10.10.08

O PAÍS OFICIALMENTE FELIZ

Este é um país oficialmente feliz. Enquanto as bolsas mundiais se afundam, o Parlamento português discute costumes como quem deglute pastéis de Belém numa manhã de primavera. Temos - e teremos- tudo o que merecemos.

5 comentários:

Anónimo disse...

Estou

tão

farto

desta

gente!!!

Estou farto daquele aspecto Berlin 1940 do Paulo Portas, do ar Moscovo 1918 do de Sousa, estou pelo cu daquele empastelado ar de Vila Praia de Âncora do Mão Louçã, da cervical-abafada ombreira da Manuela, daquele tipo pm W. Sócrates... Anseio pelo primeiro pontape numa montra, pelo primeiro poste eléctrico no chão, pela multidão em direcção à AR... anseio, ó senhores, anseio pela única solução!

Anónimo disse...

Aqui estou em desacordo consigo! Porque razão o Parlamento haveria de perder tempo a discutir a questão das bolsas? Os políticos importantes (actualmente apenas porque são de países importantes) discutem e irão tomar medidas que nós, país pequeno recheado de políticos irrelevantes, iremos subscrever porque: 1) as medidas têm que ser concertadas; 2) quem pode, manda; quem não pode, obedece; 3) as medidas que eventualmente pudessem ser tomadas internamente (como por exemplo, o Estado pagar dentro do prazo o dinheiro que deve às pessoas e às empresas) iriam beneficiar DE FACTO o país e isso, nós sabemos, não é uma prioridade para os nossos representantes.
No entanto acho que Portugal deveria estar representado ao mais alto nível aí nesses sítios onde se discute e se decide. E se calhar até está!

Anónimo disse...

não é só oficialmente feliz é realmente dos menos infelizes (até agora)não entendo é o gosto de certa gente de quanto mais sangue melhor... Apesar da crise ,do socrates, dos que governaram doze anos (cavacos) em tempo de vacas gordas sem deixarem nada 'plantado' a não ser fogo de vista Portugal é um país bom.

Anónimo disse...

João, a discussão nada tem que ver com costumes, mas sim com adequação da realidade legislativa à realidade social e, já agora, constitucional. Nada pode ser mais importante.

Manuel ; )

Nuno Castelo-Branco disse...

1ª Nem devia existir qualquer preocupação de maior com a agiotagem bolsista, mas sim com aquela economia que produz, que se vê nas montras e que dá dinheiro garantido a quem dela depende para viver.

2ª A direita podia ter evitado certas coisas, se há uns anos tivesse dado um passo adiante e prevendo o que inevitavelmente sucederá - não se discute se bem ou mal -, propusesse as uniões de facto e os direitos a elas inerentes, a todo o conjunto da sociedade. Agora, é tarde e a coisa há--de ser colocada à discussão na sede própria.
E ninguém no seu perfeito juízo acreditará que o PC e o seu travesti PEV, sejam absolutamente sinceros na convicção apregoada. sabemos bem em que patamar os regimes soviéticos colocam estas coisas da opção sexual. Inimigos do povo? Não era esse o ferrete imposto? Acho que era.
Pois...