30.5.09

DIZ-ME COM QUEM NÃO FALAS E COM QUEM FALAS, DIR-TE-EI QUEM ÉS

«Estive dois anos e meio sem apresentar o "Jornal Nacional" e tem alguma graça ver que a estratégia do governo, na altura em que reapareci, passou por tentarem não dar importância a este jornal. Convidei ministros e o primeiro-ministro e descobri essa estratégia: ninguém aceitou os convites.»

Manuela Moura Guedes, i


Adenda: Com amigos destes...

7 comentários:

provérbio muçulmano disse...

Um I sem pinta.

João Gante disse...

Entende-se a atitude governamental. Não deve ser fácil enfrentar uma mulher mais homem que eles.

fado alexandrino. disse...

Peço desculpa, mas aquela afirmação é de um "narcisismo" que embota a inteligência da Dra. Manuela Guedes.

Ritinha disse...

Pode ser narcisa, jacinta, ou malmequer. Mas o pormenor de isso ser verdade não interessa nada?

Fernando Antolin disse...

Pois essa é que é a chatice,Ritinha,rosnam muito mas desmentidos...

JB disse...

A questão é muito simples: sem o jornal da TVI casos graves que misturam despesismo de milhões do dinheiro dos contribuintes, corrupção e tráfico de influências nunca teriam sido noticiados. Por essas investigações e independentemente de as mesmas depois não terem sequência em termos de sanção criminal ou política dos envolvidos está a TVI de parabéns. Pondo o interesse público da divulgação das investigações da TVI num dos pratos da balança e o eventual sensacionalismo com que as notícias são dadas no outro é indubitável que a balança pende a favor de Manuela Moura Guedes, uma das poucas pessoas que procura, de facto, fazer jornalismo em Portugal. O que explica o resto, ou seja, a contestação à TVI é o salazarismo português, habitualmente conivente com a corrupção e o tráfico de influências, bem como a estratégia bem sucedida deste governo na domesticação da sociedade civil e dos eleitores.

ATTO, VENº E OBGDO disse...

Contestar a forma, mas não a substãncia - é uma velha técnica retórica.

Daí que a intervenção formal devesse ser mais cuidada, para não deixar argumentos formais.

Quando se tem 1 ou 2 bons argumentos, esses bastam.
Quando se tem maus argumentos, usam--se todos, em manada

MMG, devia cuidar da forma para ser mais eficaz (e parecer imparcial.
Senão, dá armas ao "inimigo" e compromete a "Cauza"...