Antes de ir de férias, o Pedro Magalhães "explicou" as derradeiras sondagens. Quer a dele - da Católica - quer as da "concorrência". Pormenor interessante consiste em verificar que a da "Eurosondagem", do sr. Rui Oliveira Costa para a "galáxia Balsemão", somadas as "intenções" e as "indecisões", produz uns fantásticos 102,1%. As da "Aximage", pelo contrário, não chegam aos 100% porque, explica o Pedro, "não divulga - pelo menos no site do Correio da Manhã - dados sobre indecisos, outros partidos, brancos ou nulos." Isto dificulta comparações, mas duas ou três observações são verosímeis. O PSD "ganhou" com a eleição de Ferreira Leite, embora a distância entre este partido e o do governo oscile entre o 1 e os 11% conforme a sondagem. O PS mantém-se à frente das "intenções" de voto, sem maioria absoluta. A "esquerda" do PS - PC e BE - "soma" intenções de voto na ordem dos 20, 5%. Moral da história: Sócrates está mais "ameaçado" pela sua "esquerda" e pelo mundo, em geral, do que pelo PSD. É por aí que perderá a maioria absoluta porque o "povo", infelizmente para ele, não distingue. Convém ir-se habituando à ideia.
8 comentários:
O Rui Oliveira Costa? Aquele senhor que andava a acabar o curso o ano passado na Lusófona? Ah, sim, uma grande autoridade intelectual do nosso país... 102,1%? Tudo normal...
Olhe que o "sem maioria absoluta" até nem são favas contadas, João. Por muita comichão que isso faça ao Richelieu da Manela, e por muito que ele se esforce a garantir o contrário a verdade é que a Manela não convence, o Borges não convence, o Rangel idem, e o resto da tropa idem. Quer dizer, no essencial as coisas não mudaram, e mesmo sem a ovelha negra Santana e sem Menezes o PSD continua na mó de baixo. E isto, as sondagens não dizem mas ouve-se á fartazana nas caixas dos mini-mercados, no metro, e nas tascas que agora são snacks, é a síntese dos porquês: Quando lá estiveram foram iguaizinhos ou piores. E não me venham com merdas, se o pessoal não acredita vai mudar porquê ?!
Nota: Só me falta perceber uma coisa. Porque será que cada vez mais se tropeça (olhe o último Expresso) em fotografias, artigos, etc., do Paulo Teixeira Pinto ?
Olhe que o "sem maioria absoluta" até nem são favas contadas, João. Por muita comichão que isso faça ao Richelieu da Manela, e por muito que ele se esforce a garantir o contrário a verdade é que a Manela não convence, o Borges não convence, o Rangel idem, e o resto da tropa idem. Quer dizer, no essencial as coisas não mudaram, e mesmo sem a ovelha negra Santana e sem Menezes o PSD continua na mó de baixo. E isto, as sondagens não dizem mas ouve-se á fartazana nas caixas dos mini-mercados, no metro, e nas tascas que agora são snacks, é a síntese dos porquês: Quando lá estiveram foram iguaizinhos ou piores. E não me venham com merdas, se o pessoal não acredita vai mudar porquê ?!
Nota: Só me falta perceber uma coisa. Porque será que cada vez mais se tropeça (olhe o último Expresso) em fotografias, artigos, etc., do Paulo Teixeira Pinto ?
O facto de haver sondagens com resultados tão diferentes remete-nos para a interessante crónica «Eleições imprevisíveis», que Nuno Crato publicou no passado sábado, no «Expresso».
Pode ler-se [aqui].
Desde dos tempos do Cavaco, e daquela coisa estranha chamada Independente e cuja verdadeira história está por fazer, que esta direita muito dificilmente ganhará eleições sem "batotices", como as do Paulo Pedroso/ Ferro Rodrigues e do caso da Casa Pia.
Por outro lado, o Mundo encarregará de fazer crescer a esquerda mais radical.
Assim, cada vez mais a direita, sobretudo a das "bases", refugir-se-á no sonho do regresso do fascismo, do qual, em boa verdade, nunca se libertou.
E o Portugal dos Pequeninos tem dado uma ajuda não de todo negligenciável nesse propósito cada vez menos oculto.
Se voltasse ao poder por via eleitoral, o PSD trataria de dar cabo das finanças públicas, nem que fosse para dar um aspecto mais inviável à democracia aleijada que sempre tivémos.
Apenas nos falta saber quem será o nosso "Hugo Chavez". Pessoalmente preferia um "Sidónio". Até porque a história poderia repetir-se
14 000 bebés viajaram legalmente pelas retretes no último ano. E tudo isto em regime low cost.
E se perder a maioria absoluta? Vai ser curioso ver o que acontece e como Sócrates vai (se o fizer) mudar a postura.
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