O maçon Rosas, do Bloco - e familiar de um antigo ministro de Salazar que muito provavelmente o poupou a alguns vexames desnecessários - falou pela seita no parlamento. E "ligou", muito apropriadamente, o centenário da república ao 25 de Abril. Na realidade, 1910 e 1974 inauguraram dois regimes de partidos, o primeiro uma ditadura de um, sem votos, o segundo uma ditadura de vários, com votinhos. Dizem-nos que, sem eles, não existe democracia. Concordo. Por isso é que, com estes directórios partidários herdados do pior da república do centenário, isto é uma mera fachada de democracia. Não há nada para comemorar.
Adenda: Grande discurso desmistificador do rapaz do hífen, o Aguiar-Branco. Finalmente. Segue-se o Joãozinho Soares que é sempre um bom momento para um tipo se lavar.
Adenda: Grande discurso desmistificador do rapaz do hífen, o Aguiar-Branco. Finalmente. Segue-se o Joãozinho Soares que é sempre um bom momento para um tipo se lavar.
11 comentários:
E excelente ignição à actividade da flora intestinal. Foi o que constatei quando regurgitou os primeiros ditongos daquelas bochechinhas bem alimentadas.
AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL, SS, O CHARRO E AGUIAR BRANCO
Excelente discurso de Heloísa Apoloni, do CDS-PP e de Aguiar Branco do PSD.
São Lenine, Rosa Luxemburgo monopólios dos partidos ditos de esquerda? Não, se a política não se basear na decência!
E como bem diz Aguiar Branco, não aos preconceitos!
Mas o melhor foi a imagem da bancada do governo com os três sósias, os S's da democracia: Sócrates, Santos Silva e Silva Pereira manifestamente consternados e agitados com o putativo esquerdismo de Aguiar Branco.
Melhor ainda foi o usual trauliteiro: SS!
Pondo a mão na boca como resposta a Aguiar Branco como se Branco tivesse toldado por um charro.
Só que Aguiar Branco pôs o dedo na ferida do regime apodrecido que vivemos. A imagem do charro fica em quem o produz.
O Estado actual é reaccionário, profundamente reaccionário e está tomado por uma nova classe sectária que se apropriou da democracia, com base na mentira e na falta de liberdade dos seus detentores: o povo!
João Soares fala de início no passado. Dando uma no cravo e outra na ferradura, não antogoniza Sócrates, mas fala em necessidade de rigor, desenvolvimento inclusivo e desigualdades gritantes: mas quem tomou o Estado para si e o tornou refém?
Não, se a política se basear na decência!
Decência.
O Presidente do IEFP, um tal Sr. Madelino, afirma que não cumpriu a Lei dos concursos (de 2005) por que não teve tempo.
Não teve tempo......
Não confundir Liberdade com Democracia. Nós estamos como estamos, e outros caminham para o mesmo, porque a Republica é coxa, não nos podem vir buscar à noite para uma esquadra mas outros cidadãos podem votar para nos tirar tudo numa noite. A Republica não chegou ao trabalho nem à propriedade, aí temos Democracia total. Ou por outras palavras corrupção e populismo.
lucklucky
O Medeiros Ferreira que também é historiador, não parece espelhar nenhuma "mais-valia estratégica ou técnica". Senão que é republicano porque sim. Vale mesmo a pena festejar uma ditadura que ainda por cima entrou na guerra de 14-18 expressamente por motivos colonialistas ! Vão mas é chatear a avó !
anónimo das 12.31 pm
então acha que um "madelino" socialista tem tempo para algo mais que não seja bajular/defender o chefe (o do porto(?)) e, assim, manter o "tachão"?
ps: reparei, agora, que 'madelino' rima com 'socretino'. Coincidência?
antónio chulado
Como é evidente eu mais nove milhões e novecentos mil e tal não ligamos peva aos discursos, muito mais preocupados com os resultados do futebol.
Conheci Fernando Rosas num ginásio que frequentávamos ali ao pé da Faculdade.
Era uma pessoa muito delicada e simpática além de bom companheiro nos exercícios que era preciso fazer.
Custa-me imenso vê-lo com aquele ar de revolucionário sempre pronto a disparar.
Registo a audácia do discurso do ex-líder da bancada parlamentar do PSD, Dr. Aguiar-Branco.
Utilizando as frases e os conceitos tão caros a uma esquerda folclórica, ele demonstrou que o actual estado das coisas não é assim tão diferente daquele que se apresentava em 74 em plena «primavera marcelista».
Só com uma diferença: em 74 havia uma enorme esperança e confiança no futuro; e agora em 2010, passados 36 anos dos alvores da Liberdade, não há confiança no futuro; os politicos destruiram tudo o que havia para destruir; temos um estado para-totalitário que tudo controla e nada produz.
Só uma revolução que envie para o espaço o actual sistema e os seus protogonistas, é que nos pode salvar da miséria e da irrelevância histórica...
A ausência de liberdade, hoje, é uma realidade. Em teoria, a Lei está do lado do cidadão, assegura-lhe direitos e o regime é, oficialmente, uma democracia. A prática - a dura realidade - desmente tudo isto; e o cidadão também, pois a sua conduta e modo-de-vida minam as fundações do edifício. O funcionário, espécie largamente maioritária, sempre que pode defrauda o sistema, lesando o Estado que o alimenta e lhe dá trabalho, bem como os restantes palhaços-contribuintes. Os empresários (!) viciam os dados fazendo eleger marionetes ou constantes queixinhas e pedindo protecção - tudo isto visando só o curto e médio prazo e dinheirinho rápido e fácil. O Estado, poluído e abusado por várias entidades e indivíduos, transformou-se num monstro informe: é impessoal, implacável, incomunicável, injusto, ilógico, ineficiente, inimigo, irracional. Neste ambiente apenas se consegue sobreviver. Já não existe a infame farsa dos tribunais-plenários, mas existe a infame farsa dos tribunais-névoa; já niguém é detido para entrevistas na pide com duração de 1 semana, mas niguém é julgado e condenado por crimes violentos e sádicos (os pobres delinquentes têm de ser re-inceridos!). Ninguém quer ser livre; o que quase todos pretendem é uma rotina segura. Valores, Educação, Instrução, Dignidade, Princípios: nada disto interessa.
Ass.: Besta Imunda
Gostou do discurso do JPAB?
Vê? Eu avisei-o...
João G., já tem idade suficiente para fazer juízos menos precipitados.
Ou então - dado que compreendo os temperamentos impetuosos-, para estar mais atento e não se ficar pela superfície das coisas.
Assim tem mais hipóteses de acertar.
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