22.4.11

«POR SERIEDADE ENTENDO DUAS COISAS: SINCERIDADE E GRAVIDADE»


Até este já percebeu. «Nenhum regime político que emprega a mentira como método de governação (ou se limita a verdades convencionais) pode ter crédito na alma popular.»

5 comentários:

Anónimo disse...

Otelo sempre foi louco; mas como foi oficial de artilharia, e sabia matemática e física, a Lógica sempre esteve ao seu alcance. Parvo ou estúpido não se pode dizer que fosse; e ignorante também não. Louco sim; e delirante. Mas espontâneo e genuíno. A sua "Democracia Directa" (!), por ele apregoada nas décadas de 70 e 80, foi pifiamente esmagada pelas sondagens, pela publicidade, pela internet, pelas TV's privadas e seus programas-big-brother e pelas suas "Tardes da Júlia" com inquéritos e telefonemas a velhinhas sitiadas em 3ºs andares sem elevador.

Ass.: Besta Imunda

Cáustico disse...

Está a tornar-se habitual ver acérrimos adversários do Professor Oliveira Salazar, e outros nem tanto, virem agora para a praça pública tecer-lhe elogios.
Não é para admirar tal comportamento. Sabe-se que o ódio impede um raciocínio perfeito, pelos entraves que põe ao trabalho da mente. À medida que o ódio vai esmorecendo, vai sendo possível à mente actuar sem os entraves que condicionavam um trabalho perfeito e a aderência à verdade é quase imediata. Não me surpreende, por esta razão, certas mudanças de opinião.
O que não posso aceitar é que ainda persista, na mente de muita gente, Otelo incluído, uma ideia errada sobre o que era Salazar.
Salazar era, apesar da sua grande capacidade intelectual, da sua formação académica, um homem simples que amava o seu país. Mostrou quanto era patriota pela forma como governou e defendeu o país, sempre se alheando de manifestações de patriotismo bacoco e pedante, tão do agrado de políticos actuais que se apresentam com grande notoriedade pelas suas inúmeras práticas canalhas.
Onde estava a miopia política de Salazar? Na sua simplicidade, na sua honestidade, no método de trabalho que utilizou para libertar o país do caos em que outros o lançaram, na forma como entendia que os portugueses deviam viver em consequência dos minguados recursos existentes no país que tinham, e que não eram susceptíveis de proporcionar a realização de sonhos absurdos de quem primava por andar nas nuvens? Não se diz hoje, em consequência dos desvarios da canalha do socialismo de merda, que os portugueses andaram a viver acima das suas possibilidades? Não seria isso que Salazar queria evitar que acontecesse?
A abrilada e o que veio depois, mostraram bem a visão e a qualidade dos que lhe apontavam a miopia. Deixou os cofres do Estado bem abastecidos de ouro. Os que o criticavam e ainda criticam agora, quase acabaram com ele, transformaram o país num pântano e, numa demonstração de incapacidade, por falta da tal “miopia política”, puseram nas mãos do FMI a resolução da crise que provocaram.
Outro disparate é a afirmação de que Salazar impôs um fascismo à italiana. É caso para perguntar: Saberão os Otelos deste país o que foi o fascismo? Se sabem, são velhacos quando fazem semelhante acusação, se não sabem aconselho-os a lerem o livro de Maurice Duverger onde estão explicados todos os “ismos”. É uma perda de tempo útil pois evitará que voltem a proferir asneiras.
Salazar, não é demais repeti-lo, continuou uma ditadura imposta por Gomes da Costa e Carmona, porque a sua “miopia política” de há muito lhe dizia que o país só se salvaria se as quadrilhas de políticos fossem postas de lado. E com tal política salvou o país, libertou-o da porcaria feita pelos homens da primeira república.
Mas ditadura, que os Otelos deste país ponham bem firme nas suas cabeças, não é fascismo. Nem mesmo a existência duma censura prévia e duma polícia política possibilita a alguém a estultícia de a considerar fascismo. Censura também há agora. O que ainda não se sabe é se já haverá, bem encapotada, uma polícia política.
A palavra fascismo e, bem assim, a palavra socialismo, foram palavras muito utilizadas pelo chamado patriarca do socialismo de merda para arrebanhar pessoas incultas para o seu bando. A moda do fascismo, pelo que se vê, pegou, a do socialismo não, porque este, incapaz já de satisfazer os interesses do seu principal propagandista, foi por ele metido na gaveta.

MINA disse...

Tem o comentador das 5:27 razão em muitas das suas afirmações sobre Salazar.

Devo, contudo, salientar que, apesar das aparências, e tendo em conta o contexto da época e das circunstâncias (o homem nunca é só ele mas ele e as suas circunstâncias), Salazar, por muito que isso possa escandalizar alguns espíritos, foi também um socialista ou, pelo menos, esteve impregnado de um certo sentimento socializante (não marxista) que está patente em muitas das suas obras sociais, e que só não se aprofundou dadas as contingências da guerra colonial.

Esta é uma matéria interessante, ainda não estudada, e por isso aqui deixo um desafio aos estudiosos de Salazar: analisem esta faceta, e certamente ficarão surpreendidos.

Não me admiro, pois, que Otelo, que sempre se reclamou do socialismo, venha agora enaltecer o Mestre de Santa Comba.

Anónimo disse...

Isto só vai com uma Ditadura Militar ou com um regime nacional-bolchevista.

Tudo o resto é merda, relaxação, anti-patriotismo, vendedores de pátrias e de almas!

Anónimo disse...

Salazar era de Direita? Era!
Salazar tinha duas pernas? Tinha!
Salazar era inteligente? Era!
São factos, reconheciveis por qualquer pessoa com dois dedos de testa. Até o Otelo.Só acho é que já é tarde. Agora Portugal precisa é de dois homens inteligentes como Salazar mas em cada esquina.