A Fernanda não é só barricadas e "puxadas de culatra atrás". Leia-se como ela fala "do amor", esse tema impossível. "há no amor uma vocação trágica que corre para o fim, para esse cume de sentimento e loucura que tão bem visconti filmou em 'sentimento'. amor que não mata e esfola e esventra de amor não é amor, talvez -- é assim, pelo menos, que o aprendemos na literatura e no seu sucedâneo cinematográfico, no fado e em toda a pop, na ópera e em todas as grandes líricas." A tetralogia de Wagner não "canta" outra coisa, aliás, correr para o fim.
3 comentários:
"Eterna descontente"...que piada abrupta, talvez uma sinistra dor no recôndito do ciúme...Pobre daquelas que não conhecem o seu significado, serão apenas pobres de espirito, galopando na real mentira de uma vida vilipendiada pela vaidade, pelo vão orgulho da arrogância e da prepotência, coitadas... Parece haver muitos, que trazem dentro de si, os corações mortos...Ou triunfamos ou nos afundamos nos abismos profundos do caos e da degenerescência...O futuro será o que nós formos e nós seremos o que quisermos ser!!!O amor VENCERÁ!
É ignobil...O ciúme é doença, é sinal de desiquilibrio e sobretudo de falta de confiança...Por isso, não acreditam no amor e vivem de filmes projectados no inconsciente doentio de uma vida sem finalidade. A vaidade atrofia a inteligência e a violência instala-se, perpetuando o desamor. É triste ser "mal amada"!
ó joão, você tem para aqui uns anónimos um bocado doidos. esse post foi dedicado à autora do blogue 'easfadastambémseenganamnocaminho', que postou um poema lindíssimo de auden a propósito do fim do amor e uma carta de demissão notável. vá lá ver. bj,
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