Nos idos do bonzinho Guterres, o PS tinha uma "paixão". Era, recordam-se, a educação. Nenhum dos profetas que pastorearam a referida "paixão" (Marçal Grilo, Oliveira Martins ou Santos Silva) a conseguiram sossegar. E Grilo, pelo menos, até se dá ao luxo de "teorizar" ,volta não volta, (sempre secundado pelo profeta-mor Roberto Carneiro, outra eminência parda permanente) sobre a matéria como se nunca lá tivesse estado. Mais "práticos", Sócrates e a sua socióloga de serviço na 5 de Outubro meteram a paixão no imenso saco de ilusões da esquerda moderna, e abriram, com metódica paciência, uma guerra. Ainda outro dia, uma mãe esmurrou uma professora na Figueira da Foz, certamente em mais um edificante episódio da guerra em que se meteram. Por outro lado, Sócrates herdou de Guterres, para o ensino superior, essa insignificância política chamada Mariano Gago. A única "obra" que se lhe conhece é ter encerrado dois estabelecimentos comerciais que passavam por universidades e que ajudaram algumas das nossas "elites" a compor o respectivo currículo. Nas do Estado, que ele superintende, reina a miséria. Miséria interna e miséria dos estudantes que nem dinheiro têm para pagar as propinas. Há casos, no interior, em que os estudantes já recorrem ao Banco Alimentar contra Fome para se aguentarem. Este ano eleitoral serve para escrutinar a fantasia dos derradeiros quatro anos e não, como julgam os bonzos, a dra. Ferreira Leite. Coisas como estas fazem parte da longa fraude política da legislatura. Convém ir somando.
5 comentários:
"Por outro lado, Sócrates herdou de Guterres, para o ensino superior, essa insignificância política chamada Mariano Gago. A única "obra" que se lhe conhece é ter encerrado dois estabelecimentos comerciais que passavam por universidades e que ajudaram algumas das nossas "elites" a compor o respectivo currículo."
Esqueceu a deslocação a Roma no Falcon da Força Aérea com a família...
A história registará que os últimos quatro anos viram literalmente em Portugal o mais extenso e exaustivo Fax Dominical da Política: péssimas políticas e péssimos actores políticos desmobilizaram um povo inteiro, falsificaram sistematicamente a realidade com Fantasia-Alice-Oz, controlaram tudo, mesmo os factos económicos mais cristalinos, só para ganharem um tempo de Pirro, antes da derradeira derrota moral e do descrédito completo.
Fora o início do Canto do Cisne com que uma classe política prostituída desaparecia de cena, deixando atrás de si a devastação de um rasto devorista, o sorriso demagógico e superficial, socialmente irresponsável, cheio de despredícios, de abuso de poder, erros clamorosos de decisão, traição do interesse público. Um tempo diverso bem escrutinador dos políticos e das políticas, sem medo de abordagens ad hominem, quando necessárias, emerge agora mesmo.
Roberto Carneiro, católico praticante, é também um salta pocinhas político. A mulher, católica praticante como ele, sentava-se na bancada do PS, na AR.
Por convicção, não o creio, porque uma mãe de 10 filhos não pode andar misturada com a cambada que defende o aborto e o casamento dos paneleiros e das lésbicas.
Mas, como já dizia o Vasco Santana na Canção de Lisboa: Carneiro amigo, andamos todos ao mesmo.
O xoxozito do gago foi mesmo a Roma no Falcon com a família? Foi lá fazer o quê? Ver o Papa? Ou o Berlusconi?
Mas depois ainda vão votar no Pinóquio. O que é que querem?
É bem feito!
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