POST AO DIRECTOR

Podia ser uma "carta ao director", mas francamente não me apetece. José António Cerejo escreve hoje no Público isto. Muito bem. O decurso do tempo poderá ter "apagado" das respectivas edições online as seguintes notícias que "precisam" alguns dos dados constantes do texto de J.A.C:

- do hebdomadário Expresso do dia 4 de Agosto de 2001, da autoria de Graça Rosendo, "IGAI às voltas com "caso FPS" e "Instrutor quis ser substituído";

- do jornal Público do dia 30 de Agosto de 2001, da autoria de Nuno Sá Lourenço, "IGAI propôe arquivamento do inquérito à sede da FPS";

- do jornal "Diário de Notícias" de 5 de Agosto de 2001, a crónica "Faz de Conta" de Vasco Pulido Valente intitulada "Os donos".

Porquê isto? Por três razões. Tal como aconteceu com este blogger que, por acaso também tem um nome, ninguém deu grande importância a este post do dia 22 de Março de 2007. Depois, porque a primeira versão do relatório do inquérito alvo daquelas notícias propunha um processo disciplinar ao então director-geral do Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI (GEPI), eng.º António José Morais, e não o seu arquivamento posterior, que aconteceu em Agosto de 2001 e não em 2003, como refere J.A.C. no seu texto. Posteriormente, de facto, a IGAI terá realizado uma auditoria ao GEPI que terá fundamentado a substituição de Morais pelo então ministro Figueiredo Lopes. Finalmente eu sei "isto" apenas porque era "o inspector" mencionado nessas notícias e naquela crónica. Por causa delas, fui ouvido como testemunha num inquérito promovido pelo DIAP de Lisboa, em 2002, subordinado ao tema "violação do segredo de justiça" que, presumo, foi arquivado. É a primeira vez - o tempo entretanto decorrido já mo permite fazer - , desde que saí da IGAI, no dia 31 de Agosto de 2001, que escrevo publicamente sobre este tema. A primeira e a última.