4.6.09

CAVACO E RANCHOS FOLCLÓRICOS

Cavaco Silva não tinha de "dar explicações" sobre a sua vida privada por causa de uma manchete manhosa de jornal, claramente "desenhada" por motivos básicos e baixos. E, muito menos, dar ideia de que está a responder a um irrelevante candidato ao Parlamento Europeu e ao seu rancho folclórico de subcandidatas bimbas. As explicações do Chefe do Estado estão depositadas no Tribunal Constitucional e, quem quiser, vai lá lê-las. Ninguém de boa-fé - não é o caso daquele jornal e daquele rancho folclórico - duvida da honorabilidade de um homem como Cavaco. Que à sua sombra - um certo fatal "cavaquismo" de chicos espertos - alguns se tivessem comportado como vulgares salteadores de estrada, é alheio ao presidente. Como é alheio a Ferreira Leite e ao PSD, apesar das insinuações miseráveis do referido rancho folclórico. Siga-se, pois, em frente.

12 comentários:

ATTO, VENº E OBGDO disse...

Enfim, Cavaco não se deixou "embrulhar" na insinuação.

O meu filho citou-me um dito curioso: "nuna discutas (ou debatas) com um estúpido: pois ele começa por (re)baixar-te sao su nível e depois vence-ta pela experiência"

Outro dizia: nunca discutas com um estúpido, publicamente: quem assistir poderá confundir-vos...

Anónimo disse...

A explicação que aparece agora no Expresso é um espectáculo. Eles não encontram nada daquilo a que se refere o presidente. Não vêem nada na declaração que transcrevem. Nada, nem nas referências. O Expresso não teve acesso ao documento. As falas de ontem do senhor Costa na SICN sobre o tema já estarão no Youtube? É que parece que aquilo ontem com a Ana Lourenço foi muito giro.

Carlos disse...

Quando Vital Moreira se referiu à “roubalheira” no BPN (e eu não contesto a caracterização da situação como “roubalheira”), associando-a ao PSD e à sua líder, considerei aquilo um puro exercício de desonestidade intelectual, porque Vital não fez o mesmo exercício em relação ao Freeport e ao líder do PS.
Contudo, afirmar que o PR é alheio ao que se passou à sua sombra não abona muito em favor deste; se é alheio, é sinal de que não esteve suficientemente atento e promoveu quem não devia. Quanto a Manuela Ferreira Leite e ao PSD, esta parece-me inatacável, mas não ponha as mãos no fogo pelo PSD em geral (como ninguém de bom senso porá pelo PS em geral ou por qualquer partido em geral). É provável que se queime.

Anónimo disse...

Custou-me ver o PR, visivelmente incomodado, a dar explicações sobre as suas contas. Se há políticos sérios (poucos como sabemos) ele é um deles. Contudo, já aqui o disse, Cavaco subestimou a falta de carácter dos seus opositores. Faltou um murro na mesa dado em tempo oportuno. O financiamento do Estado à banca, com o dinheiro dos contribuintes, devia ter sido evitado e o processo Freeport, Cova da Beira e outros deviam ter tido da sua parte uma exigência firme de dinamização. Agora não é com lamúrias que lá vai. Falhou por omissão.

Anónimo disse...

Tudo boa gente!...

O que o sr. Vital anda a dizer, focando-se num só caso dos muitos que vão sendo conhecidos, é: da mais pura demagogia e desonestidade intelectual. É uma actuação do mais "rasca" que tenho assistido. Mas isso, não invalida nem pode branquear o comportamento e participação dos vários protagonistas conhecidos, em TODOS os casos que são públicos.

C.S.

Anónimo disse...

Aprecio as análises do João Gonçalves com quem me identifico muito , todavia, aqui, discordo.

À mulher de Cesar não basta ser séria tem que o parecer.

Considero inqualificável, demonstrando mesmo pouco sentido de Estado, a atitude do PR no caso do Dias Loureiro.

O apoio do PR ao Conselheiro de Estado Dias Loureiro não pode ser aceitável num Estado Democrático.

É a minha opinião.


ZÉ POVINHO

Anónimo disse...

Não está em causa a honorabilidade de Cavaco Silva, mas sim a sua falta de senso político, de distanciamento partidário. É a Repulha, senhor sabe tudo.

Anónimo disse...

Sabem porque é que o Dr Dias Loureiro vai ser ouvido pela Procuradoria Geral da República?

1- Pediu;

2 - O PGR (Dr.Pinto Monteiro) é uma pessoa muito Humana e por isso acedeu ao seu pedido.

Quem nos garante esta humanidade
do PGR é também a muito Humana Procurada Candida Almeida.


E ESTA ????????


ZÉ POVINHO

Anónimo disse...

Querem pensar melhor, "sei lá", reflectir sobre a interpretação que estão a dar aos ditos de Cavaco? É bom que o façam, porque o homem, que não é de grandes qualidades como estadista ou coisa que o valha, anda por onde tem andado porque não é tonto nenhum. Com aquelas palavras simples, colocou um ponto final no assunto, Quem se atreve agora a voltar ao assunto, não esse, o das suas contas, mas sim a todo o conjunto do caso BPN, com igual à-vontade que no antes das ditas declarações?! Mas isso não é tudo. Não vos parece que que há alguém... hummm...deixa lá ver, assim como um primeiro ministro de um país do sul da Europa, a quem agora se impõe algo do género, quanto às suas... poupanças??!! Esta das poupanças do Cavaco foi boa. Lembra aquela da lavoura do Portas há uns anos.
Rita

Anónimo disse...

Infelizmente é esta gentinha mediocre do PS que na falta de ideias válidas para a campanha atacam como piranhas, sem olharem onde vão atingir (se é que conseguem atingir alguma coisa ou alguém). É esta gentinha mediocre, acefala, balofa, sem caracter, pessonhentos, ladrões, chulos e acima de tudo sem ética que nos está a governar. Pobre do meu País...
ASS:LM

Miguel Neto disse...

Concordo em absoluto com o texto. Neste caso penso que o "irrelevante candidato e as suas subcandidatas bimbas", seguiram a a "máxima" que o João Gonçalves utiliza de vez em quando e que serve de título ao texto anterior: "If you can' t dazzle them with brilliance baffle them with BULLSHIT".

mac disse...

Foi um momento constrangedor ver o PR justificar-se pelas suas contas bancárias, e a dar contas a quem não tem moral para as pedir. Fez o que muita gente faz: adquiriu acções e como um bom leitor do mercado (ou não fosse ele em excelente economista), retirou-se a tempo. Quem tem dúvidas basta ver o IRS de Cavaco. Quantos políticos terão o IRS disponível e à mostra de todos (não vale fazer desaparecer escrituras de casas...)