12.6.07

SAMPAIO, O FLEXÍVEL


Esse extraordinário pensador português contemporâneo que é o dr. Jorge Sampaio - da lista de "honra" do dr. Costa em Lisboa- afirmou no Porto que "a regionalização é um tema que deve ser discutido por todos para se chegar a um consenso." Dá-me ideia que, em Novembro de 1998, os portugueses chegaram a um "consenso" através do voto. E esse "consenso" foi claro no sentido do "não" à regionalização e contra Sampaio, que era a favor. Agora o homem quer de volta o "consenso" - outro, naturalmente - para, diz ele sem se rir, tornar o país "mais flexível" (sic). Cada dia que se levanta, Sampaio devia olhar-se ao espelho e perguntar como é que foi possível. Como é que "ele" é simultaneamente possível e improvável. Eu, cada vez que o oiço, também.

9 comentários:

Luis Grave Rodrigues disse...

E o facto de o "consenso" resultar de um referendo que não foi vinculativo por não ter colhido a maioria dos votos será um mero pormenor, perfeitamente desprezível, não?


______________________________________________

Jobove - Reus disse...

si puedes visitanos, gracias

aviador disse...

Provavelmente o Sr. General Soares

Carneiro teria maior cultura politica....ou até Cavaco!

De qualquer modo deixe-os falar na regionalização pois quando se fizer novo referendo o NÃO irá ganhar novamente -SEM Dúvida !

Anónimo disse...

Vai ser como no aborto, do NÃO , não vinculativo, os "democratas" conseguem o SIM não vinculativo, que para eles passa a ser vinculativo e portanto consensual.
Podem não ter cultura politica, nem democrática, nem cívica, nem jurídica, mas lá espertalhões e alpinistas, são, e bons.
Para a próxima, não se esqueçam, votem neles!
R.A.I.

Anónimo disse...

Fixo-me neste quadro a óleo e sobretudo na «república», recuada em cima da mesa, em jeito de psicanalista ... o homem ainda não melhorou ...

Unknown disse...

Apoiado!

Anónimo disse...

Como é que você sabe, AMOG? Por toda a parte, imensa gente que votou "não" está agora disposta a votar "sim" em novo referendo. Se conhecessem o resto do país perceberiam porquê.

João Melo disse...

mas é q ele leva-se a sério!! não tem mesmo sentido do ridiculo o homem..

Nuno D. Mendes disse...

Convém lembrar que em Portugal nunca se referendou a regionalização (o que seria inconstitucional), mas tão-somente um modelo específico de regionalização.

Tendo isto em conta, o texto do seu post não faz muito sentido.