22.7.07

ABORTOS, UNI-VOS

Quem aterrasse, assim, de repente em Portugal, lesse os jornais e desse uma olhadela às televisões, podia pensar que aqui nunca se fez um aborto. A diarreia verbal que tem acompanhado a entrada em vigor da "nova "lei e respectiva regulamentação, a pseudo-novidade da coisa, só são comparáveis à corrida maciça às salas de cinema depois do "25" para ver filmes "eróticos". O cuidado que os dirigentes do SNS colocam na abordagem do tema, sobretudo a preocupação que evidenciam em "mostrar serviço", só pode ser consequência de uma má consciência qualquer misturada com o medo palonço de não desagradar aos "líderes de opinião". Parece que o único problema de saúde pública do país é o aborto, o aborto e mais o aborto. Grandes abortos é o que eles todos são.

1 comentário:

Alx disse...

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Só falta um meio de comunicação social qualquer conseguir filmar e reportar os acontecimentos...
Mas, acredito, que chegaremos lá... e claro a mulher em questão será uma heroína da liberdade...