A cimeira ibero-americana teve uma espécie de prolongamento ao fim da tarde. Foi junto à Torre de Belém, já em versão euro-tropical com direito a foguetório e discursos. Tudo por causa da entrada em vigor do tratado de Lisboa. A Europa a sério esteve tipicamente ausente. Falo da França e da Alemanha, naturalmente. Mandaram o seu novo funcionário, aquele senhor belga que vai "presidir" a qualquer coisa no actual "quadro" institucional. De resto, foi apenas mais um pretexto frívolo para gastar dinheiro que nos custa cada vez mais caro. Amanhã Sócrates volta à realidade - da qual se quer ver rapidamente liberto - que aparentemente governa. No mês seguinte à sua maravilhosa "vitória" nas legislativas, o desemprego ultrapassou os dois dígitos. Soube-se ao mesmo tempo dos foguetes. Foguetes, afinal, de fim de festa.
16 comentários:
A festa continua neste blogue...
É, provavelmente, o fiscalista mais incensado pela opinião pública portuguesa e o mais requisitado pela comunicação social, para mandar alguns palpites sobre a situação do país.O seu discurso populista, cheio de lugares comuns e de boutades, agrada aos portugueses, que se revêem naquele estilo de Velho do Restelo.
À mesa de qualquer café, licenciados em economia e ciência política nas universidades do bota abaixo, tecem rasgados elogios a Medina Carreira apontando, acusadores, o caminho da desgraça, sem nada fazerem para melhorar a situação. Poucos deles recordarão que Medina Carreira , Bacharel em Engenharia Mecânica, já foi ministro das Finanças, e que o seu único acto para salvar o país da bancarrota, foi a negociação de um empréstimo com o pouco recomendável Fundo Monetário Internacional (FMI).
Numa situação de crise, Portugal não precisa de discursos catastrofistas. Necessita de gente que arregace as mangas, proponha soluções e, em vez de se deslumbrar com a popularidade perante as câmaras, trabalhe!
É o caso da personalidade que escolhi para figura da semana.
Postado por Carlos Barbosa de Oliveira às Segunda-feira, Novembro 30, 2009
Um pretexto frívolo para gastar dinheiro na auto-promoção da pessoa do todo podereso líder da companhia de teatro que dá pelo nome de "Governo", que já está na fase em que acredita mesmo em tudo o que diz, diga o que disser. Se ele não tem uma panca muito acentuada na mania das grandezas e da sua capacidade para guiar o mundo, é coisa que veremos.
com este pm não haverá
esperança -hope -die Hoffnung
de Evelyn De Morgan conheço o quadro
hope in a prison of dispair
Respeitinho, Dr. João Gonçalves. Respeitinho.
Está na hora!
ASS: O HOMEM DA ESQUINA
Amanhã Sócrates volta à quê?!?
No meio de tanto foguetório, retenho a posição do Brazil:
Segundo Lula da Silva - "se soubesse de antemão que se ia falar nas Honduras nem vinha".
A
Rui
A vaidade da corja política a isso obriga. Eles gostam muito destes acontecimentos, com despesas pagas pelo povo faminto, para conhecerem e se se tornarem conhecidos.
O imbecilmente chamado patriarca do socialismo, transformado por ele,por conveniência pessoal,em socialismo de merda, também deu, no seu tempo, um grande banquete no Brasil numa altura em que Portugal estava quase na bancarrota. Tal merdas alegou questões de dignidade.
Empresas a fechar, desemprego a subir em flecha, um número crescente de pessoas a recorrer ao Banco Alimentar - e estes tipos preocupados com a porcaria das Honduras e conversa fiada... Socorro!
Anónimos das 12:49PM:
O post que transcreve, de alguém que se especializou no ataque pessoal a tudo o que não seja socretino, mereceu-me "in loco" o seguinte comentário:
"Este post revela uma ignorância confrangedora.
Ponto um: o recurso ao FMI não foi uma decisão pessoal de Medina Carreira, mas do Governo presidido por Mário Soares; uma decisão patriótica, cuja oportunidade ninguém seriamente contesta.
Ponto dois: ao invés de insultar Medina Carreira, não seria mais útil contestar, com dados, as suas afirmações?"
Foi bonita a festa, pá...
só este post vale todo o respeito que tenho pelo P.dos P.
Questiono o Propretário do blogue àcerca da existência de um prémio para quem durante 6meses u trapassou 1000 visitas ao P. dos P?
De qualquer modo, Medina Carreira ao negociar um empréstimo com o FMI salvou , de facto, o país da bancarrota, ou não?
Parece que há outra autoridade em matéria de finanças públicas que corrobora as análises do Prof. Medina Carreira embora numa versão mais soft. Trata-se do Prof. Jacinto Nunes, antigo governador do BP no tempo da outra senhora e depois Ministro da Finanças de um governo coligação pós 25 de Abril. É curioso o seu livro "memórias dispersas" um homem dedicado à causa pública independentemente dos regimes. Coisa que não exite nesta maltosa que nos governa.
Anónimo das 12.49
Esqueceu-se de referir onde Medina Carreira obteve o bacharelato em Engenharia Mecânica.
De certeza que não foi naquela onde o aldrabão-mór e o seu camarada de diabruras obtiveram uns arremedos de licenciaturas.
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