22.5.09

RASCA


Vital Moreira é um ersatz de Santos Silva. Marinho Pinto tornou-se num ersatz rasca de Vital Moreira e de Santos Silva. A Manuela Moura Guedes é uma jornalista que se portou à altura de uma senhora. Até quando é que a Ordem dos Advogados vai ter à frente dela alguém que não sabe, afinal, estar à altura das suas responsabilidades?

46 comentários:

MJ disse...

A Justiça bateu no fundo. Este é apenas mais um actor da tragédia em que aquela se transformou. Um horror!

Anónimo disse...

estou curioso para ver o que vão dizer os habituais defensores do grande líder, é que foi um grande frete o que marinho pinto acabou de fazer. vergonhoso.

commonsense disse...

Este bastonário é a vergonha dos advogados. Parece o Chavez.

Anónimo disse...

A Manuela Moura Guedes é uma mal educada. Por causa dela e da sua má educação, todo o efeito, da exclente investigação jornalistica que a TVI faz do caso Free Port p.ex, perde o seu efeito.

ana disse...

Lamentável é apoiar este tipo de jornalismo.
Tudo serve para justificar o ódio de estimação pelo PM?

Causídico envergonhado disse...

Como é que podemos continuar a ter uma peixeira como bastonário? Sem ofensa para as peixeiras, é claro...
Que vergonha!
Há que correr imediatamente com o energúmeno. Antes que a própria Ordem vá pela sarjeta.

Anónimo disse...

Achei-me tão constrangido, que mudei de canal. Do que vi, a Manuela esteve mal, e o Marinho pior. O país está crispado, qualquer encontro de opiniões é um risco. E a respopnsabilidade, claro, está onde sabemos. Semearam ventos, começam a ter a colheita. Este partido dito socialista arrasou o país; é urgente que nos livremos deste bando!

Anónimo disse...

Quando é que o João retira do blog a capa do livro com a foto do falso engenheiro? É que está a tornar-se difícil evitar o vómito, caramba!

Anónimo disse...

Na realidade, achei que estiveram os dois mal, mas MMG perdeu definitvamente a cabeça. Marinho Pinho não "joga com o baralho todo", e passou-se. MMG não soube gerir a situação e acabou a exceder-se e exagerar e perdeu toda a razão que poderia ter.

Anónimo disse...

O problema da MMG é não preceber que ninguém vê a TVI para saber as suas opiniões. Ela está lá para ler as noticias. Ainda não entendi como é que o VPV a atura, sempre a ser interrompido com graçolas patetas.

Anónimo disse...

pinto a tentar cantar de galo capão.
este proprietário da democracia é
a opinião.
o programa parecia
uma Senhora e o lateiro.

radical livre

Nuno Dias da Silva disse...

A «artilharia» pesada contra Sócrates foi mais fraca do que em outras ocasiões, mas nem por isso o Jornal das TVI das sextas-feiras deve ter tido menos audiência. Bem pelo contrário. A entrevista/peixeirada de «Maria Manuela» (sic) Moura Guedes a Marinho e Pinto foi um verdadeiro happening televisivo. Só faltou chegar à chapada. Fiel ao seu estilo, sem perguntas estruturadas e num registo atabalhoado, a entrevistadora apelidou o bastonário da Ordem dos Advogados de «bufo» e insinuou que o advogado estava com a defesa do Primeiro-Ministro no Caso «Freeport» a fazer um «frete» a José Sócrates. A Marinho saltou-lhe a tampa. O homem passou-se dos carretos e neutralizou o «rottweiller» da televisão portuguesa. Manuela ouviu o que muitos portugueses desejariam dizer-lhe na cara e não podem: «você não tem autoridade nenhuma para emitir juízos de valor acerca do que se passa na justiça» e «viola sistemáticamente o código deontológico dos jornalistas», foram alguns dos contra-ataques desferidos pelo bastonário. E continuou: «se você me quiser fazer uma entrevista decente eu estarei disponível, mas esta estação devia ter aqui uma jornalista decente e não alguém que deturpa constantemente as regras do jornalismo». Marinho igual a si próprio: excessivo, mas com razão na maior parte dos argumentos. Este telejornal das sextas é um case-study mundial.
Se já tinha poucos amigos, o advogado de Coimbra acaba de arranjar mais um inimigo, neste caso a TVI e a jornalista Moura Guedes. Não admiraria que a oposição interna ao bastonário unisse forças com o canal televisivo para uma campanha mediática com vista à sua rápida destituição da Ordem dos Advogados. Depois da monumental «esfrega» que levou esta noite, o «animal» ferido promete vingança.

caozito disse...

As denúncias do sr. Marinho Pinto, na qualidade de bastonário da Ordem dos Advogados, são "afirmações"/opiniões dignas, justas e legítimas (para ele), para o restabelecimento (se é que ainda é possível!?) da moral, dos bons costumes e da ética, na "estrumeira" em que chafurda a sociedade lusitana.

As denúncias da "Manela" Moura Guedes, segundo o sr. bastonário, são baboseiras vomitadas de mau jornalismo, com a finalidade de inquinar a democracia, perseguir e "atingir" a classe e a política do actual governo.

A 'delicada' grosseria com que o sr. bastonário se dirigiu à Senhora jornalista, apontando o indicador de "justiceiro", configura (muito) bem a falta de dignidade de quem representa instituições que mereciam, pelo menos, mais respeito.

esse.antonio disse...

Apenas uma palavra para classificar o comportamento do antigo jornalista e actual (por quanto tempo?) Bastonário: execrável.

JB disse...

Manuela Moura Guedes limitou-se a ser jornalista, algo a que as figuras do regime não estão habituadas e lhe levam a mal. Senão vejamos, a jornalista citou uma frase de Marinho Pinto em que este dizia que se os advogados não o quisessem à frente da Ordem deviam convocar uma assembleia e votar a sua demissão. Agora vem dizer exactamente o contrário, considerando tal convocatória ilegal. Marinho Pinto disse que os magistrados do MP que relataram as pressões a que foram sujeitos eram bufos (sic); Manuela Moura Guedes perguntou-lhe se ele era bufo por, entre outras coisas, denunciar advogados que alegadamente praticaram crimes ou um juiz-conselheiro alvo de um processo disciplinar que, aliás, foi arquivado por não se ter provado que tenha dito o que Marinho Pinto diz que ele disse. Ou seja, e para terminar quando haveria muito mais para dizer sobre a tristíssima figura do bastonário, Marinho Pinto foi desmascarado por MMG: a jornalista limitou-se a demonstrar que o homem fez carreira à custa de lançar lama para cima de toda a gente e que agora que já não lhe aturam a lata tem de fazer fretes ao governo à espera de uma eventual recompensa futura. Em suma, uma amostra do baixo nível de um protagonista com linguagem burgessa. Fico doente de pensar que os advogados deste país o terem preferido a pessoas íntegras como Menezes Leitão. É o que temos.

António P. Castro disse...

O comentador Nuno Dias da Silva não deve ter visto o mesmo que o resto dos espectadores...
É que Manuela Moura Guedes portou-se com toda a dignidade, enquanto o próximo futuro ex-bastonário Marinho Pinto foi uma desgraça em todos os sentidos.
Pode-se não gostar do estilo de jornalismo de MMG, mas interessava é que se dissesse onde, quando e como foi desmentida qualquer da notícias que o jornal televisivo que dirigido tem divulgado. Isso é que, até agora, não aconteceu - e o resto é conversa de socretinos e aparentados...

garganta funda.... disse...

Toda a gente já percebeu que Márinho Pinto não tem qualquer noção do cargo que ocupa e não passa dum pobre peão num jogo que ele não entra nem percebe.
Sr.Bastonário: sois um triste!

jg disse...

Cá estão os habituais comentadores de bancada.
Nenhum muda de opinião e todos reclamam a razão.

Anónimo disse...

A esfregona Sócretina ensopada em Lavax Marinho no seu melhor.A vergonha da Ordem dos Advogados transformada na Ordem dos Peixeiros Sócretinos.Corram com o Estafermo Senhores Advogados, Estafermo que recebe uma pipa de massa de todos os lados para vos enxovalhar.Bravo Manuela,Força,Continua.Os Portugueses estão contigo!

Anónimo disse...

O Marinho é um cabardolas que não teve coragem de dizer que a MMG só faz aquela espécie de telejornal pq é mulher do patrão!

João Narciso

MariaSantos disse...

Começa a ser assustador a quantidade de opiniões escondidas pela alçada do anonimato.
Será que já temos medo?
Pois parece-me, que o Dr. MP não tem.
Tem tido força para lançar para o debate público inúmeras situações que considera anti democráticas.
Não é a ele que compete denunciar cidadãos, mas sim casos que é o que tem habitualmente feito, e não me parece, como simples cidadã, que na sua grande maioria tenham caído em saco roto.
A jornalista em questão, vá-se lá saber porquê, tem lugar assegurado,à frente ou no back stage, faça ou diga as maiores barbaridades.
Será que no dito canal, não haverá também quem gostasse de fazer uma assembleia, para a senhora deixar de ocupar um lugar de chefia?
Já agora pergunto, onde estão os advogados que votaram em MP?
Saiu-lhes o tiro pela colatra, ou o Sr não anda a cumprir o programa, que o elegeu?
O que me parece, é da jeito parecer-se democrata, mas quando nos mexem no bolso, ou nas "vidinhas" já há muito estabelecidas, passamos a dizer mal e não temos coragem de mostrar o nome.

Anónimo disse...

Cara Maria

Aprenda a escrever. Agora vá ... e não volte a pecar.

fado alexandrino. disse...

Nuno Dias da Silva disse...

Assino por baixo, como agora está na moda dizer.
Diz outro comentador que MMG só dá noticias.
Tem razão, não se deve é confundir notícias com verdades.
Diz outro que não percebe como é que VPV a atura.
Tem razâo a dobrar.

Anónimo disse...

Eu sei que você costuma censurar os comentários que dizem mal de MMG, mas mesmo assim arrisco.
Só por ignorância ou qualquer indesvendável mistério se pode dizer que MMG é uma grande jornalista e que o jornal de 6ª feira da TVI é informação.Não chega ter carteira profissional para ser jornalista de corpo inteiro. É preciso ter ética e respeitar o código deontológico. Além do mais é peciso ter um bocadiho de educação e rspeito pelos telespectadores, porque nem todos os espectadores da TVI têm tenda na Feira do Relógio.
Marinho Pinto mostrou que não tem medo de dizer aquilo que metade dos portugueses pensa. Precisávamos de mais gente com coragem ( como aliás você aqui tantas vezes reclama, mas certamente só quando lhe convém...)para dizer as verdades.
Marinho Pinto disse-as e estou-lhe muito grato por isso.

joshua disse...

O servilismo bulldog do Ainda-Bastonário da OA à Situação teve a Manuela Moura Guedes que merece. E foi pouco.

Tornou-se ele odioso nas intervenções públicas e abominável no por quem toma partido. Pelos Fortes, contra a Verdade límpida da investigação jornalísitca e contra os factos consabidos na questão Freeport.

Pronuncia-se virginal e cinicamente nesta recém-sentença oportunística e obscenamente ultra-célere de Gonçalo Amaral com o qual os donos do Regime e o Casal Impune (Impunitário) ajustam contas.

Nunca deveria ter estado nem um minuto como BdOA. Nesta Legislatura, o País sai sistematicamente a perder com intérpretes destes.

Anónimo disse...

Não percebo como os comentários da Manuela só incomodam alguns quando muitos mais levam por tabela. Rendeiro, Portas, Cavaco, Valentim, Dias Loureiro, Isaltino, Oliveira e Costa, etc, etc. Há gente mais susceptível que outra... mas isso já é do domínio da psicologia Pavloviana. Bau... bau... bau...

Anónimo disse...

Marinho Pinto é um desalinhado (de certo modo como João Gonçalves) e não tem medo de dizer o que pensa. Tem muito mais a perder do que Manuela Moura Guedes, mulher do chefe. Vai ser corrido do cargo e não vai ser bonito de ver, que a 'monarquia' da classe não pode com o homem. Com isso o João Gonçalves não tem que se preocupar, nem vai ter que esperar muito.
Mas a verdade é que esteve em grande nível, não disse nada à senhora pior do que ela já lhe estava a dizer a ele, e bateu-a no seu (dela) próprio terreno, o único onde é possível enfrentá-la.
Penso que ganhou a admiração de muitos portugueses que o viam apenas como uma espécie de 'maluco' que dizia umas verdades.

Rui Queirós

Anónimo disse...

Quem neste momento está a esfregar as mãos é o Sócrates... Foi um momento lamentável por ambas as partes. Enfim, isto é a prova que o país vive um momento muito difícil e que poderá haver uma explosão muito devastadora na sociedade portuguesa. Não vejo luz ao fundo do túnel.

bA disse...

"um dia é da caça, outro do caçador" ou "Deus escreve direito por linhas tortas", Manuela Moura Guedes estava a pedi-las. Demasiado preocupada com a imagem descura o TPC e o resultado está à vista. É sempre uma tristeza quando abre a boca, chego a ter compaixão de VPV e vergonha do país, mais uma, em que uma pessoa impreparada está á frente de uma redacção. Independentemente do que se possa pensar/sentir por Marinho Pinto, o homem teve razão.

joshua disse...

Marinho confunde os portugueses. A admiração de muitos portugueses não vai para ele que continua uma espécie de 'maluco' que diz umas verdades espectaculosas atiradas ao ar sem nomes e sem consequências.

Se houve quem queimasse de generalizado desprestígio a classe dos 'professorezecos', Marinho faz o mesmo ou pior com o metano que bufa sobre a classe dos 'advogadozecos'. Ser tenaz mas consequente isso é que convinha. Já agora, ser isento também.

Anónimo disse...

Este parolo chama-se mesmo marinho "e" pinto ou o "e" é uma aquisição relativamente recente para aristocratizar a criatura?

Felizmente não sou advogado. Teria que pagar para uma "Ordem" com semelhante bicho à frente.

PC

JB (José Barros) disse...

Pergunto a alguns comentadores: que obrigações deontológicas foram violadas por MMG nesta ou noutras entrevistas ou telejornais? Como é evidente, nenhumas. O que se viu hoje foi muito claro: MMG repescou declarações antigas de Marinho Pinto em que o mesmo dizia que se afastaria caso os advogados convocassem uma assembleia para esse efeito e conseguissem os votos. Agora que eles se prestam a fazer isso mesmo, declara a referida assembleia ilegal. Também o que tem sido o seu mandato na Ordem é cristalino: o homem lança suspeitas sobre classes de pessoas, sejam elas magistrados, polícias ou advogados, sem em nenhum momento agir em conformidade e reportar ao Ministério Público o que sabe. Com o que lança lama sobre toda a gente, contribuindo para criar o quadro político em que a corrupção e tráfico de influências que diz condenar cresce e prospera. Por último, deturpa factos e achincalha pessoas concretas como quando se pronuncia sobre um processo disciplinar movido a um juiz-conselheiro em que, ao contrário do que Marinho Pinto disse publicamente, não ficou provado que tal juiz se tenha pronunciado sobre os seus colegas da maneira tornada pública pelo bastonário. Uma pessoa com uma linguagem burgessa, arrivista e que nitidamente apenas visa tratar da sua vidinha (daí os fretes políticos para os quais a Ordem é ilegitimamente usada e abusada) não pode continuar a representar os advogados. E não continuará por muito mais tempo. As últimas declarações são próprias de um defunto que como bom carreirista prepara o "aftermath". Que será evidentemente um tacho político ou um qualquer serviço jurídico contratado pelo governo quando sair.

Anónimo disse...

O problema não é a discussão entre o Bastonário e a MMG. Aquele foi entrevistado por causa do que se passa na OA. E, quanto a isso, o Bastonário revelou-se. Ele quer, pode e manda. Mostrou o que é. Este Senhor não serve para Bastonário porque, desde logo, lhe falta cultura democrática. Não se alteram regulamentos nas costas dos advogados. Não se trata a classe como ele tem feito. Acresce que este Senhor não tem provas dadas em coisa nenhuma. Limita-se a dizer umas coisas, por vezes certas, mas sempre ao nível da "conversa de café". É bom que se coloque o problema como deve ser colocado: o que ele pretende fazer na OA é legítimo e razoável? Não!
É isto que deve discutir-se.

joshua disse...

Síntese fabulosamente certeira, José Barros. O resto é cortina de fumo.

António P. Castro disse...

Como se o seu não chegasse, um tal Barbosa enxameia tudo quanto é blog alheio com o mais militante socretinismo.
Não admitindo ser contraditado, o que comprova o alto espírito democrático que o caracteriza, disse-me ainda há pouco, sem me conhecer, que não discutia jornalismo comigo, mas apenas "com quem sabe", e que "o papo" acabava ali - servindo-se, para tanto, do facto de ter a faca e o queijo na mão e tudo a ganhar com silenciar-me.
O que vale é que idade me trouxe paciência para suportar tanta prosápia.

Mani Pulite disse...

A MMG faz um trabalho sério,limpo,de interesse público e arriscado dizendo o que mais ninguém na Comunicação Social tem coragem para dizer.São as razões do sucesso do seu Jornal Nacional,o mais visto pelos Portugueses.Hoje portou-se como a Senhora que é perante um ser inqualificável cuja grosseria envergonha a instituição respeitável que é a Ordem dos Advogados.Este Marinho faz lembrar o Vale e Azevedo quando foi Presidente do Benfica.Tenho a impressão que vai ter o mesmo destino.

Anónimo disse...

Eu confesso que acho que estiveram os dois mal.

Contudo Marinho Pinto é cada vez mais um moço de fretes do governo. Escondedo-se por detrás da sua posse de justiceiro lá vai agarrando o tacho e defendendo o patrão.

O pior é que o faz de um modo ordinário completamente impróprio para o bastonário da Ordem dos Advogados.

Obviamente demito-o disse...

Ena tantos comentários. Elogiar um homem porque berrou mais grosso e mais alto que uma mulher que estava a fazer o seu trabalho, acho que é revelador de algumas coisas, especialmente deste país. Batem-lhe palmas porque queriam ser eles a estar lá, a dar o peito às balas para o premier Socretino no lugar do Marinho, à boa maneira soviética ou norte-coreana, como caixa de ressonância do engenheiro sanitário com as considerações sobre o que acham que é o bom ou mau jornalismo, como se alguém lhes tivesse pedido opinião. Basta que não aceitem subornos de Inglaterra pagos a tranches, ou cargos de confiança política na área da justiça no futuro, e já não é mau de todo. Bem, a avaliar pela amostra já não tenho muitas dúvidas que vão ser mais 4 anos disto, se obviamente a meio dos 4 anos não estalar uma Bela Vista a cada esquina, tempos des-interessantes estes.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Curiosamente, e no que toca a factos – e apenas a esses – o JN da TVI não tem sido atacado com consistência.

No entanto, o estilo insuportável de Manuela Moura Guedes faz com que se diga dela o mesmo que se diz de alguém que, embora com razão, desata a insultar e a agredir o adversário.

«Perdeu a razão ao fazê-lo» – diz-se.

E, na realidade, até pode não ter perdido a razão; simplesmente, a forma assumiu primazia sobre o conteúdo.

Ora, se com Marinho Pinto se passa o mesmo – com frequência -, imagine-se quando se juntam os dois!

Karocha disse...

Acho muita graça a essa Senhora anónima que manda vir com os anónimos!
Carlos tem razão "a forma assumiu primazia sobre o conteúdo"
Mas o Marinho, não podia estar à espera de outra coisa, depois de tudo o que tem feito e dito!
Nomes é que não...
No José portadaloja estão lá todos,uma vergonha, mais as fortunas que ganham.

António P. Castro disse...

Sr. Medina Ribeiro, não meta tudo no mesmo saco, táctica demasiado velha para poder ser tomada a sério.
Manuela MG faz um jornalismo combativo, mas assente em factos que ninguém até agora desmentiu. Ante a inominável grosseria de um burgesso, portou-se com uma dignidade exemplar.
O resto é areia atirada para os olhos, à boa maneira socretina que está a desgraçar este país.

Paulo Moura disse...

GRANDE MARINHO PINTO!!!! ADOREI A TAREIA QUE DEU NA MOURA GUEDES!!!
Mete nojo que uma estação de televisão tenha um jornal que é apresentado na base da demagogia!
Depois disto resta ao Moniz afastar a sua querida mulherzinha e remetê-la para a cozinha!

MariaSantos disse...

Caro anónimo das 11:52
Amofinou-se?
Também faz parte dos bem instalados?

Mostre-se, não se esconda e não ofenda... Fica-lhe mal!!!

Paulo Alencar disse...

Engraçado que o estilo de MMG só é mau quando o alvo são as vigarices do Engº.
Marinho Pinto portou-se como um capanga do gang socretino.

Unknown disse...

"Moço de frets do governo". Em cheio.
A este bastonário (homem de bando, se bem que tente aparentar todo o contrário), assenta como uma luva o provérbio: " Se queres ver o vilão,põe-lhe uma vara na mão".

joshua disse...

Mário Crespo no seu melhor:

O DESORDENADO

«António Marinho Pinto está para o PS de Sócrates como o estão Vitalino Canas, Augusto Santos Silva ou Pedro Silva Pereira. É um indefectível.

Tal como Sócrates, Marinho Pinto vê em tudo o que o prejudica uma urdidura de travestis do trabalho informativo. Tal como Sócrates, o Bastonário dos Advogados vê insultos nos factos com que é confrontado. E reage em disparatado ultraje e descontrolo, indigno de quem tem funções públicas.

Marinho Pinto na TVI foi tão sectário como Vitalino Canas ou Santos Silva e conseguiu o prodígio de ser mais grosseiro numa entrevista do que Sócrates foi na RTP e Pedro Silva Pereira na SIC. É obra. Marinho Pinto não tem atenuantes. Não trabalhou no Ministério do Ambiente de Sócrates e, que se saiba, não faz parte do seu núcleo duro.

É pois de supor que não esteja vinculado ao voto de obediência cega que tem levado os mais próximos de Sócrates à defesa do indefensável, à justificação do injustificável e a encontrar razão no irracional. Não tendo atenuantes, Marinho Pinto tem agravantes.

O Estado de direito delegou na Ordem dos Advogados importantes competências reguladoras de um exercício fundamental para a sociedade. O Bastonário tem que as exercer garantindo uma série de valores que lhe foram confiados pelos seus pares. O comportamento público do Bastonário sugere que ele está a cumprir uma bizarra agenda pessoal com um registo de regularidade na defesa apaixonada de José Sócrates e do PS.

O que provavelmente provocou em Marinho Pinto o seu lamentável paroxismo esbracejante em directo foi a dura comparação entre as suas denúncias sobre crimes de advogados e os denunciantes do Freeport. Se a denúncia de irregularidades na administração de bens públicos é um dever, a atoarda não concretizada é indigna.

O que o Bastonário da Ordem dos Advogados disse sobre o envolvimento dos seus pares nos crimes dos seus constituintes é o equivalente aos desabafos ébrios tipo: "são todos uns ladrões" ou "carrada de gatunos".

Elaborações interessantes e de bom-tom, se proferidas meio deitado num balcão de mármore entre torresmos e copos de três. Presumo que a Ordem dos Advogados não seja isso. Nem sirva de câmara de eco às teorias esotéricas do Bastonário de que a Casa Pia foi uma Cabala para decapitar o PS ou que o Freeport é uma urdidura politico-judicial-jornalistica. Se num caso, um asilo do Estado com crianças abusadas fala por si, no outro, um mega centro comercial paredes-meias com a Rede Natura, tem uma sonoridade tão estridente como o grito de flamingos desalojados.

A imagem que deu na TVI foi de um homem vítima de si próprio, dos seus excessos, do seu voluntarismo, das suas inseguranças e das suas incompetências. Marinho Pinto tentou mostrar que era o carrasco do mensageiro que tão más notícias tem trazido a José Sócrates.

Fê-lo vociferando uma caterva de insultos como se tivesse a procuração bastante passada pelo Primeiro Ministro para desencorajar e punir este jornalismo de pesquisa e denúncia que tantas e embaraçosas vezes tem andado à frente do inquérito judicial. E a verdade é que sem o jornalismo da TVI não havia "caso Freeport" e acabar com Manuela Moura Guedes não o vai fazer desaparecer.»