A minha consideração pela deputação nacional é praticamente nula, à excepção de um ou de outro caso, inteiramente pessoal ou privado. Quando voto nas "legislativas", voto para escolher um primeiro-ministro e nunca perdi tempo a ler as listas de candidatos a deputados. Parece que dois terços da referida deputação é favorável ao "sim" no aborto. Muito bem. Nesse caso, por que é que não arrregimentam mais uns quantos para rever a Constituição, o art. 24.º, por exemplo, e as disposições que protegem a vida intra-uterina? Era muito mais fácil, barato e, de certeza, dava milhões. De votos, naturalmente.
1 comentário:
«(...) Quando voto nas "legislativas", voto para escolher um primeiro-ministro (...)
Ora desculpe-me este à-parte que não é um preciosismo, mas o Sr João Gonçalves quando vota nas legislativas, não é não para "escolher um primeiro-ministro".
É sim para escolher um leader partidário "pavlovamente" candidato a PM, e muitas vezes «escrutinado» com noventa e oito ou noventa e nove por cento dos votos, o que exprime um funcionamento "genuínamente democrático" dos partidos e a mansíssima bovinidade das distritais.
Naturalmente : - «a democracia não é perfeita» ... ehehe
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