15.4.11

"O PONTO EM QUE NÓS ESTAMOS"

Foi uma expressão utilizada pelo desejado Costa, de Lisboa, na "quadratura" de quinta à noite, sendo que Costa é, dos três, o único que é "fiel" ao seu extraordinário partido o que não deixa de ser uma "qualidade". Nenhum deles se riu porque se levam a sério como grandes buffons da comédia política caseira que são (parafraseado da rara felicidade das palavras "guerreiras"). Mas o "ponto em que nós estamos" é o que Strauss-Kahn desenhou perfeitamente (e não o corso carnavalesco da campanha) . «Um país não pode gastar mais do que aquilo que tem por muito tempo. Esse foi o caso de Portugal. Não me cabe a mim apontar o dedo a ninguém, mas Portugal tem que voltar a crescer seja de que maneira for.» É isto que era preciso "comentar" até 5 de Junho. Mas a vasta brigada da laracha televisiva prefere nunca sair da casa da porteira do seu condomínio fechado, entregando-se a bagatelas e a tagarelice. Continuem assim que vão longe.

8 comentários:

joshua disse...

Pacheco tem o vírus da deslealdade até à quinta casa. Um caso terminal.

Anónimo disse...

Então e que afirmou o PP? Não causa o menor escândalo?!

Carlos Dias Nunes disse...

Deprimente espectáculo! Se Costa é a miséria que se sabe - mero repetidor da cartilha socretina -, Pacheco e Xavier deixaram-se há muito enredar na auto-suficiência bacoca e daí não conseguem safar-se.
O problema é que, enquanto Costa já não engana ninguém, os outros dois, que o público continua a ligar ao PSD e ao CDS, são hoje bem mais perigosos que aquele. E é incalculável o mal que um e outro - sobretudo Pacheco - estão a fazer ao País e à democracia, como em breve se verá.

Blondewithaphd disse...

E por isso continuamos um "Portugal 'de' pequeninos"...

Cáustico disse...

Quando me empreguei pela primeira vez, tinha acabado de fazer dezoito anos. Filho de pais que nunca foram ricos, dei início à minha vida independente com todas as responsabilidades que a mesma acarretava. A experiência vivida no ambiente familiar levaram-me a estabelecer um princípio de que me não tenho afastado: salvo situações de carência alimentar ou necessidade de recuperação da saúde perdida, nunca gastar mais do que conseguisse ganhar.E também: do que conseguisse ganhar nem tudo gastar.
Sete décadas volvidas e observando o que se passa à minha volta, concluo que valeu a pena o respeito por tal princípio, as renúncias e os sacrificios que a sua observância impuseram.
Não fora a canalhice de quem, por força da ideologia que diz ter, arruinou defitivamente o país, poderia estar a gozar os meus tempos de velhice sem preocupações, a que julgo ter direito pelos meus 48 anos de trabalho árduo.

Anónimo disse...

Após 48 anos de Estado Novo, em 30 anos o mataram.

Anónimo disse...

Social-Comunas da merda. Durante o prec era so ocupações e cooperativas e isto é tudo nosso, com nacionalizações. Para a iniciativa privada zero que sao latifundiarios e fascistas. Agora Portugal nao tem produção, nao tem dinheiro.
De quem é a culpa?

Anónimo disse...

"Um país não pode gastar mais do que aquilo que tem por muito tempo. Esse foi o caso de Portugal."

Mas isso não é o que Medina Carreira diz há anos?