O candidato do PSD à CML, Fernando Negrão, podia perfeitamente ser candidato a uma junta de freguesia que não se notava a diferença. Pior do que isso, ameaça enfiar na sua "lista" alguns dos caciques que acompanharam Carmona Rodrigues na sua infeliz encarnação dos últimos dois anos. Todavia, Negrão deu uma entrevista inócua em que acusou Carmona - e, por tabela, os seus "colegas" - de ser o responsável pela "desgraça" de Lisboa. Vê-se mesmo que este candidato de última hora desconhece o que se passa em Lisboa desde o dr. João Soares "dos últimos dias", para não recuarmos mais atrás. A famosa "dívida" da CML não foi inventada por Carmona. Já lá estava e apenas se agravou. Carmona ficou prisioneiro da sua inabilidade política - Negrão, então, não tem nenhuma - e dos oportunistas das secções do PSD/Lisboa que encheram a Câmara de pulgas. Aqui me penitencio de ter defendido Paula Teixeira da Cruz que, de uma cajadada, "tramou" simultaneamente Carmona e Marques Mendes, aparecendo agora ao lado de Negrão a assobiar para o ar. Enquanto os partidos não se libertarem da canga dos inúteis dos aparelhistas locais que os atrofiam, não vão a lado nenhum. Vale para todos, do BE ao PP, indo da esquerda para a direita. Negrão presta-se a ser o "homem de palha" dos homúnculos das cavernas das secções do PSD onde rareiam formas de vida inteligente. Vai ter um belo fim.
4 comentários:
APRECIO A SUA PENITENCIA.QUANTO A HOMENS DE PALHA NOS PARTIDOS - SÓ
UM FÓSFORO OS PODE ILIMINAR QUE O DIGA O SR NEGRÃO VEREADOR SEM EXPRESSÃO NA CÂMARA DE SETÚBAL.
Por cada vez que leio uma crítica inteligente aos partidos e às suas intrínsecas «doenças crónicas» - como por exemplo esta mesma crítica, neste "post", de João Gonçalves ao PSD - pergunto-me, e juro que sem pré-conceito nenhum, como é, e onde é que se vai buscar a ideia peregrina segundo a qual os partidos são o alicerce da democracia e do pluralismo.
Não gostava de ser uma pessoa ingénua, mas acerca deste assunto continuo a guardar intacta a minha perplexidade.
Não são afinal os partidos políticos, invariávelmente, um embuste a prazo ?
Diz-se que não, que o sistema político e democrático português, pelo contrário, atingiu a sua plena maturidade ... porra, é extraordinário !
Por vezes imagino que andamos todos loucos.
Uns pelas asneiras que dizem e fazem, outros (nos quais me incluo) porque acham que já não há um pingo de lucidez à nossa volta.
Há que dar a volta a esta miséria de politiqueiros agarrados a favores partidários(colar cartazes,distribuir bandeirinhas,pedinchar aos empreiteiros os "Sacos-Azuis" p/financiar campanhas...).
E como dar essa volta?
Proponho que os lisboetas não votem em NENHUM CANDIDATO PARTIDÁRIO; VOTEM SÓ INDEPENDENTES!!!Estas depois podem formar uma coligação,o que significa várias cabeças a pensar,logo, mais ideias p/resolução dos problemas da Cidade.E,depois os vereadores dos partidos, para não fazer o frete de assistir só da bancada,começam a faltar sistemáticamente!!!Estão a ver a táctica:Lisboa vai ter uma grande oportunidade de se livrar dos partidos e vai ter a oportunidade de ver a diferença:se foram mais responsáveis/bons os partidos(claro que não,pois até ag só roubaram!)ou se os independentes.Estes pelos menos poderão ser a PROVA DUMA VISÃO INOVADORA e voltar a pôr Lisboa no 1ºLugar das cidades mais LINDAS da EUROPA.
Pto, não esqueçam:VOTEM SÓ INDEPENDENTES,perceberam o objectivo?Ver Lisboa a ser gerida por gente sem Amarras Políticas e livres de escumalha oportunista de partidos, Oh, como seria interessante ver essa malta toda a XUXAR no DEDO,já que lhes vão tirar a MAMA MUNICIPAL ahahaha...
Midarte.
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