O Diário de Notícias de João Marcelino e do sr. Oliveira dá hoje "voz" ao famoso engº António José Morais que "completou", com quatro cadeiras na UnI, o curso ao actual primeiro-ministro. Os jornalistas Licínio Lima e João Pedro Henriques foram os "perguntadores de serviço" e percebe-se que só perguntaram ao engº Morais o que ele quis que lhe perguntassem e que ele só respondeu ao que quis responder. Por dever profissional, ouvi-o dois dias seguidos, em 2001, e fiquei definitivamente esclarecido. É claro que o artigo tem momentos maravilhosos como este diálogo surrealista e que diz muito acerca do tipo de gente que nos pastoreia. Vale a pena comentar?
"P: E aí onde é que entra Armando Vara?
R: Eu era uma referência do PS em Lisboa. Tínhamos acabado de ganhar a concelhia. Foi no Altis que fui apresentado a Armando Vara. Ele já estava no Governo.
P:Como é que se torna assessor dele e depois director do GEPI, nomeado por ele?
R: Em 1995 eu tinha uma carreira política. Toda a gente falava de mim. Eu era a estrela emergente do PS em Lisboa. Um putativo candidato a ministro e não a director-geral. É natural que Armando Vara, quando precisou de um engenheiro, se tenha lembrado de mim."
R: Eu era uma referência do PS em Lisboa. Tínhamos acabado de ganhar a concelhia. Foi no Altis que fui apresentado a Armando Vara. Ele já estava no Governo.
P:Como é que se torna assessor dele e depois director do GEPI, nomeado por ele?
R: Em 1995 eu tinha uma carreira política. Toda a gente falava de mim. Eu era a estrela emergente do PS em Lisboa. Um putativo candidato a ministro e não a director-geral. É natural que Armando Vara, quando precisou de um engenheiro, se tenha lembrado de mim."
2 comentários:
Um espanto, de facto.
É mesmo UM ESPANTO: já nem têm vergonha de falar....já dizem tudo....
Eu não quero viver no meio desta ESCUMALHA.....Que é que faço??....
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