28.4.10

«CLAREZA»


Este, que debandou como Barroso, e que ficou conhecido entre os seus pela sua presciente "clareza" (a falar era-o, de facto, e pouco mais), vem agora também dar um arzinho da sua falta de graça. O bonzinho Guterres representou- é preciso repetir a coisa à exaustão - o princípio do descalabro que já leva quinze anos. Teve dinheiro e Sousa Franco no primeiro mandato e, em 99, a um deputado da maioria absoluta, "desligou". Não tem a menor autoridade para falar de falta de clareza alheia. Que tome conta do seus famélicos que nós por cá todos mal, também, graças a si.

6 comentários:

Gestor privado disse...

Como também era de esperar, Passos Coelho não desiludiu… É que ninguém foge à sua natureza.
Estavam, portanto, errados todos os que sempre acharam que o sujeito não passa de um Sócrates II…

Anónimo disse...

Este beiçolento anda a tentar ressuscitar... Este e o cenoura.

É melhor não lhes dar muita trela.

PC

Anónimo disse...

Em 95 o povo estava farto do Prof. Cavaco. Cavaco mandou Nogueira perder eleições. Já não é claro, para quem votou Guterres, a razão de não quererem Cavaco: o país estava próximo do pleno-emprego; a crise de 92 superada; a Expo' ainda tinha muito para dar, assim como outros projectos nacionais, e muita, muita guita europeia a receber. Eis que o inefável Guterres inventa os "estados-gerais" - para salvar o país e o 3º estado do enfado de Cavaco. A esta preciosidade política aderiram, da esquerda à direita, católicos e laicos, uma incrível coleccção de senhores. Sem dúvida que ter de trabalhar no carnaval não agradou ao indígena; assim como as portagens na Ponte só tiveram paralelo na revolta do chá, em Boston, faísca da Revolução Americana. Sem dúvida também que Beleza tinha uma família inapresentável; Couto dos Santos cobrou a propina e a novíssima comunicação social, não-tutelada pelo estado e Frankenstein-de-Cavaco, delirou com a possibilidade de enterrar o Professor do Algarve. Grandes contrariedades!...o país estava à beira do desespero! Veio Guterres - do Instituto de Participações do Estado, onde com toque de Midas afundou empresas anos-a-fio - e criou o rendimento mínimo garantido. Impossível de fiscalizar e sem fundos de suporte. Proferiu também a arguta máxima: "vamos tratar da saúde aos pobres antes que os pobres tratem da saúde aos ricos". E assim fez. À minha porta existe um PER - plano especial de realojamento - tenho portanto um posto-de-observação priviligiado: de 1995 para cá vi nascer garotos de pais cronicamente viciados em subsídios. Um deles "pilou" (sic) recentemente uma chavala. O crianço já nasceu. Os pais-avós não têm trabalho. Os filhos e neto nunca viram outra coisa senão subsídio - mas têm casa oferecida pelo estado, maneiras alarves e o focinho cheio de agrafos e tatuagens. Guterres deu condições aos pobres para que eles se multiplicassem mais depressa e em números avassaladores. Deve ser a sua vocação: depois de criar refugiados internos, a ONU não resistiu ao seu toque de Midas.
Guterres-bamby-vestal-santa-correcta-pia.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

E o PS ainda há pouco ironizava com o «discurso da tanga» ... esta gente é inimputável, são doentes, sofrem de «dinheirismo» que é a doença de malbaratar o que não lhes pertence para depois dividir a bancarrota por todos.
Uma canalha.

Merkwürdigliebe disse...

O bonzinho não: o cangalheiro. E o outro, o putschista: o carrasco. Ou vice-versa.

Anónimo disse...

O post e alguns dos comentários revelam a profunda ignorância que grassa neste país. O que aqui se lê são impropérios da mediocridade litoral e preconceitos metropolitanos no seu melhor. Saiam da vossa redoma de vidro e conheçam o país real. Os beirões do interior são gente agradecida e reconhecem quem lhes fez bem, por isso a sua mais relevante instituição homenageou justamente António Guterres.