Fora a parte final - estou-me nas tintas para a "esquerda" ou para o que passa por isso na actual plutocracia regimental -, dei por mim a concordar com o ABB. E, claro, com o Dragão, um rapaz mais da minha "criação".
Confesso que, apesar do meu "partido" - os que votaram nulo - não ter conseguido convencer muito eleitorado (três mil e picos), o meu espírito escória encheu-se de júbilo, sobretudo com duas coisas: A cena surrealista da velharia arrebanhada por esse país - o PS já não confia nem nas suas estruturas organizativas locais - incluindo os que ficaram presos nas portas giratórias do Altis, num autêntico quadro da verdadeira "revista" do velho Parque Mayer e a cara do presidente-em-exercício quando, com aquele sorriso (esgar) de plástico concluiu ter "sido uma grande vitória". Fez uma pequena pausa e, como o bom povo já devia estar a pensar no regresso às "caminetes", só se ouviram uns pequeninos aplausos dos puxavantes que estavam em cima do palanque. Só por isto, valeu a pena. O melhor está para vir...
Acho que o tema destas eleições para a CML já está gasto! A evidente falta de legitimidade democratica pela abstenção e votos nulos e a manifesta falta de adesão e apoio popular (mesmo para a festa dos vitoriodos) são o anúncio do "fim de regime". Agora, há que vigiar os actos e negociatas da malta que ora, directa e indirectamente, se vai reinstalar e instalar na CML, sem esquecer, ao nível nacional, as demais negociatas e tramoias. Entretanto, há que construir o futuro, procurar e agregar uma elite nova que substitua esta gentinha. R.A.I.
O texto do Dragão, seria bem lido nas salas de aulas do secundário, como um retrato do estado a que isto chegou. Isto, a política. Entre 25Abr e 25Nov, seria um texto adequado a ser lido à tropa da companhia. E comentado. Por enquanto e em Lisboa capital do império, fiquemo-nos com o presidente 10%.
A "direita" disse apenas: não estou nessa corrida. Exactamente como fazemos quando numa semana não jogamos no totoloto: as bolas saem à mesma mas as apostas dessa semana passam-nos ao lado. As eleiçoes foram forçadas (BE) e o eleitorado sentiu que se queria "ganhar" na secretaria. Quem foi a jogo que responda por ele!
6 comentários:
Vou ler.
Abraço.
Confesso que, apesar do meu "partido" - os que votaram nulo - não ter conseguido convencer muito eleitorado (três mil e picos), o meu espírito escória encheu-se de júbilo, sobretudo com duas coisas: A cena surrealista da velharia arrebanhada por esse país - o PS já não confia nem nas suas estruturas organizativas locais - incluindo os que ficaram presos nas portas giratórias do Altis, num autêntico quadro da verdadeira "revista" do velho Parque Mayer e a cara do presidente-em-exercício quando, com aquele sorriso (esgar) de plástico concluiu ter "sido uma grande vitória". Fez uma pequena pausa e, como o bom povo já devia estar a pensar no regresso às "caminetes", só se ouviram uns pequeninos aplausos dos puxavantes que estavam em cima do palanque. Só por isto, valeu a pena. O melhor está para vir...
Parece que a senhora da Mota-Engil não conseguiu ser eleita na lista do dr-Mega-se-for-vista-de-baixo-para-cima.
Acho que o tema destas eleições para a CML já está gasto!
A evidente falta de legitimidade democratica pela abstenção e votos nulos e a manifesta falta de adesão e apoio popular (mesmo para a festa dos vitoriodos) são o anúncio do "fim de regime".
Agora, há que vigiar os actos e negociatas da malta que ora, directa e indirectamente, se vai reinstalar e instalar na CML, sem esquecer, ao nível nacional, as demais negociatas e tramoias.
Entretanto, há que construir o futuro, procurar e agregar uma elite nova que substitua esta gentinha.
R.A.I.
O texto do Dragão, seria bem lido nas salas de aulas do secundário, como um retrato do estado a que isto chegou.
Isto, a política.
Entre 25Abr e 25Nov, seria um texto adequado a ser lido à tropa da companhia. E comentado.
Por enquanto e em Lisboa capital do império, fiquemo-nos com o presidente 10%.
A "direita" disse apenas: não estou nessa corrida. Exactamente como fazemos quando numa semana não jogamos no totoloto: as bolas saem à mesma mas as apostas dessa semana passam-nos ao lado.
As eleiçoes foram forçadas (BE) e o eleitorado sentiu que se queria "ganhar" na secretaria. Quem foi a jogo que responda por ele!
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