Passados uns anos sobre a criação da CPLP, descobriu-se finalmente a sua utilidade. Enquanto Angola e Moçambique a ignoram olimpicamente, nós aproveitámos para impingir o "acordo ortográfico" brasileiro aos restantes tansinhos menos relevantes e chamar à colação a Guiné Equatorial - que deve ter imenso interesse em "observar" a CPLP - porque tem, simplesmente, petróleo. Sócrates já nem se dá ao trabalho de disfarçar. As Necessidades portuguesas são, afinal, uma enorme gasolineira.
1 comentário:
Estas coisas acontecem porque a maioria do povo português tem um enorme horror a pensar, foge quanto pode de actuações que o tirem do seu ripanço, que é o que mais aprecia nesta vida. Nele só existem duas opções válidas: aguentar como besta de carga até à exaustão ou entrar pelo campo da agressão física, que é o que mais adora.
Que ninguém lhe fale em comportamentos pacíficos mas de firmeza, em atitudes de defesa dos seus interesses e da comunidade a que pertence, sem recurso à violência.
Sei bem que quando incito os portugueses a fazerem um boicote completo aos combustíveis da Galp, da BP e da Repsol; a fazerem um boicote integral a todas as manifestações da cultura brasileira, como livros, revistas e quaisquer outras publicações, filmes, telenovelas, espectáculos musicais,teatro ou outros quaisquer eventos onde o linguajar brasileiro se possa ouvir, os seus ouvidos não são receptivos.
Que me importa a mim que o escrevinhador A aprove o acordo; que me intgeressa que o presidente B esteja de acordo se desconheço o que está por trás da aprovação e do acordo.
Em tempos paguei quotas para o PSD. Quando o chefe deste partido aprovou há anos atrás o acordo, enviei uma carta de desistência do pagamento de quotas porque entendia e ainda entendo, que em assunto de interesse para a Nação, é a Nação que tem de decidir e não um ou alguns marmelos vendidos.
Agora não há quotas para eliminar, mas há eleições. Cá os espero.
Que os portugueses comecem a abrir os olhos, modifiquem a sua postura e metam na cabeça, de uma vez por todas, que os políticos, principalmente os que nos governam, desejam sempre que o povo seja abúlico para se governarem fartamente.
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