O Filipe Nunes Vicente traçou um "retrato" cruel da ministra da Cultura por causa da "Festa da Música" do CCB, a pensar igualmente nos episódios Berardo e Rui Rio: "tudo sempre naquela pose de hortaliceira vagamente atarefada". O presidente da República recebeu agricultores biológicos e exortou à respectiva produção. Para o florilégio ser perfeito, só faltou o ministro Pinho e mais uma catrefada de "investimentos". Cavaco persiste em nos mostrar um país perfeito que ele anda por aí a descobrir por trás do primeiro e mais solitário "bem sucedido" que lhe aparece pela frente. É o "mérito" do velho-novo homem português dos anos noventa a dar frutos, até "biológicos". Os ministros de Sócrates, pelo contrário, lembram-nos diariamente como somos miseráveis e como eles talentosamente nos procuram salvar do atoleiro. A "cooperação estratégica" é, afinal, este caldeirão onde se aquece, em lume brando, o bom, o mau e o péssimo que há em nós. Uma sopa de pedra que, mais tarde ou mais cedo, ou azeda ou se queima.
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