A semana que "entra" vale pela colocação deste livro de Fátima Bivar (Maria Velho da Costa) e de Armando Silva Carvalho nos escaparates. É uma forma original de escrever: a duas mãos, com a infância de ambos por pretexto e o que se vai passando por cá "pelo meio". É bom que se comece a "descascar" o "meio", seja o literário, seja o político, seja lá o que for. É relativamente fácil porque é tudo muito pequenino e são sempre os mesmos. "Há dias folheei um livrinho cínico e galante, de um menino bem, um pretty boy, a falar da sua adolescência, vivida nos braços das artes e nos deleites do antes, durante e pós-coital. Autor: o inefável Frederico Lourenço, esse tão celebrado tradutor dos velhos gregos. O pai dele, o M. S. Lourenço, um homem requintado das filosofias, amante da palavra, do mito e da pergunta, andou comigo na recruta em Mafra e chamava-me o sapador suicida."
Armando Silva Carvalho, Maria Velho da Costa: O Livro do Meio, Romance Epistolar (Editorial Caminho, 2006)
Armando Silva Carvalho, Maria Velho da Costa: O Livro do Meio, Romance Epistolar (Editorial Caminho, 2006)
5 comentários:
Vamos ver se no MEIO também não estarão o VPV e a mulher de saias arregaçadas, a roçarem o cu nos selins daquelas bicicletas de Oxford e TUDO e TUDO e TUDO...
Lamentavelmente V nem no meio se situa...
pronto, cheirou-lhe a alcovitice
Por acaso, já vi num programa televisivo o F. Lourenço a descrever certos sofrimentos da sua infância, quando foi transferido de Londres, para a parolada do ensino tuga.
Esse Silva Carvalho também só anda em volta do pré e pot coital, como aliás outros cu-etas semelhantes, Concordo que o faz com certa enérgica acrimónia e souplesse. Mas quem lê um livro, lê todos.Há mais vida e...literatura para além dos trabalhos genitais.
E que mal há em ter-se tido pais requintados e em falar dos velhos gregos?
Será dor de corno?
Começamos a ficar fartos destas "tertúlias cor-de-rosa", que escritores post andro e menopausicos, deitam cá para fora.
Que fale !Que Fale dos velhos gregos que nunca é demais falar deles.
Já da poesia caquética de Silva Carvalho é que já não vale a pena falar.
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