Pina Moura, como os mentideros sabem, é um profissional. Foi-o no PC, ao lado de Cunhal, foi-o ao lado de Guterres e está a ser com os espanhóis. Mário Soares, na altura de Guterres, insinuava permanentemente ao bonzinho que era preciso correr com Pina Moura porque era um homem de "interesses". Mal sabia o dr. Soares que ia aparecer um Chávez na vida dele. Nunca se deve cuspir para o ar. Mas adiante. Privei uma tarde inteira com Pina Moura, então ministro das finanças, e com o seu secretário de Estado, Fernando Pacheco. Era uma coisa qualquer chamada "sistema integrado de controlo interno" da administração pública em que estavam representadas todas as inspecções-gerais sectoriais do Estado. Eu representava o saudoso dr. Rodrigues Maximiano, então inspector-geral da administração interna. Foi há oito ou nove anos. O que Pina Moura diz hoje ao bíblico Expresso, disse-o nessa reunião. Já aí se entrevia o desastre sobre o qual, aliás, estávamos ali todos irresponsavelmente a dissertar. Não me surpreende, por isso, que considere o programa de Ferreira Leite "duro, divisor de águas e focado". E que acentue que parte do princípio - básico, aprendido em quaisquer noções fundamentais de economia e não nas tendas da propaganda - de que "os recursos são escassos". Nunca foram outra coisa como também explicou ontem, em Loulé, o Chefe de Estado. Pina Moura era conhecido no Rato por ser o primeiro a chegar e o último a sair. Não o devem subestimar.
7 comentários:
Agora vejo porque é que o pequeno Goebbels (vulgo Santos Silva) anda a virar as gavetas todas da sua casota, à procura dos manuais do tempo em que se formou na Av. D. Carlos I. Lá, das lixeiras donde costuma perorar, quando vem com aquela do «inimigo principal», chega-me sempre às narinas o cheiro fétido de uma boca onde só existem dentes podres. They live.
Não há nada a esperar deste Gonçalves. Bem diz o Galamba.
Muito gosta o João de ir citando o que diz o tibio Cavaco Silva. Eu prefiro escutar o que diz o Presidente checo, Vaclav Klaus. Veja-se este discurso feito há menos de uma semana e compare-se com os moles e politicamente correctos discursos de Cavaco. A diferença é abissal.
http://klaus.cz/klaus2/asp/clanek.asp?id=y1xJFexYl97t
Ó anónimo das 5:26 PM, se é isso, por que motivo você não emigra para a República Checa.
Sempre era menos um basbaque aqui no rectângulo...
O Pina Moura é conhecido pelo "Cardeal".
Formado politicamente pela academia clássica do Dr. Cunhal, o Pina Moura assenta os seus raciocínios na realidade pura e dura.
E o ex-ministro das Finanças do bonzinho Guterrres já verificou que para os lados do Largo do Rato - e principalmente a facção socretina - é só ilusões e cenários virtuais.
Depois de 27 de Setembro a tralha socretina vai ser varrida a ponta-pé e defenestrada no Largo dos Ratos...
Falta um mês!
Qual o Pina Moura que, deste lote, o João prefere? Esta sua caracterização do senhor Iberdrola não condiz com as anteriores...
ASENSIO
Desculpa-me a inconveniência, Jonas, mas o Pina Moura é o perfeito sucedâneo do Miguel de Vasconcelos. É um dos agentes dos espanhóis em Portugal, acompanhado pela luminária Lino, Sampaio e outros "iberistas" do burgo. sabemos bem o que querem. Nestes últimos tempos, multiplicam-se as "sondagens que dizem" testemunhar altas cifras de portugueses a quererem desistir da nacionalidade. O Na última página do Expresso de ontem, um militar faz um claro e seríssimo aviso a esta gente toda: só não entende quem é estúpido ou cego.
Para esta escumalha - passe o termo -, a ilusão do El Dorado (própria) sobrepuja o interesse nacional. Acenam com "sermos iguais aos espanhóis", como há 25 acenavam com a CEE que nos colocaria no mesmo patamar dos alemães. De nada servem os argumentos que apontam para a liquidação dos portugueses como entidade: não falam no fim de representação nacional nas outras capitais do mundo; não falam da total e final obliteração da nossa história nos manuais; não escrevem uma linha acerca da infalível marginalização do ensino de português; nada dizem quanto à divisão do país em "regiões" autónomas, onde por mero acaso, por exemplo, a Galiza surgirá maior, até ao Douro. E poderíamos continuar indefinidamente.
Assim sendo, creio bem ser útil rememorizar a forma de como se dispara uma metralhadora, ou o manusear de um canhão anti-carro. Para nem sequer falarmos da esperada "jacquerie" nas ruas de Lisboa. Que venha!
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