7.10.08

O MAGALHÃES NO CARROSSEL

De acordo com a "legislação em vigor", não é suposto que as empresas que possuem dívidas ao Estado participem em concursos públicos. Mesmo no caso de não haver concurso, o pagamento fica dependente da prova de que o adjudicado não tem dívidas para com a Fazenda Nacional. Ora, segundo esta notícia, estes cavalheiros até já vão para julgamento por uma dívida de 5 milhões de euros de IVA. A confirmar-se, será esta a "imagem de marca" que os qualificou junto de "Pino/Lino" e de Chávez por causa dos inefáveis "Magalhães"?

14 comentários:

João Sousa disse...

Isto são minudências, quando comparadas com a grandiosidade e o alcance da medida dos computadores.

(Para quem o não perceba, estou a ser sarcástico).

Pedro Barbosa Pinto disse...

"Mesmo no caso de não haver concurso, o pagamento fica dependente da prova de que o adjudicado não tem dívidas para com a Fazenda Nacional"

Ora aqui está! O Engenheiro não dorme em serviço.
A J.P. Sá Couto burlou o Estado em 5 milhões de €uros no IVA? Os primeiros 100.000 Magalhães não serão pagos e ficam quites.
Depois disso, ainda que a oposição continue quieta e calada, encomenda-se ao Sá Fernandes que meta uma providência cautelar para parar com o negócio por falta do concurso público.

contra-baixo disse...

Em quem lhe disse que houve concurso ou, mesmo, adjudicação? Tanto quanto me foi dado a saber, quem paga os Magalhães ao fabricante são as empresas de telecomunicações que, por sua vez, são ressarcidas na venda de serviços de acesso Internet. O que continua por se saber é se é lícito ao Estado “orientar” um negócio ainda que não sendo parte.

Anónimo disse...

"amigos, amigos,
estado à parte"
é fartar vilanagem
que a crise é para o zé po-vinho

radical livre

Anónimo disse...

No reino da vigarice tudo é possivel.A vigarice dos "magalhães" só podia ser produzido por uma empresa do esquema do carroussel.Quais as ligações dessa empresa aos vigaristas que nos governam eis um excelente tema acerca do qual todas as informações detalhadas seriam bemvindas.

Anónimo disse...

Se vão a julgamento é porque contestaram essa dívida. Terão dívida quando uma autoridade competente disser que têm. Um Tribunal por exemplo. Não o João Miranda. Chama-se Estado de direito e está num papelinho chamado Constituição da República Portuguesa.
Dinis

Anónimo disse...

Pelos vistos, carrossel e roleta! É que das diversas empresas então envolvidas, encerradas, com o consequente despedimento de centenas de pessoas e, posteriormente, uma pelo menos, que eu saiba, absolvida, a esta parece ter sorrido a fortuna. Agora, com o governo envolvido na difusão do Magalhães como se, de novo, tivessemos descoberto o mundo, resta a fuga para a frente. Daqui por dias, flagelados com tantos problemas, quem é que se lembra disto?

Anónimo disse...

Se o ridículo matasse, isto era um cemitério.
A RTP foi ouvir Paulo Teixeira Pinto a propósito da crise financeira.
Embora irrelevante, nada a opor.
O curioso é que o entrevistado ostentava entre mãos o seu livro de “poemas” (ahahahahah!!!), tendo por fundo a sua livraria (a antiga e prestigiada Guimarães, de Cunha Leão, agora mero objecto anti-tédio do “poeta”).
Não será de investigar este súbito interesse do Telejornal da RTP pela “cultura”?

Bmonteiro disse...

Um carrocel liberal socialista,
ou as manigâncias de alguns amigos do PM, como o ex chefe da GNR:
Pela primeira vez na história da Guarda, o Comandante-Geral acumulou com a sua remuneração mais 1/3 da remuneração como Presidente dos Serviços Sociais da GNR, que conseguiu elevar à categoria de Instituto Público.

O estranho de tudo isto é que a remuneração do Comandante-Geral da Guarda está fixada na Lei, e não é nada que se pareça com aquela – é a remuneração de um Tenente-General. Não é menos estranho que, na altura em que é exonerado da Guarda, o MAI tenha criado o "Secretariado para a Cooperação entre os países de língua portuguesa em matéria de Segurança Pública", e para o lugar de Secretário-Geral tenha nomeado o TGen Mourato Nunes, cargo que, como se pode ver pela redacção do texto publicado no post anterior, parece ter sido feito mesmo à justa medida dos interesses do TGen Mourato Nunes.

Eis um cargo que não existia – e que não existe na estrutura orgânica do MAI -, e que parece estar a provocar atritos com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, pois a área da cooperação é da competência deste e não do MAI.

Estranhos benefícios pessoais à custa do orçamento.
Felizmente há luar. Ou crise.
BM

bA disse...

Terrorismo de Estado!?

Anónimo disse...

Uma política ridícula,feita de encenação e ilusão.
Um povo que de analfabeto declarado passou a analfabeto envergonhado.
Pior que os analfabetos são os pseudo letrados,serventes do submundo que domina os orgãos políticos.
Em que país do mundo civilizado pode um "Cagalhães" assumir a importância ou a preponderância que assistimos aqui?
Oremos irmãos...

Anónimo disse...

O "rasto" da circum-navegação do "Magalhães" pelo "mundo socrático"...

VANGUARDISTA disse...

Pelos vistos os "Magalhães" também dão choque ... fiscal!

Dinis disse...

Vc é uma besta. Pela enésima vez não publica um comentário meu. Labora em equívoco. Tem dívidas fiscais quem perde uma acção contra a administração fiscal. Até lá, presume-se INOCENTE. Está num textozinho (para si) chamado CRP.
Não saber nem conhecer os principios básicos da Constituição do Estado é o que aproxima o blogger do indigente mental.
Bom proveito para o populismo básico que aqui pratica. E entretanto: Bardamerda para a sua superioridade intelectual conttraditória, uma vez que não resiste ao confronto saudável de ideias e opiniões. Um blogger que se preze publica os comentários TODOS e depois sabendo, responde.