15.10.08

A "PEN" OU A SAÍDA SUPREMA


O serão "público" de terça-feira girou em torno de uma "pen" que alegadamente foi entregue ao dr. Jaime Gama. A "pen" contém o OE para 2009 e meio regime dedicou o dito serão a "descodificar" a "pen" que, tanto quanto percebi, só hoje será aberta. Ou seja, entre as 18h30 e o início da madrugada, a opinião que se publica e fala não tratou de outra coisa. Só um homem, Medina Carreira, se "ofendeu" por Mário Crespo o ter convidado para abordar o conteúdo de uma "pen" que ninguém abriu. E sugeriu (adequadamente) que os espectadores já deviam estar fartos da conversa suscitada pela "pen". O tema, aliás, merece esta frase de Eduardo Lourenço subtraída ao livro (significativamente) intitulado "Destroços":«ninguém melhor do que nós para transfigurar as situações sem saída na saída suprema.»

12 comentários:

osátiro disse...

Segundo as últimas novidades, os Espanhóis/socialistas da "Prisa" andam meios falidos, e querem vender uma boa parte da TVI por 130milhões €€.
Más notícias para Pina Moura, e os propagandistas/PS

Unknown disse...

Talvez isto com "dez medinas" se endireitasse um pouco...

Anónimo disse...

Mário Crespo não esconde os fretes que faz ao governo. As suas entrevistas reverentes aos ministros, os seus artigos venenosos contre Cavaco, etc. Que posto lhe terão prometido??? Adido numa Embaixada???

Anónimo disse...

“Este crescimento, tal como o previsto pelo FMI, retira e afasta um cenário de recessão na economia portuguesa. AS DIFERENÇAS DE NÚMEROS NÃO SÃO IMPORTANTES. Há uma lição a tirar das previsões do Orçamento: Portugal não vai entrar em recessão”, das lições iluminadas de Teixeira dos Santos. Podemos igualmente ficar descansados com o aumento da dívida pública (para 64%, acima do limite de 60 estabelicido pelo PEC) e sobre o financiamento das "mega" obras públicas, é tudo uma questão de números, sem importância, claro.

Ruben Correia disse...

E alguém ouviu o que disse Medina Carreira? Repito, alguém ouviu Medina Carreira?

Anónimo disse...

Que coisa tão foleira entregar um documento oficial do Estado numa USB Drive... Que cambada de palonços.

Anónimo disse...

Noutro país este "episódio" da apresentação do OE faria rolar cabeças. Irresponsabilidade é o termo (mínimo) que me ocorre! "Problemas técnicos"!?
E uma empresa que pretenda entregar uma proposta a um concurso público 5 minutos depois da hora?
Mas estamos em Portugal. Nada é grave. Tenho "pen"!

P.S. - para os interessados, no site da SIC, em "VIDEOS", está a entrevista do Mário Crespo ao Prof. Medina Carreira, com data de 15/10/2008 e com o título "Em análise".
Vale sempre a pena ouvir este (raro) Senhor! Como eu gosto: directo, lógico, cristalino.

Anónimo disse...

Que se lixe o Pina Moura. Já andou pela merda do socialismo. Passou para o socialismo de merda e agora governa-se bem com o capitalismo.
Pasmo com a tendência e lata destes saltões do arco-iris.

VANGUARDISTA disse...

Ainda bem que o O.E. coube todo numa "pen" (pén) é que se fossem precisas duas ou mais "penes" (pénes) era um problema grave de pronuncia e linguística na entrega das mesmas ao Sr. Pr. A.R. e nos telejornais.
Que tudo isto cheira a "penes" insuficientemente capazes para penetrar de forma cabal na crise e tapa-la de vez, é um facto!

Anónimo disse...

Não a tive a oportunidade de ver a entrevista em directo e fui vê-la agora. Para maior comodidade dos interessados (e pedindo desculpas por não o ter feito da primeira vez) aqui vai o link:

http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId={EEB12ECA-ACA0-4539-8A6B-49B6F1125B41}

Anónimo disse...

Só que o prazo para a entrega do orçamento era dia 15. O governo entregou dia 14! Dia 15 estava tudo pronto na Assembleia. Qual é o problema, então? A oposição que temos só se preocupa com...UMA PEN?! Poe amor de Deus!...

Anónimo disse...

Ao anónimo das 7.18PM

Então o que faziam todos (e porque o faziam) dia 14, lá pela tardinha?
Ora, se bem me lembro foram convocados!
Por quem?
Para quê?
O que aconteceu à hora marcada?
Nesta política do espetáculo, desta vez, o tiro saíu-lhes pela culatra!
E repito: Mas estamos em Portugal. Nada é grave. Tenho "pen"!