O Pedro Correia tem razão. A sra. D. Elsa Raposo é o verdadeiro "ícone" dos nossos tempos. De vez em quando, emergem da nossa "sociedade" corpos estranhos que, sem saberem ler nem escrever, viram "famosos". Esta senhora é "famosa", ao que consta, porque muda muitas vezes de namorados que, por via "camável", ficam logo "famosos" no caso de ainda não serem. Também é dada a neuras - com uma cabeça daquelas como é que tal é possível? - que exibe e derrama por tudo o que é revista "rosa". É entrevistada e fotografada de todas as maneiras e feitios, mesmo não "dando uma para a caixa". Parece que agora se intitula "empresária". Claro. Ela, na sua vacuidade absoluta, é a melhor empresa de si própria. Isto diz bem do estado a que chegámos. Para compôr este ramalhete, podemos colar-lhe, como "damas de honor", o casal transformista Castelo Branco. Quando calha folhear essas revistas com as "poses" e as caretas que algumas ditas "senhoras da sociedade" fazem, percebo que já não há senhoras. Qualquer bimba, bem ou mal vestida, julga-se uma senhora. E, mesmo que nunca lhe tivesse passado pela cabeça ser uma, a revista encarrega-se de a "fabricar". Na verdade, de Massamá a Cascais, pela A5, é um instantinho. É nestas alturas que tenho saudades da Vera Lagoa. E da "Cilinha" Supico Pinto. Enfim, sejam bem-vindos à Elsa. É o que há.
6 comentários:
em férias, esta leitura de WC, fica sempre bem....
RPM
Tenho cá para mim que esta senhora tem avença rotativa com os titulos rosa da praça. Acredito que a intrépida vida que leva - que só a ela diria respeito, e cada um ou uma saberá de si - é na verdade, verdadinha, um expediente profissional como outro qualquer. Na verdade a senhora deve ser uma criatura normalíssima, mae de familia, casada há decadas com mesmo cavalheiro. Todas as manhãs acorda, leva a cabo o roteiro de vida que combina previamente com um ou outro titulo e uma vez cumprido aquele "horário de trabalho" retira-se para a sua vida caseira e pacata. Como um funcionário publico de regresso a casa depois da jorna. É uma forma de carreira como outra qualquer. Elsa Raposo é a mais inofensiva e ciosa das carreirista. A vida não está fácil.
Lembram-se da frase: “Oh Elsa mete os putos na barraca!”
A Elsa mete tudo; os putos e os outros…
Pelo que me é dado perceber, esta senhora é uma cabecinha de vento servida por um corpo jeitoso. Enfim, cada um é como é e daí não vem grande mal ao mundo. A senhora tem tanto direito a existir como qualquer um de nós e não merece ser agredida como se fosse responsável pelos males do país. Se as revistas lhe dão relevo é porque VENDEM. São as pessoas que compram, essas sim, que dão uma triste imagem do país.
A mim custa-me muito mais ver a promoção de certos senhores como "grandes empresários", a debitar sobre a iniciativa privada e os malefícios do estado, esses sim, senhores dignos que não precisam de mostrar o corpinho para subir na vida. É fatal como o destino: algum tempo depois vem-se a saber que desviaram subsídios, deixaram falir as empresas, entraram em esquemas corruptos, fugiram aos impostos, etc, etc. Só como exemplo, estou agora a lembrar-me de um que, aqui há alguns anos, dizia que ainda lhe haviam de construir uma estátua à entrada da EXPO e, muitas peripécias depois, acaba de declarar falência. Mas esses são homens honrados, os heróis da imprensa económica. Alguns acabam presos, mas se tiverem um mínimo de talento safam-se.
Num país de cabeças de vento o que não falta são rosas de vendaval. Umas vendem-se mais caro, outras mais baratas; umas vendem-se mais escondidas e recatadas, outras mais sem vergonha no aproveita-tudo-enquanto-é-tempo. "Elsas" existem muitas, com muitos e diversos nomes, até Bárbaras...
É o que temos! Por favor, não batam mais na ceguinha...
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