O "lambe-botismo" dos jornalistas oficiosos e exclusivos que "cobrem" as questões da União Europeia, está bem patente no artigo de Teresa de Sousa no Público em papel. De uma cajadada, esta ilustre porta-voz da "esquerda moderna" elogia Barroso, Blair e um senhor sueco que proferiu uma banalidade sobre o "futuro" da União, apelidando ao mesmo tempo de "reformador" o novo (?) tratado constitucional que herda - escreve ela- 90% das tretas que o anterior chumbado já continha. E não deixa de dar a politicamente correcta marretada em Nicolas Sarkozy. É por causa de "especialistas" destes que estamos - a opinião pública, o "povo" - cada vez mais longe da Europa dos referidos cavalheiros, os europeístas de sofá.
8 comentários:
Nao diga que o tratado é também de esquerda?! Oh! Que engraçado, nunca tinha reparado.
O "lambe-botismo" é encomendado. A Teresa de Sousa é paga para isso mesmo. Nada a dizer, portanto, do seu «profissionalismo».
voilá!
Por falar em lambe-botismo :
não foi esta senhora q escreveu uma biografia de Mário Soares?
e já viram a tipa no clube de Imprensa? uma vergonha.cauciona todas as medidas do governo.parece o jorge coelho
Imprescindível :
«Os jogos florais da reforma do sistema político e da alteração da lei eleitoral...».
(In «Tempo que passa», Prof. A. Maltez)
ai ai...se Portugal já é difícil de governar....com a U.E. que irá ser???
Chego aqui um tanto "fora de horas", mas a «agenda» dos blogs a isso me obriga.
E cá está :
No «Bicho Carpinteiro», MF diz o seguinte :
«Desde Maastricht(1992) que defendo esse recurso,[referendo] e só não defendi antes consequentemente essa mesma ideia porque a CRP não acolhia aquele instituto».
A pergunta :
Porque é que MF, um dos mais destacados constituintes de 76, excluíu o instituto do referendo para a CRP de então, e vem agora defendê-lo para um Tratado supra-nacional ?
Não se compreende tanta surpresa com o lambe-botismo jornalístico. Então já se esqueceram daquele marmelo que às 7/8 horas da manhã do dia do businão, berrava de minuto a minuto, ao microfone de um canal de televisão, que se tratava de uma manifestação absolutamente espontânea, tão espontânea que a televisão até tinha sido informada, com a devida antecedência, pelos seus promotores do socialismo de merda e da merda do socialismo.
O seu esforço foi compensado com um bom tacho e um dos promotores da manifestação até abichou o lugar de administrador.
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