CONVICÇÕES E TENTAÇÕES

Um dos grandes pantomineiros da "esquerda" mundial, o sr. Lula da Silva, tomou outra vez posse como presidente do Brasil. Para variar, prometeu-lhe crescimento económico e eliminação das desigualdades sociais. Parece que não se riu. Já quando lá chegou, da primeira vez, também jurou redimir os humilhados e ofendidos de onde ele brotava. A história atribulada do seu mandato não é propriamente recomendável. O seu partido de origem também não. Quando terminar este segundo mandato, é provável que o Brasil esteja exactamente como Lula o encontrou. Aí, sim, não haverá bandeira que o salve e ao seu corrupto PT. É evidente que, na sua permanente e alegre inconsciência, o "povão" ainda olha para Lula como um dos dele e, eventualmente, como um"salvador". Não é. Ficará apenas como mais um profeta que não mudou profundamente a vida de ninguém e que, por causa do poder, mudou-se a si próprio. Lula é a prova viva de que não bastam as convicções. Entre estas e as tentações, o operário-presidente não hesitou. Pior para ele, pior para o Brasil.