10.10.08

A VALQUÍRIA AO AR LIVRE

Às 18.30, no Largo de São Carlos, uma boa iniciativa do Teatro homónimo: projecção, em grande ecrã, da gravação da primeira jornada do Anel do Nibelungo, A Valquíria. Encenação de Graham Vick (bem melhor do que a de Siegfried presentemente em cena e que é projectada em directo no domingo, às 16 horas) para o TNSC em Fevereiro deste ano. Vale a pena rever. É de borla.

6 comentários:

Anónimo disse...

apesar de homem mediterrânico aprecio a mitologia dos povos germânicos.
por ser à noite recordo, do Fausto de Göethe, a Walpurgisnacht / Hexenfest.
com uns copos de rotwein numa Heuriger.

radical livre

Anónimo disse...

Confesso que não consigo gostar de Ópera. Irrita-me profundamente, sobretudo porque é feita para o público: irrita-me a azáfama didáctica sobre o público e toda a deriva intelectual sobre a música, para não falar do fino folclore associado. Posso passar horas a ouvir as experiências de câmara de Schumann, ou até as belas maluquices de John Cage - mas sempre me irritou até à quinta casa o lado teatral das artes. Não devo ter nenhuma costela grega. Que diabo, tomara que haja cura para tipos tão absurdos e anti-sociais como eu. Para mim, tudo o que passa de conceptual para demonstração, parece-me uma forma requintada de Islamismo: "olha, isto é que é bom". No fundo é a didáctica que me irrita. Eu aplico esta teoria a tudo. Tomara que haja cura para tipos como eu.

Bmonteiro disse...

Este post levou-me a sair de casa mais cedo em relação a um jantar de grupo.
Para poder estar na esplanada do S. Carlos.
Obrigado.
Dar-se-á o caso de o João G, lá ter estado?
BM

VANGUARDISTA disse...

Uma noite quente, uma boa ideia, um belissimo espectáculo de opera, de borla... É assim que se propaga a cultura !
Só que a o Largo ficou vazio!
Meia dúzia de cadeiras ocupadas!
A esplanada sem ninguém!
Será da crise, ou os "portugas" só gostam quando é a pagar?

João Gonçalves disse...

Deu-se o caso, de facto.

Anónimo disse...

O Largo estava vazio...como vazio tem estado o camarote do director do Teatro.À excepção da estreia,nunca mais ninguém o viu.
Consta que anda pelo Japão,numa viagem que custou ao Teatro a bagatela de 7.000euros.É fartar, vilanagem!