19.5.09

É SÓ MESMO

Isso.

11 comentários:

Anónimo disse...

Penso que é necessário recorrer a considerações sobre proporcionalidade. O conteúdo da gravação é de longe mais grave do que a gravação em si. As pessoas acusadas de destruição de aviões de guerra no Reino Unido foram há uns anos ilibadas porque os aparelhos se destinavam a Timor Leste para os fins conhecidos.

carlos disse...

Mas então deixa-me cá pensar. Se o tal filme em que um inglês acusava 'alguém' de corrupção não contava, porque as imagens tinham sido gravadas ilicitamente, e se as gravações das aulas também são ilícitas, como se pode agora proceder disciplinarmente sobre a professora?

Anónimo disse...

Desta vez não concordo consigo. É evidente que em circunstâncias normais o gravador nunca deveria ser usado para gravar aulas ou qualquer outra reunião. Mas neste caso até é legítimo. Basta pensar que, se não tivesse sido usado, é provável que a professora ainda lhes estava a dar aulas.

Anónimo disse...

A Margarida Drenada deve ir já substituir a tia Cândida.O DVD já era prova e o Mota suspenso.

FNV disse...

Cara Daniela,

Ou seja, "o teu próximo que decida se te deve vigiar e denunciar".
Belo mundo.

Anónimo disse...

Mais. o "foge fatinha" não valeu porque não foi autorizada a gravação. Já em vias de aprovação a lei que leva por diante as tão reivindicadas aulas de educação sexual com distribuição de preservativos. Sendo esta aula tão intolerada pelos pais, vão aceitar as que ai vêm? E se, para efeitos de procedimento criminal, não servem as gravações não autorizadas, para procedimento disciplinar servem perfeitamente ao ponto de haver uma suspensão sumária? Quem é que põe ordem nisto?

Anónimo disse...

marinho pinto tem razão ao anunciar que há bandidos na sua profissão.
mas não basta é necessário correr com elesdo exercício profisional.
semanalmente ouço conversas de arrepiar. desconheço se os factos são verdadeiros. parece-me que correspondem ao estado de degradação cívica do que sobra do rectângulo.
a mais recente que ouvi refere escritório de advocacia, que desconheço, onde se lesa o fisco, branqueamentos vários, etc., defezas que se comemoram na forma de bacanais com louras russas fornecidas pela mafia local e se vendem as gravações video.
"-vai boi voando!
-qual é a cor!"

radical livre

Anónimo disse...

Caro FNJ: A pior parte de fazer comentários é quando as pessoas distorcem o que dizemos.
Não se trata de denunciar ou deixar de denunicar. Os miúdos tinham 12 anos! Diga-me sinceramente, acha que se não fosse pela gravação a professora teria sido suspensa? Acha que se não fosse pela gravação os restantes pais tinham conhecimento do que se passava naquelas aulas? Não disse que a rapariga fez o mais certo. Disse apenas que tendo em conta o comportamento da professora senão fosse a gravação o caso não tinha passado da cepa torta. Não foi o melhor método? Não claro que não. Mas isto só mostra que para alguuma coisa acontecer neste país é necessário chegar a estes extremos.

Anónimo disse...

Considero inaceitável esta propensão, cada vez mais difundida, de inverter o ónus da questão e tentar transformar as vítimas em réus.

Já há uns dias alguém acusava de delação quem apresentou queixa de sofrer pressões ilegítimas...

FNV disse...

Anónimo das 10:44,
Espero que um dia gravem uma conversa tua em que juras que hás-de fazer a folha ao teu chefe.
Depois agarra-te ao ónus e diz que te empurraram.

joshua disse...

Se desde há três anos havia incomodidade pela abordagem da docente, teria de haver uma actuação preliminar preventiva, moderadora e pedagógica por parte da Escola.

Quanto ao meio de prova, estou com Manuel António Pina, FNV e JG, sem retirar vírgula à gravidade denunciada. A fixação sexual, a abordagem desastrada, o Poder Asquerosamente Impositivo e Desmesurado, muito na linha grunha para com professores da iletrada Margarida da DREN, não permitem o cruzar de uma estrema perigosa, verdadeira Caixa de Pandora de todo o securitarismo, invasão, armadilha.

[Este disforme e disformizante Ministério da Educação enaugurou um Mal Maior que se manifesta em sucessão na cadeia da responsabilidade hierárquica do ensino: pressionados e chantageados até aos seus limites, a tensão repercute-se, frustra. Os últimos a pagar a Má Fé Persecutória do Docente instituída pelo ME podem ser precisamente pobres alunos e alunas 'indefesos', como estes.]