Em trinta e três anos, temos sidos governados - de facto e "intelectualmente" - pelos mandarins que não se limitaram a ler o "pequeno livro" na sanita. Nunca JPP teve tanta razão auto-crítica. O "pequeno livro vermelho" não nos fez maoistas, mas visto à distância revela bem como para se "ser" alguma coisa, são necessários objectos, figuras, imagens, ícones, totens. Aqui foi um livro pequeno e vermelho com citações.
1 comentário:
O mais que oportunista Pacheco Pereira, «soixantehuitard» à moda do Norte, «profiteur» da imensa confusão cultural que grassa por aí, rápsodo do liberalismo cavaquista dos idos de noventa, censor nas suas horas de parlamentar da nação, etcoetra, etcoetra, devia não esquecer que esses ícones e outra tralha de que fala produziram monstros chamados Geismars e Cohn-Bendits, este último, hoje deputado-arruaceiro europeu, ontem pedófilo assumido. Para quem não acredita no que acabo de dizer, passo a citar, com a devida vénia ao blogue «Sexo dos Anjos» esta naco de prosa que o «Dany le Rouge» escreveu nas suas memórias, hoje retiradas do mercado:
"Aconteceu várias vezes certas crianças me abrirem a braguilha e começarem a tocar-me. Eu reagia de diferentes maneiras, conforme as circunstâncias, mas o desejo delas punha-me diante de um problema. Eu perguntava: 'mas por que vocês não brincam juntos? Por que me escolheram a mim, e não a uma outra criança? Mas elas insistiam, e eu, apesar de tudo, acariciava-as.”
É porcaria desta que hoje anda de braço dado com a Segolène Royale, e que, longe de ser uma memória dos tempos felizes em que Pacheco Pereira e quejandos vibravam com a revolução cultural do Mao e com os assassínios em massa do Pol-Pot, continua bem viva e actuante na destruição, agora por outros meios, do que resta de nós e da Europa. Ainda bem que Sarkozy os topa. Só espero agora é que cumpra o que disse, reduzindo-os à «racaille» que efectivamente são, já que, infelizmente, não os pode exterminar.
Enviar um comentário