Há dias começou a rodagem de mais um filme português. Em si, a coisa nada teria de especial. Mais trampa, menos trampa, já pouca diferença faz a não ser no dinheiro proveniente dos impostos que os subsidiam. Que me lembre, fiquei-me pelo "Delfim", do esposo da dra. Maria João Seixas, com argumento trabalhado por Vasco Pulido Valente a partir da obra de Cardoso Pires. Este tal filme cuja rodagem começou há dias é baseado noutra "obra", a "autobiografia" da sra. D. Carolina Salgado. A própria, devidamente "segura" pelos agentes da PSP que a protegem - de quê? - e que nós pagamos (parece que a gémea da senhora também queria), assistiu in loco e comentou, embevecida, as primeiras filmagens. Foi - e é - "notícia". É claro que quanto mais a família Salgado aparece, mais eu gosto do sr. Pinto da Costa. Estas coisas da cama têm este senão. Por vezes, pagam-se caras e arrasta-se a manta por uma eternidade. Dizia um amigo meu que "amor que pica, sempre fica". Esta veio para ficar. Que fique, mas que não exagere em fazer passar-nos a todos por tolos. Carolina e Cia. são apenas mais um dos diversos efeitos perversos da democracia. Basta olhar para os escaparates dos jornais e das revistas para, em segundos, apreender o país. De frivolidade em frivolidade, a sociedade portuguesa "aporcina-se". Mais uma razão para detestar esta democracia "carolinácea".
9 comentários:
Quantas famílias Salgado e quantos Pintos da Costa houve durante o longo consulado do seu amigo Salazar, e de que não se pôde falar porque estávamos todos amordaçados? A democracia proporciona, entre outras coisas, o poder-se falar de tudo. Tem assim tanta raiva á democracia, à liberdade? Prefere mordaça e canga?
O que ainda se poderia tirar à classe média já não compensa o trabalho aos grandes senhores do dinheiro!!
OS PORCINOS AGORA GUERREIAM-SE ENTRE ELES POR UM LUGAR DE DESTAQUE NA FUTURA IBÉRIA.
Ulrich versus Paulo T P
B Azevedo versus Granadeiro
Berardo versus tanto lhe faz
P da Costa versus L Filipe Vieira
Balsemão versus Santos Silva
Loja XPTO versus Grande Loja OTPX
OPUS DAY versus OPUS GAY
Etç versus Etç e tal
Para Putas e Jornalistas - desculpem o pleonasmo - isto é que é festa!
"que a protegem - de quê?"
Não nos pergunte a nós, pergunte ao Vereador Ricardo Bexiga.
Em relação ao resto, estou plenamente de acordo (menos a parte de cada vez mais gostar de PC). O que surpreende é que só agora tenha concluído o que concluíu.
Aporcina-se ou aportina-se?
Ou ambos?
Que nome damos a quem "gosta cada vez mais" de corruptos?
Decididamente o grande ponto fraco de JNPC são as mulheres.
O homem é culto (o que o põe a anos-luz do grunho que preside à agremiação da 2ª circular), percebe mais de futebol a dormir que muitos com os olhos todos abertos, é frontal, determinado e tem um amor desmedido ao FCPorto ao qual chegou não de pára-quedas mas começando como seccionista, galgando diversos lugares até à presidência. Mas as mulheres... sendo as criaturas mais belas da terra causam-nos alguns dissabores.
Agora como a Carolina devem existir bastantes também na política.
O anónimo que, comparativamente, escreve sobre o amordaçamento no tempo de Salazar, estará a referir-se ao escândalo do Ballet Rose? Ou será que estou enganado e que este folhetim foi já após o 25 de Abril?
cum catano.
como eu gostava de ver o tempo da outra senhora.
ver porque gostava de ver como ficam as pessoas todas amordaçadas a andar na rua a comer nos restaurantes a conversar ás esquinas, pronto a fazer a vida normal - que me aperece que naquele tempo não tinha nada de normal.
dos livros relatos etc. conheço o regime que tanto se critica e não gosto dele.
mas era melhor não exagerar na apreciação, porque assim facilita-se a vida a quem o quiser defender.
por outro lado, utilizam sempre as mesmas palavras slogans. já chateiam. são muito pobres.
pois, é de facto preocupante a parte de cada vez gostar mais do pinto da costa.
e já agora explique lá onde é frivolidade da sociedade portuguesa
impede/estraga/tem a ver com/é sinal da qualidade de qualquer democracia. esta ou outra.
Ou, ainda e complementando o João Santos, o caso Casa Pia que, parecendo que se conhece... não se conhece patavina. Aliás, como noutros milhentos casos acontecidos pós o 25/4/74, publica-se o acontecimento mas, depois... nada acontece! Não há ninguém preso, tudo prescreve... Não será, nesta democracia, muito mais hipócrita esta postura que o poupar o povão à "distração do trabalho..." do antigamente. Entre este e aquele... venha o diabo e escolha.
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