "peiésse" for extinto, tipo democrata-cristãos ou socialistas italianos. Mas mesmo extinto, não é só mudar de nome.
PC