«Trata-se de saber esquecer a tempo, como de saber recordar a tempo; é imprescindível que um instinto vigoroso nos advirta quando é necessário ver as coisas historicamente e quando é necessário não as ver historicamente. É este o princípio sobre que o leitor deve reflectir: o sentido histórico e a sua negação são igualmente necessários à saúde de um indivíduo, de uma nação, de uma civilização.»
Friedrich Nietzsche, Considerações intempestivas
Clips: Wagner, Parsifal, Prelúdio. Daniel Barenboim.
4 comentários:
Já é outro dia, o dia 27 de Agosto, este dia único (como todos os dias únicos) em que vamos tocar ao de leve Marte, talvez a nossa próxima morada (para muitos humanos). Sem dúvida, considerações intempestivas. Obrigado pelo momento.
seria um sinal mínimo de civismo de o autor de 'le portugal bâillonné' escrevesse a II parte, a que se refere ao socialismo.podia dar o título de 'failli et famélique'.
como sempre fui "cão sem coleira" recuso o açamo socialista e a subjugação à canga socialista.
os socialistas continuam a pedir 'baise moi'.
hoje haverá nova dose de diarreia mental das ratazanas vorazes
Muito agradecia um comentário sobre o ponto de vista ético do Dr. Rangel, pelo menos para distinguir o dito do da Dra. Manuela - matéria de separação de aguas, parece-me.
Barenboim é realmente muito bom em Wagner,como o Levine,o que é capaz de irritar algumas criaturas ainda hoje,e indignaria certamente um autor francês que tem citado muito ultimamente... Felizmente não preocupou o Wagner himself,que escolheu o Hermann Levi,filho de rabino,para dirigir a estreia do Parsifal. Quanto à citação do Nietzsche,está dentro das suas ideias(dele). Mas a presença da perspectiva histórica dá oportunidade à reflexão e à relativização antes da acção,o que o filósofo não apreciaria para o seu herói,mas que é indispensável no mundo real,menos apaixonante,mas que deve ter em conta os interesses de todos. "Burguês"? Sim.
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