Francisco Saarsfield Cabral escreve no Público:
«O primeiro-ministro prefere a propaganda. Quase todos os dias aparece na televisão a anunciar uma iniciativa, uma medida, uma obra (às vezes em cerimónias mediáticas pagas pelas empresas construtoras). E não distingue coisas realmente úteis que o Governo tem feito de trivialidades populistas. É significativo que, no congresso da Associação Portuguesa de Empresas Familiares, um empresário da estatura e do perfil ético de Alexandre Soares dos Santos (Jerónimo Martins) tenha dito que a crise é agravada pela "demagogia intolerável do primeiro-ministro". Se somarmos o cansaço da repetição dos argumentos ("nós actuamos, os investimentos públicos são a resposta à crise", etc.) à perda de credibilidade decorrente do anterior excesso de optimismo, é duvidoso que a campanha propagandística do Governo seja eficaz. Julgo, até, que ela começa a tornar-se contraproducente.»
No país - uma coisa totalmente diversa da propaganda das tendas e das "trivialidades populistas" para consumo dos fanáticos dependentes e dos embrutecidos por um ano eleitoral em perspectiva - o desemprego cresceu em Janeiro cerca de 45% em relação a Dezembro último e cerca de 23% face a Janeiro de 2008, num total de mais de setenta mil desempregados inscritos nos organismos adequados só no primeiro mês do ano. É este país que vai ficar fora da "nave" de Espinho onde decorrerá o congresso do PS. Mas é dentro da "nave" que estarão os extra-terrestres babosos e o seu incontestado "conducator".
«O primeiro-ministro prefere a propaganda. Quase todos os dias aparece na televisão a anunciar uma iniciativa, uma medida, uma obra (às vezes em cerimónias mediáticas pagas pelas empresas construtoras). E não distingue coisas realmente úteis que o Governo tem feito de trivialidades populistas. É significativo que, no congresso da Associação Portuguesa de Empresas Familiares, um empresário da estatura e do perfil ético de Alexandre Soares dos Santos (Jerónimo Martins) tenha dito que a crise é agravada pela "demagogia intolerável do primeiro-ministro". Se somarmos o cansaço da repetição dos argumentos ("nós actuamos, os investimentos públicos são a resposta à crise", etc.) à perda de credibilidade decorrente do anterior excesso de optimismo, é duvidoso que a campanha propagandística do Governo seja eficaz. Julgo, até, que ela começa a tornar-se contraproducente.»
No país - uma coisa totalmente diversa da propaganda das tendas e das "trivialidades populistas" para consumo dos fanáticos dependentes e dos embrutecidos por um ano eleitoral em perspectiva - o desemprego cresceu em Janeiro cerca de 45% em relação a Dezembro último e cerca de 23% face a Janeiro de 2008, num total de mais de setenta mil desempregados inscritos nos organismos adequados só no primeiro mês do ano. É este país que vai ficar fora da "nave" de Espinho onde decorrerá o congresso do PS. Mas é dentro da "nave" que estarão os extra-terrestres babosos e o seu incontestado "conducator".
3 comentários:
Quantas vozes mais serão necessárias na constatação da perigosa Demagogia Desmoralizadora com que o Governo passou a legislatura?! Não será Crime passar fingido e gastando balúrdios em Oco?! Pode chamar-se a isso 'Governo'?!
Esta gente reles e babatória que estará na 'nave' espinhense pura e simplesmente não quer saber senão de si mesma.
o triste é uma espécie de condottieri suburbano da reboleira.
cola de rienzo acabou a meio da escadaria do capitólio
radical livre
O primeiro-ministro prefere a propaganda, porque em consequência do atraso intelectual em que se encontra o povo português, só através dela conseguirá manter o tacho.
Fosse o povo outro, que o recebesse sempre e em qualquer lugar com apupos e barulho quanto baste para não poder ser ouvido, e os seus hábitos propagandisticos já teriam desaparecido.
Semelhante besta política nem pela
televisão, nem pela rádio entra em minha casa. Às suas tentativas de entrada actuo rápido, cortando-lhe o pio.
E se todos o recebessem, como deve ser sempre recebido um aldrabão, talvez já tivesse largado o tacho.
A maior parte dos portugueses, uns por interesse e outros por hipocrisia, gosta muito de incensar quem a maltrata. Quando é que atira com a albarda para cima desses vilões?
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