«A estupidez não é o meu forte», escreve Paul Valéry em Monsieur Teste. É verdade. Vejo alguma da blogosfera (dos jornais já nem vale a pena falar) que prezo tão presa pela propaganda em vigor como convencida de que isto é para levar a sério. E não me refiro apenas nem especialmente à política. Um regime medíocre vive forçosamente da propaganda. Da estúpida e da inteligente. Da própria e da produzida por prosélitos e filisteus das mais diversas origens e com os mais diversificados "interesses". Por isto tudo, e talvez por ser um verão manifestamente do meu descontentamento, tenho saudades da prosa do João Pedro George (e dele), agora "emigrado" em Espanha e já presumivelmente pai ou quase. Uma das graças que o João Pedro possui é ser alheio à paróquia e à "norma" o que, num país de invejosos e de compulsivos analfabetos, maça. Estou cada vez mais como ele a propósito do que quer que seja. Procuro «encarar a coisa filosoficamente: "foda-se".»
2 comentários:
gostava de dizer bem mas nada me acontece de bom. a minha economia encolheu. não sai do país de férias por estar desde 2 de Janeiro de 2008 à espera durante resposta dum organismo governamental (sim ou não).
férias fora do país em casa de amigos(as): faço de motorista, faço as compras, cozinho, rego o jardim, tomo contas das casas.
visito museus, exposições,vou à ópera, leio, escrevo, publico,fotografo e por aí fora.
tou fudido e mal pago.os inúteis vivem bem e sem escrúpulos
PQP
radical livre
F-se! Muito bem ...
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