5.4.10

LAURENTINAS


Jorge Dias já tinha dito há muitos anos, em pleno "fascismo", que Portugal era um país difícil de governar porque o respectivo povinho é paradoxal. Eduardo Lourenço, o homem da "psicanálise mítica do destino português" e que oscila entre o francamente bom, o sofrível e o desnecessário, farta-se de dar entrevistas, de escrever artigos e de não cessar de falar desta trampa a partir bem do centro dela. Umas vezes daqui mesmo, outras de França que escolheu como residência. Um amigo definiu-o como "um jesuíta a lubrificar as ideias dos outros". Que crueldade.

3 comentários:

Maria Manuel Alves disse...

Acho que vou ler este livro!

radical livre disse...

aqui os socialistas governam-se e muito bem.

dizia um escritor latino:
«os dirigentes fazem as burrices,
o povo leva as cacetadas»

Mariano de Carvalho dizia ao rei
«o povo quer albarda»
o jerico gosta de ser montado

Anónimo disse...

Cuidado. Eduardo Lourenço é intocável.