30.5.09

UMA NOVA LEGITIMIDADE

«Perante a falência possível do Estado acusador algo terá de ser feito, e, embora a solução comporte riscos de justicialismo, é de encarar a hipótese de o Procurador-Geral da República passar a ser eleito directamente pelos cidadãos. Isso traria maior legitimidade, autonomia e unidade à acção da PGR.»

José Medeiros Ferreira, Correio da Manhã

10 comentários:

joshua disse...

ABSOLUTAMENTE DE ACORDO!!!!

provérbio muçulmano disse...

O problema não está em o PGR ser nomeado pelo PR sob proposta do Governo.


O problema está na "Escola de Atenas", chamada CEJ, na cultura judiciária dos seus docentes e discentes...

O problema está em muita dessa gente ter capturado lugares na Administração fazendo conta que branqueiam a actividade de funcionários e governantes, etc, etc.

O problema resolve-se com o regresso dos magistrados aos Tribunais!

Anónimo disse...

100% de acordo.Maria Jose Morgado era uma exelente escolha.Tem historia,Tem carisma e além disso era uma viragem ter uma mulher á frente de tal nobre cargo.

Nuno Castelo-Branco disse...

De acordo, até porque uma das falácias da república - 1ª, 2ª e 3ª - é fazer crer que os órgãos do poder são TODOS eleitos, o que consiste numa rotunda aldrabice, entre muitas outras.

Anónimo disse...

sempre que tive necessidade do estado português nuna o encontrei:
depois do desaparecimento da minha bolsa de estudo cedida pela Alemanha, em roma não me cedeu um dos 6 quartos disponíveis;
a magistratura nunca atendeu as minhas queixas e estive para ser preso quando testemunha;
depois da última revolução, as forças policiais e a magistratura
trataram-me com toda a indignidade (nem me ouviram quando me queixei de tentativas de homicidio);
apresentei 10projectos agroflorestais (aprovaram um mas não havia verba)
não tenho medico de família.
a lista é muitissimo mais completa.
PQP

radical livre

Blogue de Júlio de Magalhães disse...

A hipótese sugerida por Medeiros Ferreira é interessante embora, na prática, não saiba muito bem, e parece-me que ele também não, como poderia ser exequível. Mas constitui um contributo para a discussão do tema, já que a Justiça (no mais amplo sentido da palavra) anda pelas ruas da amargura.

JB disse...

Esta hipótese não tem pés, nem cabeça. - Paulo Gorjão

Importa-se de argumentar?

O que me parece claro é que o PGR devia ser nomeado pelo Presidente da República, na medida em que, assim sendo, se minimizavam os riscos de governamentalização da procuradoria. Aliás evidentes nos casos conhecidos, ditos mediáticos.

Unknown disse...

Julgo que a hipótese levantada se aplicaria melhor à designação do Provedor de Justiça. Mas então também seria necessário dar mais atribuições a esse cargo.

provérbio muçulmano disse...

A confusão e o ruído que vai nesta caixa de comentários é indiciadora não só do desconhecimento como funcionam as instituições da República, como da falta de cultura cívica e de cidadania que grassa por este povinho.

O experimentalismo proposto por Medeiros Ferreira obviamente que cai em saco roto, dada a manifesta ignorância destas vozes opinativas.

Chega de treinadores de bancada.

Afinal temos aquilo que merecemos.

Anónimo disse...

Que horror!!!!!!!!!!! isso seria assumir a potização e a partidarização do lugar de Procurador Geral da República.

Zé Povinho