22.4.11

RETRATO


De um futuro deputado na nação.

7 comentários:

Carlos disse...

«... canso-me da dor crescente de ver jovens promissores despedaçarem as suas legítimas esperanças de uma vida condigna na aridez de um país encurralado no muro maciço da irremediável incompetência de quem nos tem desgovernado.» Professor em duas universidades e escriba em 'três publicações de prestígio'

Presumo que nem as escritoras para tias que refere no «Contra a Literatice e Afins» escrevem merdas destas.

floribundus disse...

há excesso de deputados
50 já sobravam

não agradeço que se sacrifiquem tanto por mim

Anónimo disse...

Permita-me uma pergunta: Estes barões do PSD, que andam sempre a apelar ao consenso nacional, convergente, abrangente e universal não são os mesmos que nem conseguem ficar calados durante um mês e "e em consenso", para que o partido que lhes dá a visibilidade mediática possa sair reforçado das urnas? Se eles nem conseguem consenso num partido, isto é, se nem conseguem ser minimamente disciplinados e respeitadores da direção de um partido, que é o seu e que lhes dá a visibilidade que têm, por que razão PPCoelho deverá ouvir o que eles têm para dizer em relação às solução consensuais com quem nos atirou para a bancarrota?
Carlos Rodrigues

fado alexandrino. disse...

Num país (uma coisinha) tão pequenino como é que podemos inchar o ego.
Antes era estar na lista dos que iam ser vacinados com prioridade absoluta, não serviu para nada, agora é estar no manifesto do 77 (há-de chegar aos 77,000)e assim deixar de valer uma pevide.
Ser presidente do Oporto ou do Benfica é receita garantida mas os lugares estão preenchidos por séculos.
Um honoris causa é bom mas depois do Lula até eu vou ter um.
Uma comenda não vale o latão da mesma.
O que resta?
A Tribuna.
CAA fez muito bem, vai lindamente com o seu imponente porte nas entrevistas rápidas dos Passos Perdidos e os restaurantes das redondezas vão delirar.

Anónimo disse...

... por outro lado é certo que é preferível, para a deputação carneiral que venha a integrar qualquer lista de qualquer partido, um passado desconhecido e um currículum nulo; é até imperativo! Fora aquela quantidade certa de 1ªs e 2ªs figuras (os "cabeças de lista" e seus "vices") metidos na máquina, e dela vivendo, todos os outros devem ser caninamente fiéis. Para evitar surpresas. O que seria dos porjectos-lei e das votações se os deputados, além de se erguerem e sentarem, além de dizerem "presente" e "apoiado", além de comerem, defecarem e respirarem, também raciocinassem ?... Daí a necessidade partidária de pescar 'stoures' nos liceus (que vêem como um presente celestial o ordenado de deputado), ou jovens mal-saídos de universidades - maioritariamente privadas - de nomes palhaçamente heróicos e lusos (Internacional, Independente, Lusófona, Lusíada, etc, etc, etc). A "independência" na deputação-listada (parece um tipo de texugo...) é apenas um adorno e uma falácia atirada para cima do potencial eleitor - esbarrondado pelas prestações do televisor de plasma. Os salamaleques parlamentares aos profissionais! Por profissionais entenda-se sobretudo tipos que jamais criaram uma empresa, um negócio, que jamais lutaram no mercado e na vida pelos seus próprios meios, que jamais criaram algo, que jamais abriram o seu escritoriozinho-de-advogados sem clientela já assegurada, que jamais tiveram de pagar a empregados e que jamais produziram ou exportaram algo. Depois, muitas vezes, é deste exército de funcionários políticos que são escolhidos os ministros.
Estão já de facto nas listas alguns professores; principalmente professores de Direito (e até actrizes) com cátedra assegurada no Estado; ou seja: gente que nada sabe fazer.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Entrou para o partido, ainda menino do liceu.
Formou-se em ciências políticas, e tem sido sempre a subir, até Vice Presidente do PSD!
Nunca fez ponta dum corno na vida, mas percebe de tudo, como se vê pelo currículo:
- Consultor da Sociedade Barrocas, Sarmento e Neves (sociedade de advogados);
- Consultor da Roff (consultores de gestão?);
- Consultor da GIBB - Portugal (consultores de engenharia);
- Corrector da Euromedics (fornecimento de cuidados de saúde de financiamento privado para o sector público);
- Administrador Executivo da Fineterc (produção de energia).

Dizem as más línguas que o partido não tem programa eleitoral? Mentira!
O programa do PSD está escrito no curriculum do vice presidente:
- Fazer lobby para as empresas que o suportam, promovem e subornam, em contratos ruinosos para o Estado;
- Desmantelar a capacidade fiscalizadora do Estado;
- Privatizar tudo o que for rentável;
- Privatizar e subsidiar tudo o que não for rentável.

É o programa do "arco da corrupção".

Anónimo disse...

"e os restaurantes das redondezas vão delirar"

lol nem mais! agora imagine-o junto com ao grande tramontano Viegas a almoçarem... não, não imagine, ou ainda tem pesadelos